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27 de dez. de 2010

Recursos ópticos dão independência a bebês e crianças com baixa visão

Saúde. Equipe multidisciplinar da Santa Casa de São Paulo ensina pessoas com deficiência visual a aproveitarem ao máximo suas capacidades; com estratégias para driblar o problema, elas frequentam a escola, estudam, brincam e desenvolvem autonomia

26 de dezembro de 2010 | 0h 00

O celular de Paulo Cesar de Souza toca sem parar. Ele tem uma rotina agitada para um jovem de 27 anos. É pai solteiro, presidente de ONG, editor de um jornal online e estudante de Direito. Quando o telefone chama, o rapaz quase cola o aparelho no rosto para enxergar o número de quem está ligando. Vítima de toxoplasmose congênita, é cego de um olho e tem apenas 30% de visão no outro.

Werther Santana/AE
Werther Santana/AE
Aprendizado. A menina Raissa, de 1 ano e 4 meses, durante sessão de estimulação visual com a mãe, na Santa Casa

"Conheço pessoas que enxergam o mesmo tanto que eu, mas nem saem de casa sozinhas. Dependem dos pais para tudo." Paulo tem um escritório. Presta serviço para empresas como consultor de risco e fraudes. Já trabalhou nos Correios, Tribunal de Justiça e Ministério Público. Foi dono de loja na Galeria do Rock.

Paulo teve sorte. Seu pai não se conformou quando os médicos disseram que ele, então com 2 meses, não seria uma "criança normal". Quando fez 1 ano, foi encaminhado para o Setor de Visão Subnormal da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, onde há um programa para ensinar crianças a tirar o máximo proveito da pouca visão que possuem.

A equipe atende mais de 300 crianças por ano. Muitas chegam ainda bebês, como Raissa Barbosa, atropelada quando tinha 1 mês e passeava com a mãe na calçada. Seus olhos são perfeitos, mas, por causa do trauma, seu cérebro perdeu a capacidade de interpretar as imagens.

Desde os 6 meses, Raissa faz sessões semanais de fisioterapia para estimular a visão e as funções motoras. Hoje, com 1 ano e 4 meses, senta com apoio e controla melhor a cabeça. Sua capacidade visual também melhorou.

"Bebês como Raissa precisam de ajuda para aprender a brincar e a interagir", explica a fisioterapeuta e psicopedagoga Ana Lucia Pascali. "Orientamos a mãe a se aproximar sempre que falar com a criança, para que ela possa perceber seu rosto. Isso melhora a capacidade de fixar a visão."

A intervenção precoce também ajuda a prevenir dificuldade de sociabilização, atraso na fala e no desenvolvimento motor e intelectual, diz a fisioterapeuta Luciana Cardoso.

Há vários graus de visão subnormal (mais informações nesta pág.). O tipo de Raissa é o mais grave, mas como a habilidade de enxergar é desenvolvida nos cinco primeiros anos de vida, ela tem chance de melhorar.

Treino. À medida que a criança cresce e se aproxima da idade escolar, é treinada a usar recursos como a telelupa, espécie de telescópio cuja capacidade de aumento é adaptada à necessidade de cada paciente. "Para acompanhar as aulas, ela tem de aprender a localizar o ponto onde deve fixar a visão, acertar o foco com agilidade e mudar de lugar para fazer a leitura", explica a oftalmologista Giceli Rodrigues, chefe do Setor de Visão Subnomal.

Quando a criança está apta, recebe a prescrição para comprar o aparelho, que custa R$ 400. Para as famílias que não conseguem arcar com os custos, como a de Roque Júnior Teixeira, de 7 anos, a equipe busca doações.

Roque está na 1.ª série do ensino fundamental e domina a telelupa há dois anos. Portador de aniridia, doença genética caracterizada pela falta da íris, aos 5 meses ele usava óculos com 12 graus para correção de hipermetropia. Hoje, as lentes têm 1 grau e sua vida é como a de qualquer garoto: anda de bicicleta, joga bolinha de gude e assiste à televisão com rosto colado na tela.

Na escola, ele senta perto da lousa e usa materiais adaptados, como cadernos com linhas mais grossas e largas, lápis com ponta maior e uma prancha para apoiar o livro e aproximá-lo da vista.

"Tem gente que acha que essa proximidade do caderno ou da tela do computador pode prejudicar ainda mais a vista, mas é um engano", explica Giceli. A equipe explica como os professores podem ajudar. "A deficiência não pode ser fator de exclusão. A pessoa deve ir à escola, à faculdade, trabalhar, ter vida social e ser independente", diz a médica.

Paulo está conquistando esses objetivos. Hoje vai à Santa Casa duas vezes por ano para consultas de rotina. "São os mesmos médicos que me atendiam quando eu era criança. Na época, eram estagiários e hoje cada um é chefe do seu setor. Batem o olho e sabem quem sou eu."

FONTE: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101226/not_imp658260,0.php

VISÃO SUBNORMAL – PERGUNTAS E RESPOSTAS

• Como determinar a porcentagem da visão?

A VISÃO é uma soma de várias funções visuais: ACUIDADE VISUAL, CAMPO VISUAL, VISÃO CROMÁTICA (visão para cores), ESTEREOPSIA (percepção de profundidade) e outras. Quando se falava em porcentagem de visão, a referência era com relação a agudeza visual que é o exame clássico de ver letras ou desenhos a uma determinada distância. Dependendo da patologia, a pessoa portadora de visão subnormal pode ter uma baixa acuidade visual e se tiver um campo visual reduzido, terá dificuldade na de ambulação. Por isso não é possível que considerem a primeiro exemplo como uma porcentagem baixa de visão e o segundo com uma porcentagem alta.

• Faz mal ver televisão de perto?

Não há nenhuma prova científica que possa afirmar que a emissão de raios catódicos pela TV possa trazer algum dano ao globo ocular. É comum este tipo de queixa com crianças no atendimento oftalmológico no dia a dia e na maioria das vezes não se encontra nenhuma patologia. Além da indicação do exame oftalmológico, é bom ressaltar a importância de que nos casos de visão subnormal, a magnificação obtida pela pouca distância faz a diferença para ver melhor e serve como ESTIMULAÇÃO VISUAL quando necessário. Apesar dos palpites de que faz mal, não há contra-indicação para ver TELEVISÃO de perto.

• A partir de que idade, a pessoa que tenha algum problema visual, deverá ser submetida a uma avaliação de Visão Subnormal?

Desde o nascimento. Nasceu de um recém nato prematuro, ou que tenha tido algum sofrimento no parto (ver GRAVIDEZ), ou que haja a constatação de algum dano ocular por infecção ou outra causa, deverá ser submetido após a avaliação oftalmológica e avaliação de visão Subnormal. No caso de um recém nato ou uma criança de baixa idade, poderá ser indicada a ESTIMULAÇÃO VISUAL precoce.

• Com que visão deve-se procurar atendimento de Visão Subnormal?

Se após a avaliação oftalmológica, a VISÃO com a melhor correção ótica (ÓCULOS, LENTE DE CONTATO) não puder melhorar com algum tratamento clínico ou cirúrgico e se isso impedir a pessoa de fazer uma determinada atividade, considera-se que a funcionalidade de Visão está diminuída e neste caso há a indicação de fazer a avaliação de Visão Subnormal para determinar a possibilidade de algum RECURSO ÓTICO a ser utilizado.

• Um portador de Retinose Pigmentar teria algum recurso de Visão Subnormal que lhe permitisse dirigir?

A RETINOSE PIGMENTAR leva a uma diminuição progressiva do CAMPO VISUAL. Dependendo do acometimento do campo visual, e no momento não se dispõe de RECURSO ÓTICO que possa aumentá-lo para permitir a prática de direção, pois a mesma exige um campo visual amplo.

• Uma criança que apresenta lesão de mácula, pois a mãe na gravidez contraiu Toxoplasmose. Teria algum tipo de tratamento para ela?

A TOXOPLASMOSE congênita (ver GRAVIDEZ) quando acomete só a MÁCULA, produz uma cicatriz, que impede a VISÃO CENTRAL (ver ESQUEMA) que é responsável pela visão de detalhes (leitura, etc....). Até o momento não se dispõe de um tratamento para remover cicatriz e substituí-la por tecido saudável. Esta condição costuma ser estável e permita uma boa funcionalidade de visão. Nestes casos a Visão Subnormal poderá ajudá-lo a ter uma qualidade de Visão funcional melhor.

• Caso um idoso apresente baixa de visão recente por ter contraído degeneração macular senil há indicação para Visão Subnormal?

A DEGENERAÇÃO MACULAR (ver MÁCULA) relacionada a idade é a maior causa de deficiência visual adquirida no mundo, em pessoas acima de 60 anos. Dependendo do tipo (com ou sem neovascularização subretiniana) e da área atingida, os RECURSOS ÓTICOS de visão subnormal podem ser úteis para uma melhor performance visual.

• A avaliação de Visão Subnormal está indicada para pacientes com Diabetes?

A Visão Subnormal está indicada para qualquer caso em que a pessoa não consiga uma boa funcionalidade de visão com os recursos óticos convencionais (ÓCULOS, LENTE DE CONTATO). Faz-se necessário a avaliação oftalmológica e o tratamento indicado. No caso de DIABETES, a pessoa deverá manter um bom controle clínico e ter avaliação constante de Retinopatia Diabética (ver RETINA). Uma vez definido e controlado o estágio de patologia de base, a pessoa estará apta para a avaliação de Visão Subnormal.

• Os recursos de Visão Subnormal são raros?

Alguns sim, outros não. Atualmente dispõe-se de alguns RECURSOS fabricados no Brasil. Alguns dos recursos importados são mais acessíveis hoje do que há alguns anos atrás. O mais importante é que o paciente seja avaliado e junto com a prescrição dos recursos, independente de eles serem adquiridos ou não, serão feitas as recomendações para otimizar a funcionalidade da visão independente de recursos.

• A Visão Subnormal se baseia somente na prescrição de lentes especiais?

Não. Pode se dispor de RECURSOS ÓTICOS, não óticos, tecnológicos e não visuais. A uma pessoa que tenha dificuldade de deambular por apresentar um CAMPO VISUAL reduzido, poderia ser sugerido “Orientação e Mobilidade” que permitirá autonomia na deambulação. O uso de boné e protetores laterais no caso de pessoas albinas, diminui o desconforto com a luz. Outras orientações como reforçar o contraste, sentar próximo ao quadro, xerox ampliada também não dependem de recursos óticos.



FONTE: http://www.ibc.gov.br/?itemid=124

13 de dez. de 2010

EXERCÍCIOS PARA ENXERGAR MELHOR

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Fisioterapia ocular pode ajudar quem sofre de certos problemas de vista. Tratamento ainda é pouco difundido no RN
Erta Souza // ertasouza.rn@dabr.com.br

Técnica ainda pouco conhecida de grande parte da população, a fisioterapia ocular (isso mesmo, exercícios para os olhos!) tem ajudado muitas pessoas a progredir visualmente em diversos transtornos visuais como hipermetropia e doenças como catarata. A fisiterapia ocular também é utilizada nos pacientes que têm visão subnormal - aquela que não está dentro da normalidade e não é usada pelos dois olhos (binocular). Embora seja mais utilizada na melhoria de doenças e distúrbios visuais, a prática também é usada para corrigir falhas na visão das pessoas que usam excessivamente o computador, a televisão ou o vídeo game. Apesar da demanda crescente, o Rio Grande do Norte ainda não conta com profissionais específicos na área.


O menino Pedro, de um ano e 10 meses, já teve seu grau reduzido após seis meses de sessões Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação/D.A Press
Com o objetivo de estimular o progresso neuropsicomotor de crianças portadoras de Sindrome de Down e vítimas de paralisia cerebral, a fisioterapeuta especialista em desenvolvimento infantil, adolescência e aprendizagem, Dione Macêdo Pinheiro de Brito, iniciou há mais de 10 anos a estimulação visual em crianças através de técnicas da fisioterapia ocular. Como os resultados surtiram o efeito esperado, a fisioterapeuta sentiu a necessidade de cada vez mais aprimorar o conhecimento através de cursos e congressos específicos na área de visão subnormal.

Dione conta que apesar de ser composta de exercícios simples, a estimulação visual deve ser recomendada por um ofatalmologista. "Fazemos os exercícios com objetos coloridos, com alto constraste de cores, luminosos ou iluminados", explica. Além da estimulação com a especialista na clínica, a criança deve fazer os exercícios em casa junto com a família que nesses casos tem uma grande importância na recuperação dos "pequenos".

Mesmo nos casos de doenças em que a estimulação visual é apenas "complemento" do tratamento neuropsicomotor, a fisioterapeuta tem notado uma melhora significativa no desenvolvimento infantil. Nos casos em que a estimulação visual está entre as principais alternativas de tratamento das crianças com algum tipo de dificuldade visual, os exercícios devem ser feitos com mais rigor pelos pais. O estrabismo, falta de paralelismo entre os olhos, é o caso mais comum, segundo a fisoterapeuta Dione Macêdo. Ela explica que nesses tipo de desvio é comum ocorrer a ambliopia, o cérebro selecionar apenas a imagem do melhor olho, ocasionando o descarte das imagens do outro, chamado popularmente de "olho preguiçoso". "Muitos pais ficam em dúvida se os filhos estão ou não estrábicos quando ainda são bebês, por isso o recomendado é procurar um oftalmologista quando a criança completar dois meses", disse.

Edição de domingo, 12 de dezembro de 2010

FONTE: http://www.diariodenatal.com.br/2010/12/12/cidades1_0.php
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30 de nov. de 2010

Olhos - Eles refletem várias doenças



Com o tema:

Mais do que indiscretamente dizerem o que sentimos, os olhos podem contribuir no diagnóstico e acompanhamento médico de várias doenças.

Dor de cabeça, visão embaçada, enxergar estrelas em plena luz do dia, dificuldade de foco, olhos vermelhos e ardência são sintomas que levam a maioria das pessoas ao oftalmologista. O que poucos sabem é que o exame de fundo de olho mapeia todo o organismo e pode até salvar vidas.

De acordo com o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, muitas doenças aparecem no fundo do olho, região que fica entre o cristalino (lente dos olhos responsável pelo foco) e a retina (membrana receptora das imagens). Ele explica que o exame completo é feito com a pupila dilatada e uma lente que aumenta diversas vezes o nervo óptico, retina e vasos.

O procedimento detecta distúrbios oculares e sistêmicos. Não é preventivo, comenta, porque a doença já está instalada, mas permite controlar sua evolução. É o caso da hipertensão arterial, diabetes, doenças reumáticas, tuberculose, toxoplasmose, lepra, Aids, e até tumores intracranianos que muitas vezes se manifestam primeiro nos olhos.

O especialista diz que é muito comum o clínico geral encaminhar um paciente diabético ao oftalmologista. Isso porque, através das informações sobre vasos e artérias oculares contidas no relatório do exame de fundo de olho, o clínico pode saber como está funcionando o rim do paciente, além de controlar o nível de glicose no sangue.

Sinais visuais

Queiroz Neto afirma que as doenças sistêmicas dão sinais ao portador que indicam urgência de exame médico para evitar maiores complicações.

Os principais sinais são:

• Pupila contraída: Indica uveite, inflamação da uvéa que é formada pela íris, corpo ciliar e coróide. Pode levar à cegueira se não for tratada. Resulta de toxoplasmose, doenças reumáticas auto-imunes, herpes, tuberculose, lepra ou certos tipos de leucemia.

• Pupila dilatada: Pode estar relacionada a tumores, glaucoma, trauma, doenças do sistema nervoso central.

• Visão dupla: Pode apontar presença de tumor intracraniano, acidentes vasculares centrais, traumas e hiperglicemia.

• Olhos saltados e inchaço: São sinais, principalmente, de distúrbios da tireóide.

• Mudança na cor dos olhos: É causada por medicamentos ou inflamações oculares.

• Cegueira momentânea: Indica tumor intracraniano, má circulação no cérebro ou arritmia cardíaca.

• Visão borrada: Pode sinalizar diabetes, sangramento ocular, inflamação, hipertensão arterial.

• Olho seco: A falta de lágrima pode ser causada por disfunções hormonais, menopausa e até Síndrome de Sjogren, uma doença reumática crônica.

Dor de cabeça e visão

O especialista explica que a dor de cabeça relacionada à falta de óculos geralmente aparece no final do dia e pode indicar a chegada da presbiopia ou vista cansada para quem passou dos 40 anos.

Também pode atingir, ressalta, quem não atualiza os óculos há mais de um ano e tem instabilidade refrativa, ou portadores de grande diferença de acuidade visual entre os olhos.

Pessoas que têm enxaqueca freqüente e não pertencem a estes grupos, alerta, correm o risco de ter aumento na escavação do disco óptico que leva ao glaucoma ou neuropatia óptica isquêmica causada pela contração dos vasos oculares.

Estresse

O aumento da produção de cortisol, hormônio relacionado ao estresse, enfraquece a musculatura ciliar que é responsável pela capacidade de focar e desfocar do cristalino, chamada de acomodação pela oftalmologia.

No trabalho, ressalta Queiroz Neto, o comprometimento da acomodação reduz a produtividade e predispõe a acidentes. O estresse, comenta, também pode induzir ao acúmulo de líquido entre as camadas da retina, causando visão distorcida na região central, hipermetropia induzida e metamorfopsia (tortuosidade das letras) temporária e até permanente.

Para relaxar os olhos as dicas do médico são:

• Olhe para o infinito por 30 segundos a cada duas horas de trabalho.

• Movimente os olhos para cima, para baixo, à esquerda e à direita.

• Faça movimentos circulares com os olhos para a esquerda e para a direita.

(*) Com LDC Comunicação

Fonte: http://www.brpress.net/educacao.asp?cod=762

27 de nov. de 2010

Lupa eletrônica da USP aumenta imagem em 40 vezes para deficientes visuais



O Brasil tem cerca de 4 milhões de deficientes visuais, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Estima-se que três em cada quatro apresentem visão subnormal, ou seja, enxergam em um campo de visão entre 5% e 30% do normal.

Pessoas com baixa visão ou visão subnormal apresentam sérias dificuldades para os afazeres habituais, mesmo após tratamento ou correção dos erros refrativos comuns com o uso de óculos, lentes de contato ou implante de lentes intraoculares.

Pesquisadores da Bonavision Auxílios Ópticos, empresa instalada no Centro de Inovação, Empreededorismo e Tecnologia (Cietec) da Universidade de São Paulo (USP), acabam de lançar uma lupa eletrônica para leitura destinada a pessoas com deficiências visuais graves, com visão inferior a 5%.

O produto é o terceiro lançado pela empresa. O primeiro, em 2008, foi uma lupa especial para leitura, que amplia textos em cinco vezes e diminui as distorções, permitindo a visualização das palavras. Em 2009, os pesquisadores lançaram uma prancha de leitura acoplada à lupa.

“A partir da prancha, incorporamos uma nova tecnologia, que foi a câmera de vídeo, colocada no local em que estava uma lente óptica. Conectada a uma televisão de 20 polegadas, a câmara possibilita um aumento da imagem de seis vezes (com a lente) para 40 vezes”, disse José Américo Bonatti, pesquisador da Clínica Oftalmológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e um dos diretores da Bonavision, à Agência Fapesp .

Além de permitir a leitura da palavra inteira na linha, uma das vantagens da lupa eletrônica é o conforto. “É o dispositivo disponível no mercado que permite ao usuário ler sentado no sofá ou na cama, sem adaptações, não precisando de cadeira e mesa”, explicou Bonatti.

“A luz ambiente necessária é mínima. A câmara é de alta sensibilidade e tem controle automático de iluminação, mantendo a imagem na tela da TV uniforme e confortável”, afirmou.

Outro aspecto de destaque é a portabilidade. “Por não ter tela própria, o usuário pode levar para qualquer lugar onde seja possível acoplar o equipamento a uma televisão”, disse.

A câmara desliza em um trilho de prancha de leitura. Para mudar de linha, é só movimentar o trilho para cima ou para baixo. “Por isso, a lupa pode ser manipulada também por pessoas com problemas motores, como portadores de Parkinson, uma vez que os tremores não afetam a movimentação da câmara no trilho metálico”, destacou o pesquisador.

Existem atualmente no mercado, segundo Bonatti, dois tipos de lupas eletrônicas: “câmara-mouse” e “bandeja móvel”, que apresentam algumas limitações.

“A câmara-mouse, que pode ter tela própria portátil ou não, apresenta estabilidade dificultada, caso o usuário tenha problemas motores. Já a bandeja-móvel, que também pode ter tela própria ou não, exige grande treinamento e coordenação motora, pois a bandeja se move facilmente ao menor movimento das mãos”, afirmou.

Segundo Bonatti, a lupa eletrônica se diferencia dos equipamentos do mercado porque pode ser usada com treinamento mínimo, além de trazer mais conforto e ergonomia. “O preço desse novo produto é de R$ 1,8 mil, ao passo que um modelo importado está na faixa de R$ 5 mil”, comparou.

Além do uso para deficientes visuais, o produto está sendo testado para outras aplicações, tanto técnicas quanto didáticas. “A lupa pode ser utilizada para ver detalhes de um lote de produção em circuito eletrônico e também na área de geologia, por exemplo", enumerou Bonatti.

O produto poderia também ser aplicado no ensino. “Com a ajuda de uma tela grande, muitos detalhes captados poderiam ser vistos em sala de aula. Caso não haja laboratórios na escola, a lupa eletrônica pode ser um recurso pedagógico importante”, sugeriu o pesquisador da USP.

Fonte: Estadão

FONTE: http://www.vejam.com.br/node/376

Tratamento com células-tronco recupera a visão de pacientes

Cientistas do Centro de Medicina Regenerativa Stefano Ferrari, em Modena, conseguiram, pela primeira vez, a partir da aplicação de células-tronco, recuperar a visão de dezenas de pacientes que sofreram danos graves nos olhos, devido a lesões causadas por queimaduras de produtos químicos. Em 107 olhos tratados, 82 voltaram a enxergar e 14 tiveram um benefício parcial. E os efeitos do tratamento já duram dez anos. Os dados foram publicados na revista científica "New England Jounal of Medicine". O tratamento foi bem sucedido em quase 77% dos 112 voluntários, e agora eles enxergam bem novamente. Alguns precisaram de mais de um implante de células-tronco na córnea. Um dos participantes, de 80 anos, sofreu a lesão quando tinha apenas 8 anos. A equipe usou células-tronco retiradas do limbo (membrana situada entre a córnea e a esclera, parte branca do olho) do olho saudável do paciente, que foram cultivadas em laboratório e enxertadas no olho doente para estimular a regeneração da córnea destruída.

Fonte: Extra

FONTE: http://www.vejam.com.br/node/378

Cada vez mais adultos apresentam Síndrome da Visão do Computador.

Uma distância média, como mostra reportagem publicada no "The Wall Street Journal"´. Cerca de 80% dos adultos passam mais de três horas por dia em frente ao computador. Outros ainda usam notebooks, smartphones, videogames portáteis e tablets como o iPad, e estão exigindo cada vez mais da visão.

O oftalmologista americano Jeffrey Anshel, presidente da Corporate Vision Consulting, alerta que o excesso de informação e de novas tecnologias está piorando nossa visão.

Um número crescente de americanos tem procurado os consultórios com queixas típicas da síndrome da visão do computador, caracterizada por dores de cabeça, vista embaçada, cansaço ocular e dores no pescoço. Os sintomas atingem 90% das pessoas que passam mais de três horas por dia em frente ao computador, segundo dados do Instituto Nacional de Saúde e Segurança Ocupacional dos Estados Unidos.

No entanto, os exames oftalmológicos ainda focam nos principais problemas de visão, como a miopia e a vista cansada. E como ainda não existem padrões para medir a nova síndrome, os médicos acabam buscando suas próprias maneiras de diagnosticar o distúrbio.

Para a maioria das pessoas que já usa óculos, diminuir os sintomas da síndrome não é fácil. Quem usa lentes bifocais, por exemplo, costuma ter problemas para manter o foco. Há também aqueles que precisam de várias receitas, e deixam os óculos com os graus diferentes em locais estratégicos em casa ou no trabalho.

Até mesmo quem não usa óculos pode estar prejudicando a visão ao ficar horas no computador. A médica Rachel Bishop, do Instituto Nacional do Olhos dos EUA, afirma que as pessoas podem não perceber, mas estão forçando a vista quando estão em frente à tela.

"Estas pessoas, provavelmente, vão se beneficiar enormemente com um par de óculos, mesmo achando que não precisam de lentes corretivas", acredita.

Um forma de minimizar o problema é criar momentos de descanso ao longo de cada hora no computador e lubrificar os olhos com frequência, piscando ou com colírios tipo lágrima. Ajustar o monitor também ajuda, diz Bishop.

"Um bom oftalmologista conseguirá avaliar suas necessidades diárias e receitar uma boa lente para corrigir o problema, se for necessário", completa.

Fonte: Opticanet

FONTE: http://www.vejam.com.br/node/390

Chega ao Brasil nova tecnologia para a cirurgia de catarata

A Crystalens HD, lente acomodativa que imita a capacidade de foco do olho humano, foi desenvolvida para proporcionar melhor qualidade de visão aos pacientes após a cirurgia de catarata.

A Bausch+Lomb lançou no mercado brasileiro a lente intraocular acomodativa Crystalens HD, que representa uma inovação em termos de tecnologia disponível para o tratamento da catarata. O lançamento desta lente, a primeira aprovada pela Anvisa (Brasil) e FDA (EUA), marca a chegada da tecnologia acomodativa ao Brasil, que já vem sendo utilizada com sucesso nos USA.

Esta tecnologia inovadora presente na Crystalens HD foi desenvolvida através do conceito de Bioinspiração, em que idéias para a construção de um produto partem de elementos da natureza. No caso da Crystalens HD a inspiração veio da lente natural do olho, o cristalino. “A lente acomodativa da B+L imita o movimento natural do cristalino para focar as imagens em qualquer distância e pode, após a cirurgia, reduzir ou até eliminar o uso de óculos para leitura”, explica Dr. Milton Yogi, cirurgião oftalmologista e consultor técnico da Bausch+Lomb.

Nos jovens, o cristalino se ajusta para focalizar objetos em todas as distâncias, assim como o foco automático de uma câmera fotográfica. No entanto, com o passar dos anos, esta lente pode enrijecer e o olho não conseguir focalizar adequadamente um objeto. Este problema normalmente aparece em pessoas a partir de 45 anos e é chamado de presbiopia (dificuldades de enxergar de perto) ou mais conhecido como vista cansada. “É um processo natural do envelhecimento. Em pessoas a partir de 60 anos, o cristalino começa a perder a transparência, quando surge a catarata. Durante a cirurgia, esta lente enrijecida e opaca é retirada e substituída por uma lente artificial”, explica Dr. Milton.

O principal diferencial da Crystalens HD™ em relação às lentes usadas atualmente é a capacidade de imitar o movimento de foco natural do olho para adequar a focalização em diferentes distâncias. É este mesmo mecanismo natural do olho que irá movimentar a Crystalens HD™ para focar objetos que estão próximos, distantes ou em distâncias intermediárias. O uso da tecnologia pode, em muitos casos, reduzir ou até mesmo eliminar a dependência por óculos.

Nos últimos anos a expectativa de vida das pessoas tem se elevado notavelmente. Os avanços da medicina e as melhorias nos cuidados com a saúde possibilitam aos idosos terem uma vida mais ativa. Muitos trabalham, dirigem, usam o computador, viajam, praticam esportes e realizam outras atividades que exigem uma boa visão. Os benefícios da Crystalens HD favorecem este público devido à possibilidade de oferecer uma ótima qualidade de visão para todas as distâncias. “Hoje, a maioria dos pacientes que faz a cirurgia de catarata são pessoas preocupadas com a vaidade e em manter a qualidade de vida”, diz o cirurgião.

Segundo o especialista, os pacientes com catarata demonstram preferência por lentes que ofereçam alta definição e a melhor qualidade visual possível após a cirurgia, além da possibilidade de não depender mais dos famosos óculos para ler. E a lente acomodativa ajuda a atingir esse objetivo.

Como a lente acomodativa Crystalens HD™ funciona

Para acomodar a visão de longe, a lente fica relaxada no olho.

Para acomodar a visão intermediária, a lente se flexiona levemente para frente

Para acomodar a visão de perto, a lente se flexiona ainda mais para frente.

Sobre a Bausch+Lomb

A Bausch & Lomb é uma multinacional focada exclusivamente no segmento oftalmológico e está dentre as quinhentas maiores empresas do mundo. Atua com portfólio completo para o tratamento de doenças oculares, com produtos cirúrgicos e farmacêuticos, assim como lentes de contacto e soluções para limpeza das lentes de contato. A empresa completou 150 anos de existência em 2003.

No Brasil, atualmente, a B+L concentra-se em três áreas de atuação:

Atualmente, a empresa possui cerca de 12.000 colaboradores ao redor do mundo, trabalhando em 35 unidades fabris e administrativas que fornecem os produtos da companhia para mais de 100 países.

FONTE: http://www.vejam.com.br/node/392

Vítimas de doenças degenerativas da retina voltam a enxergar graças a um chip implantado dentro de seus olhos

A divulgação de mais uma inovação tecnológica digna da ficção científica alimentou as esperanças de milhares de vítimas de doenças oculares degenerativas na semana passada. Pela primeira vez na história, um implante digital foi capaz de restaurar parte da visão de três vítimas de distrofia hereditária da retina, um mal que leva progressivamente à cegueira. O feito foi alcançado por pesquisadores da Universidade de Tübingen (Alemanha) e envolve a aplicação de um chip equipado com 1.500 receptores de luz. Eles são capazes de processar imagens digitalmente e de transformá-las em impulsos depois direcionados ao nervo óptico e ao cérebro. Segundo os responsáveis pela pesquisa, o objetivo é lançar o implante no mercado em cinco anos. Dessa forma, cerca de 200 mil portadores de retinose pigmentar – que provoca a falência parcial ou total da retina – e outros milhões de pacientes com degeneração macular, um problema relativamente comum entre idosos, também terão chances de recuperar a visão.

Vale deixar claro, no entanto, que estamos diante dos primeiros resultados de um trabalho que deve ser aperfeiçoado nos próximos anos. As imagens captadas pelo chip são em preto e branco e ainda estão muito longe de imitar o trabalho do olho humano à perfeição. “Ainda não atingimos um ponto de excelência, mas conseguimos fazer com que nossos pacientes enxerguem coisas como uma mesa, um garfo ou até mesmo um rosto”, disse Eberhart Zrenner, diretor do centro de pesquisas oftalmológicas de Tübingen, ao jornal inglês “The Guardian”. Outro detalhe importante é a limitação do tratamento a lesões na retina – se o nervo óptico foi afetado, nada pode ser feito ainda.

Por outro lado, a melhora instantânea na qualidade de vida dos voluntários revela o poder transformador do chip instalado em suas retinas. Mika Terho, um finlandês de 46 anos, é um deles. Ele começou a perder a visão aos 16, quando percebeu que não conseguia mais acompanhar os amigos em passeios noturnos de bicicleta. Aos 30, ficou cego do olho esquerdo.

O mesmo aconteceu com o direito cinco anos depois. “Ainda tinha um pouco de visão periférica, mas não o suficiente para reconhecer uma coisa sequer. O máximo que conseguia era distinguir a noite do dia”, afirmou Terho em um vídeo divulgado pelos pesquisadores alemães.

Os médicos levaram cerca de seis horas para implantar o chip na retina dos voluntários. Primeiro, eles abriram uma pequena aba na parte interna do olho e nela instalaram a minúscula placa de 9 mm2. Um fio finíssimo foi acoplado a ela e ligado a uma bateria instalada atrás da orelha dos pacientes. “As coisas começaram a acontecer em questão de horas”, disse Terho. “Eu olhava para as pessoas e elas pareciam fantasmas de um filme em preto e branco. Aí tudo ficou mais claro. Ajustamos o chip para deixar as imagens cada vez mais nítidas. Comecei a me sentir como um piloto de testes de uma equipe de Fórmula 1”, finalizou o finlandês.

FONTE: http://www.vejam.com.br/node/396

Saúde investe em serviço para pessoas com cegueira e baixa visão

Luciano Palumbo
Do Pacientes Online

Os brasileiros com baixa visão ou cegueira vão contar com novo serviço no Sistema Único de Saúde (SUS). O Ministério da Saúde liberou recurso de R$ 1,9 milhão para implementar as primeiras cinco unidades de reabilitação visual do país, que vão atender, em média, 7,5 mil pessoas por ano.

Serão 75 unidades no país distribuídas em todos os estados, até 2011, um investimento de R$ 39,1 milhões. Essas unidades terão o papel de acompanhar a pessoa com deficiência visual para que ela desenvolva habilidades que a auxilie em suas atividades diárias. O acompanhamento especializado também vai permitir a adaptação delas aos recursos ópticos fornecidos no SUS, como óculos especiais, sistemas telescópicos, lupas, próteses visuais e bengalas.

“O serviço é um avanço na implantação da Política Nacional de Saúde para Pessoa com Deficiência. Nele será oferecido o atendimento necessário para que a pessoa com baixa visão ou cegueira desenvolva suas potencialidades e enfrente com maior autonomia as dificuldades no seu dia-a-dia”, afirma Érika Pisaneschi, coordenadora da Área Técnica Saúde da Pessoa com Deficiência do Ministério da Saúde.

Números

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, no Brasil, a prevalência de cegueira na população é de 0,3% e de baixa visão, 1,7%, A pessoa com baixa visão é aquela que mesmo após tratamentos ou correção óptica apresenta diminuição considerável de sua função visual. A maior parte da população considerada cega tem, na verdade, baixa visão e é, a princípio, capaz de usar sua visão para realizar tarefas. Para cada pessoa cega há em média, 3 ou 4 com baixa visão. Já o paciente com cegueira é aquele que perde totalmente a visão por diversas causas, que vão desde traumas oculares até doenças congênitas.

A prevalência de doenças oculares que levam ao comprometimento da visão cresce com o avanço da idade. As taxas maiores de cegueira e baixa visão são observadas com o aumento da vida média da população. Na população com mais de cinqüenta anos de idade as principais causas de cegueira são: catarata, o glaucoma, a retinopatia diabética e a degeneração macular (perda da visão no centro do campo visual, a mácula) relacionada a idade.

Política

A Política Nacional da Pessoa com Deficiência criada pelo Ministério da Saúde busca proteger a saúde e reabilitar a pessoa com deficiência. Os recursos para a política tiveram acréscimo de R$ 115 milhões em 2009, sendo que R$ 75,5 milhões já foram repassados aos municípios. Os 39,1 milhões restantes serão destinados a implantação dos serviços de reabilitação visual.

De 2002 a 2009, foram implantadas 53 unidades em reabilitação física, totalizando 156 existentes no país. Hoje o país já conta com 142 unidades de saúde auditiva, implantadas a partir de 2004. Essas unidades, que promovem a reabilitação e a aquisição de órteses e próteses para pessoas com deficiência física ou deficiência auditiva atendem entre 280 a 300 mil pessoas por ano.

A redução da fila de espera por órteses e próteses e a melhora na qualidade do atendimento a pessoas com deficiência é uma das metas do programa Mais Saúde do Ministério e da Agenda Social de Inclusão das Pessoas com Deficiência do Governo Federal. Lançada em 2007 (Decreto 6.215 de set/07), a Agenda tem o objetivo de promover maior cobertura das ações para os 14,5% da população que possuem algum tipo de deficiência.


FONTE: http://www.pacientesonline.com.br/sua-saude/pesquisa-em-saude/item/7759-sa%C3%BAde-investe-em-servi%C3%A7o-para-pessoas-com-cegueira-e-baixa-vis%C3%A3o

16 de nov. de 2010

Senac: Como entender a receita?

*Alex Dias


A receita para óculos, também conhecida como prescrição óptica, ou simplesmente prescrição, quando citada em diversos textos é chamada pela abreviação “Rx”, símbolo que na realidade é “um erre maiúsculo com a perninha cortada” e, quando colocado em uma receita, indica uma ordem do tipo “receba e execute dentro da técnica adequada”, prática antiga na prescrição de medicamentos.

Alguns profissionais utilizam o receituário comum para prescrever as lentes, porém a maioria prefere as que já vêm impressas, necessitando somente completar as informações. Variam de forma e possuem alguns elementos comuns ilustrados na figura a seguir.

altNo cabeçalho ou no rodapé da receita normalmente temos as informações relativas ao profissional que a prescreveu: nome completo, telefone, endereço e, eventualmente, alguns dados relativos à sua formação acadêmica. No corpo da receita podemos destacar alguns campos:
• Campo 1 - Preenchido com o nome do cliente.
• Campo 2 - indica um diagrama, antigamente denominado de TABO, que é sigla da associação de ópticos alemães que propôs esta escala e foi adotada internacionalmente como referência para determinação da posição do eixo de uma lente cilíndrica. Alguns profissionais, no momento da prescrição, fazem questão de marcar a caneta, sobre a escala, a posição do eixo para reforçar sua recomendação.
• Campo 3 - Preenchido para os casos em que a prescrição estiver destinada para longe, caracterizando as ametropias usuais: Miopia, Hipermetropia e Astigmatismo. No caso da miopia e da hipermetropia a prescrição será somente de lentes esféricas, portanto os campos referentes às colunas “cil.”, que correspondem à dioptria cilíndrica e “eixo” não estarão preenchidos. Outro caso comum são as lentes plano-cilíndricas: os profissionais preenchem com a palavra “plano” a coluna correspondente ao esférico, ou simplesmente não anotam nada e anotam a dioptria cilíndrica e o eixo.
• Campo 4 - Preenchido nos casos de presbiopia, onde surge um caso comum de confusão: se na hipermetropia usamos lentes positivas e na presbiopia também, como diferenciamos os dois problemas? Justamente pela forma em que se apresenta a prescrição. Este campo pode ser preenchido com a receita completa para perto ou simplesmente com a adição recomendada.
• Campo 5 – Preenchido nos casos em que houver uma recomendação de prisma a ser aplicado na receita. Caso não existam as colunas deste campo as recomendações serão colocadas no campo de observações.
• Campo 6 – Informações relativas à tomada de medida de distância pupilar. Atualmente com grande preocupação para a medição da DNP (distância naso- pupilar) muito importante no caso das lentes progressivas e é frequentemente preenchida com as letras “AM”, que significa “a medir”. Muitos profissionais delegam ao óptico esta tarefa.
• Campo 7 - Recomendações adicionais como filtros especiais, aplicação de alguma coloração específica ou outro tratamento e mesmo recomendações adicionais relativas à confecção da lente ou da armação (por exemplo, existem casos em que o profissional pode recomendar armações de aros grandes em função de tratamento terapêutico; óculos para crianças; orientações especiais relativas à tomada de medidas e cuidados adicionais relativos a adaptação de óculos, quando da utilização de bifocais executive). É um campo livre para colocar o que o profissional julgar necessário para garantir um perfeito aviamento da receita.

Para concluir podemos ressaltar que nos campos 3 e 4 a colocação do sinal da dioptria é fundamental para a dioptria esférica e para a dioptria cilíndrica, não valendo a regra matemática que permite omitir o sinal caso o número seja positivo.

Nunca se escreve nada na frente da receita, ela é de exclusiva responsabilidade de quem a prescreveu. A receita deve conter necessariamente a assinatura do profissional que a prescreveu e um carimbo com nome, profissão e número de registro do conselho a que pertence. É importante reforçar isto para o cliente, caso se verifique a ausência destes dados, para evitar futuros questionamentos. O bom profissional não tem receio de atestar seus trabalhos.

A óptica deve carimbar a receita no verso. Embora não exista um padrão, as informações básicas são: nome da Ótica, endereço, número da Ordem de Serviço, data e assinatura do Técnico Responsável. Essas informações certamente darão maior credibilidade ao serviço executado.

Uma recomendação particular: caso for aviar a receita parcialmente, como solicitação de um cliente que deseje óculos somente para perto, escreva no verso que isto foi feito a pedido dele, de forma a evitar futuras reclamações que obriguem a óptica a aviar a receita completamente. É melhor pecar pelo excesso do que pela falta de informações.

Ainda existem algumas raras receitas que apresentam o diagrama do campo 2, em que a contagem do eixo para o olho esquerdo começa a partir da esquerda para direita, baseado numa antiga proposta que não se consolidou. Por isso é importante prestar atenção na escala apresentada na receita. A escala atual é recomendada através da norma ABNT NBR ISO 8429 é igual a escala TABO e deve ser adotada como padrão.

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Uma última sugestão: com as possibilidades da moderna tecnologia, é bom manter arquivada uma cópia da prescrição: em fotocópia, “escaneada” ou fotografia digital, para evitar possíveis conflitos por alterações que não são de sua responsabilidade.

Na receita fictícia a seguir, os nomes servem somente para ilustração, mostrando uma receita completamente preenchida com verso e o carimbo obrigatório. Muito sucesso a todos.

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* Técnico em Óptica e Engenheiro Mecânico; professor licenciado em Física; docente da área de surfaçagem de lentes oftálmicas do Senac Tiradentes.


Fonte: http://www.centro.otico.com.br/component/content/article/88-artigo/243-senac-como-entender-a-receita.html

21 de jul. de 2010

Artigo Prof. Leandro Rhein / Estimulação Visual Precoce

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Toda criança portadora de baixa visão ou visão subnormal sofre um prejuízo natural no desenvolvimento neuropsicomotor e se não adequadamente estimulada sofre um prejuízo ainda maior que poderão influenciar nas suas atividades intelectuais, escolares, profissionais e sociais; elas necessitaram de estimulação visual precoce para realizar sua integração.
[19/7/2010 - 14:33]

Toda criança portadora de baixa visão ou visão subnormal sofre um prejuízo natural no desenvolvimento neuropsicomotor e se não adequadamente estimulada sofre um prejuízo ainda maior que poderão influenciar nas suas atividades intelectuais, escolares, profissionais e sociais; elas necessitaram de estimulação visual precoce para realizar sua integração.
Quanto mais cedo for a detecção da deficiência melhor o prognostico deste tipo de terapêutica. A terapêutica de estimulação visual precoce visa identificar o resíduo visual da criança; aprimorar a eficiência visual através de técnicas para estimulação adequada a cada caso; realizar a orientação aos pais para serem coadjuvantes no processo.
Ademais o profissional adaptará o auxilio óptico adequado e bem como seu uso correto, e juntamente com uma equipe multidisciplinar reintegrar a criança na família, escola e sociedade. Para um melhor prognóstico da terapêutica alguns fatores são de suma importância serem avaliados:

*Idade da criança;
*Patologia detectada;
*Resquício visual;
*Avaliação neurológica, motora e psicológica;
*Prognóstico e progressão da patologia em questão;
*Nível sócio-econômico da família e adesão as propostas profissionais.

Analisados todos estes fatores a equipe que atende esta criança objetivará resgatar os potenciais perceptivos existentes no resquício visual da criança, possibilitando através disto o desenvolvimento global.
Vale a pena ressaltar a necessidade de ser realizada mais precoce possível em relação a detecção da patologia, pois o sistema visual como qualquer outro sistema necessita de um aprendizado para ser usado, e a sua qualidade deve ser estimulada e pode ser melhorada dentro do período de plasticidade visual (desenvolvimento visual), ou período critico de maturação visual que vai da 30ª-34ª semana de gestação a 7-8 anos de idade.
Fonte: Prof. Leandro Rhein

FONTE: http://www.opticanet.com.br/secao/pages/LerMateria.aspx?matId=4279
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28 de jun. de 2010

ATENDIMENTO AO ALUNO COM BAIXA VISÃO

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Atendendo a pedidos trouxe algumas sugestões para pais, professores e outras pessoas que convivem com a criança de baixa visão na idade escolar:
· Ensine a criança e o jovem sobre sua deficiência e sobre o que eles podem ver ou não poder ver bem (muitas crianças não têm consciência disso).
· Os alunos com baixa visão deverão trabalhar olhando para os objetos e para as pessoas (algumas crianças apresentam comportamento de cegos, olham para o vazio. Peça para que “olhe” o objeto ou pessoa em questão)
· Ajude-o a desenvolver comportamentos e habilidades para participar de brincadeiras e recreações junto com os colegas, facilitando o processo de socialização e inclusão.
· Oriente o uso de contraste claro e escuro entre os objetos e seu fundo.
· Estimule o aluno a olhar para aspectos como cor, forma e encoraje-o a tocar nos objetos enquanto olha.
· Lembre-se que o uso prolongado da baixa visão pode causar fadiga.
· Seja realista nas expectativas do desempenho visual do estudante, encorajando-o sempre ao progresso.
· Encoraje a coordenação de movimentos com a visão, principalmente das mãos.
· Oriente o estudante a procurar recursos como o computador pois, ele se cansará menos e aumentará sua independência.
· Pense nos estudantes com baixa visão como pessoas que vêem.
· Use as palavras “olhe” e “veja” livremente.
· Esteja ciente da diferença entre nunca ter tido boa visão e tê-la perdido após algum tempo.
· Compreenda que o sentido da visão funciona melhor em conjunto com os outros sentidos.
· Aprenda a ignorar os comentários negativos sobre as pessoas com baixa visão.
· Dê-lhe tempo para olhar os livros e revistas, chamando a atenção para os objetos familiares. Peça-lhes para descrever o que vê.
· Torne o “olhar” e “ver” uma situação agradável, sem pressionar.
OBS: Não se deve assumir total responsabilidade pela criança com baixa visão fazendo tudo por ela e evitando que ela se canse e se machuque. Ela deve ser responsável pelas próprias ações.

RECURSOS NÃO ÓPTICOS PARA BAIXA VISÃO
Os recursos não ópticos são aqueles que melhoram a função visual sem o auxílio de lentes ou promovem a melhoria das condições ambientais ou posturais para a realização das tarefas (podem ser efetuados pelo professor). (K.José et al). Os meios para que se consiga esta melhora são:
· Trazer o objeto mais próximo do olho, o que aumenta o tamanho da imagem percebida (ou seja, deixe a criança aproximar o objeto do rosto ou aproximar-se para observar algo, como por exemplo, a lousa ou a TV)
· Aumentar o tamanho do objeto para que ele seja percebido.

CARACTERÍSTICAS DE MATERIAL IMPRESSO PARA BAIXA VISÃO
· Desenhos sem muitos detalhes (muitos detalhes confundem);
· Uso de maiúsculas;
· Usar o tipo (letra) Arial;
· Tamanho de letra em torno de 20 a 24 (ou seja, ampliada);
· Usar entrelinhas e espaços;
· Cor do papel e tinta (contraste).

FORMAS DE AMPLIAÇÃO
· Fotocopiadora;
· Computador;
· Ampliação à mão: é a mais utilizada e deve seguir requisitos como tamanho, espaços regulares, contraste, clareza e uniformidade dos caracteres.

OUTROS MATERIAIS
· Lápis 6B e/ou caneta hidrográfica preta;
· Cadernos com pautas ampliadas ou reforçadas;
· Suporte para livros;
· Guia para leitura;
· Luminária com braços ajustáveis;

MAIS SUGESTÕES

Nos CAPES pode ser encontrado o caderno com pauta ampliada (mais larga) para alunos com baixa visão; mas também pode ser confeccionado utilizando o próprio caderno do aluno riscando com uma caneta hidrocor preta uma linha sim, outra não. Como normalmente os cadernos encontrados hoje em dia as linhas são claras, não haverá problema pois, normalmente o aluno não consegue enxergar as linhas mais clara somente as mais escuras e ele poderá escrever no espaço entre elas (no caso utilizando 2 linhas).





Para alguns alunos é necessário um espaço maior entre as linhas; como não encontramos este tipo de caderno no mercado pode-se encadernar um maço de sulfite, colocar uma capa e traçar as linhas, folha por folha (com lápis 6B) de acordo com a necessidade do aluno como neste caso, 5 cm. As mães costumam colaborar quando orientadas neste sentido.




Caso o aluno apresente além da baixa visão, uma dificuldade motora, pode-se utilizar de letras móveis em papel para que o aluno cole as letras, formando palavras, ao invés de escrever.



Para evitar o cansaço de estar constantemente com o rosto sobre o caderno, pode-se utilizar um suporte para leitura encontrado em casas que trabalham com artigos para deficientes visuais. Pode ainda ser confeccionado ou ser utilizados livros, como suporte, embaixo do carderno para que este possa ficar mais elevado.


O professor também pode se utilizar dos encartes que contém figuras grandes para trabalhar com o aluno com baixa visão para reconhecimento dos produtos e palavras conhecidas bem como com rótulos de embalagens que são utilizados em seu dia-a-dia. A medida que ele vai aprendendo a ver começará a identificar figuras cada vez menores.


O aluno pode recortar o produto que identificou visualmente e nomeá-lo. Posteriormente pode colocar as figuras em ordem alfabética criando um livrinho.


Pode-se ainda trabalhar com jogos pedagógicos.


Não se pode apresentar aleatóriamente o tamanho das letras para uma criança com baixa visão. O professor deverá identificar o tamanho de letra que a criança consegue enxergar para realizar as atividades.

FONTE: http://dvsepedagogia.blogspot.com/2010/06/atendimento-ao-aluno-com-baixa-visao.html
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DESENVOLVIMENTO DA VISÃO FUNCIONAL

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Ao nascimento, recém nascido:

Ser capaz de ver padrões de claro e escuro (contrastes), mas objetos específicos (detalhes) ficam embaçados, além de apresentar alguma fixação.

1o Mês

Capaz de focalizar a uma distância de 3.75 cm / 4 cm (1.5 polegadas) e também de iniciar o esboço do movimento conjunto dos dois olhos (coordenação binocular). Seguir objetos em movimento lento e objetos em movimentos horizontais em direção a linha média.

2o Mês

Apresenta desenvolvimento da reação protetora de piscar

Prefere faces (rostos) a padrões complexos

Segue objetos em movimento na vertical

3o Mês

Apresentar movimento fino (coordenação refinada) de olhos e sorrir em resposta a estímulo visual. Apresentar melhora de acuidade visual, de visão binocular e perceber diferenças significativas (gritantes) entre cores. Em geral, reconhecem os objetos apenas quando os manipulam e já antecipam a alimentação por estímulo visual.

4o Mês

Apresentar flexibilidade acomodativa (é capaz de alternar foco) e melhora da coordenação olho-mão. Demonstrar interesse em objetos pequenos e brilhantes e tentar se deslocar em direção a objetos no campo visual. Apresentar o reconhecimento de faces (rostos) familiares (conhecidas) e explorar visualmente novos ambientes. Realizar seguimento visual de objetos que cruzem a linha média com movimentos horizontais, verticais e circulares dos olhos. Realizar tentativas, sem sucesso, de alcançar objetos e levar à boca e olhar objetos que estejam em suas mãos.

5o Mês

Desenvolver coordenação olho-mão e conseguir pegar e agarrar objetos. Ser capaz de olhar intencionalmente para objetos mantidos próximos dos olhos e examinar objetos com os olhos, ao invés de usá-los apenas para brincar.

6o Mês

Alternar a atenção visual entre os vários objetos em um campo e resgatar (recuperar) brinquedos caídos que estejam ao alcance das mãos. Reconhecer faces (rostos) até 5.5 metros (6 jardas) e movimentar objetos nas mãos explorando visualmente, além de ter capacidade de manter a fixação e convergir igualmente os dois olhos.

9 - 10o Mês

Imitar expressões faciais e observar através de cantos e quinas (como escondido), mostrando o desenvolvimento da permanência de objetos. Capaz de derramar líquido para observá-lo e atenção visual novos objetos.Participar de brincadeiras.

1o Ano

Ter acuidade visual para distâncias e para perto próxima do normal (adulto). Apresentar melhora da visão binocular e acomodação.

2o Ano

Inspecionar objetos apenas com os olhos e procurar, buscar visualmente objetos ou pessoas perdidos. Capaz de imitar movimentos e ter melhora da visão de cores e da memória visual.

3o Ano

Capaz de parear formas simples, realizar encaixes simples ou quebra-cabeça, mas ainda necessita de algumas pistas táteis. Tentar pinçar, pegar objetos da página de um livro e desenhar um círculo rudimentar.


FONTE: http://estimulacaovisual.blogspot.com/2010/06/desenvolvimento-da-visao-funcional.html

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6 de jun. de 2010

RECOMENDAÇÕES GERAIS AOS PAIS

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• Manipular alimentos com as mãos para perceber sua forma e consistência.

• Perguntem ao médico e aos outros profissionais como explicar de forma simples a deficiência visual de seu filho. É importante que vocês (pais) e a criança (quando possível) saibam explicar e argumentar sobre os problemas, quando uma pessoa perguntar, por exemplo: - o nome do problema visual, suas características, o quanto ele enxerga, do quê gosta....

• Não esqueçam que vocês são os principais educadores de seu filho (a), e que depende de vocês a oportunidade dele (la) se desenvolver,

• Quando notar presença de movimentos repetitivos como girar a cabeça, esfregar os olhos, balançar as mãos e/ou o corpo, ofereça a criança uma atividade funcional, distraia seu filho (a) com atividades que ele (a) goste;

• Desperte a curiosidade de seu filho (a), respeite seu ritmo e seus limites. Sempre procure descrever o que é oferecido à criança: detalhes, partes, função e leve suas mãos para que possa sentir e integrar as informações sobre o que ouviu, sentiu e manipulou.

FONTE: http://estimulacaovisual.blogspot.com/2010/06/recomendacoes-gerais-aos-pais_05.html
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3 de jun. de 2010

Estimulando o desenvolvimento de uma criança com necessidades especiais


Não há duas crianças com necessidades especiais iguais, nem as que têm necessidades especiais semelhantes.Vamos explorar as necessidades especiais variadas e saber como estimular uma criança com necessidades especial e ajudá-la em no processo de seu desenvolvimento.

O papel dos pais

Dar amor e apoio - as criança com necessidades especiais precisam de amor e apoio de seus pais, assim como qualquer criança. Algumas vezes, os pais ficam tão absorvidos pela necessidade de estimular seu filho e compensar sua deficiência que acabam esquecendo que a tarefa mais importante é amá-lo e gostar dele como ser humano. Quando uma criança vê que seus pais gostam de estar com ela, ela aumenta o valor que dá a si própria. Esse sentimento crescente de valor é uma medida importante do sucesso dos pais em criar uma criança com necessidade especial.

Estimule a independência - se você tem uma criança com necessidades especiais, seus objetivos são estimular a independência e ajudar seu filho a desenvolver um sentimento de valor e realização pessoal. Com terapia e jogos, você ajuda o seu filho a lidar com seu problema e realizar seu potencial completo. A quantidade de independência de seu filho vai depender, bastante, não apenas de qual necessidade especial ele possui, mas como você o deixa realizar sozinho cada estágio.

Todas as crianças passam por momentos em que parecem parar de melhorar ou quando podem até regredir um pouco. Esse pode ser um momento especialmente difícil para os pais, pois têm que aprender a avaliar o progresso de seu filho.

Concentre-se em objetivos a curto prazo - quando seu filho atingir um platô (estagnar seu desenvolvimento), olhe para trás e se concentre no quanto ele já progrediu. Este também pode ser um bom momento para esquecer objetivos a longo prazo e se concentrar nos objetivos a curto prazo: alimentar-se com as mãos, vestir-se, repetir a primeira palavra ou frase inteligível ou finalmente ir ao banheiro sozinho. Quando os pais concentram suas energias em um único objetivo a curto prazo, uma criança com necessidade especial pode começar a progredir novamente. Ao parar de observar como a criança lida com esses desafios, como se adapta a novas e maiores necessidades, os pais podem se ajudar a desenvolver expectativas realistas para seus filhos.

As crianças progridem mais quando os pais agem escolhendo os métodos educacionais mais apropriados, definindo objetivos razoáveis e fornecendo um ambiente caloroso e protetor. Os pais deveriam enxergar a si próprios como parceiros dos profissionais na hora de planejar os cuidados de seus filhos com necessidades especiais.No entanto, não importa o quanto um pai ou uma mãe tente dar a seu filho, sempre há limites para o que eles podem conseguir sozinhos.

Fonte:http://saude.hsw.uol.com.br/necessidades-especiais-infantis3.htm

FONTE: http://johannaterapeutaocupacional.blogspot.com/2010/06/estimulando-o-desenvolvimento-de-uma.html

1 de jun. de 2010

EL TRATAMIENTO DEL OJO VAGO SE REDUCE

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Un equipo de investigadores ingleses parece haber revolucionado el tratamiento de la ambliopía con una nueva terapia que proclama reducir considerablemente el tiempo requerido para tratar a los pacientes.

Investigadores de la Universidad de Nottingham han dicho que los resultados preliminares muestran una recuperación de la visión en 10 horas que normalmente hubiera requerido de 120 horas de terapia de oclusión.

El nuevo tratamiento ha sido desarrollado en el Grupo de Neurociencia Visual, en la Escuela Universitaria de Psicología, y los pacientes se han sometido a difíciles tareas visuales en condiciones controladas por el ordenador.

Se espera que el nuevo tratamiento podría ser usado para desarrollar un juego para niños que podría tratar la ambliopía para, al menos, servir de complemento para la terapia con oclusión, la cual consiste en ocluir el ojo mas sano, lo que es, a menudo, incomodo para los niños, impopular para los padres y presenta efectos adversos en el desarrollo educacional.

Un proyecto de 60,000 libras, el “estudio de los efectos del aprendizaje perceptual en la ambliopía” ha sido subvencionado por el Colegio de Optometristas.

Además de comprobar los tratamientos potenciales de la condición, el estudio examina el nivel de plasticidad neuronal del cerebro adulto.

El trabajo se esta llevando a cabo por Andrew Astle, un estudiante de investigación en la Universidad.

“Los resultados hasta ahora muestran una mejora drástica en la terapia oclusiva, y prueba lo errónea que resulta la idea, mantenida durante mucho tiempo, de que los adultos no pueden ser tratados de este tipo de condición” dice el Sr. Astle. “Sin embargo, el estudio no esta completo y estamos todavía buscando personas para tomar parte en los tests”.

El trabajo empezara en la primavera del 2009 en la Universidad examinando la ambliopía en niños y la organización funcional y estructural de la corteza visual.

El profesor Paul McGraw y el Dr Ben Webb del Grupo de Neurociencia Visual observara los efectos y el tratamiento de la ambliopía en niños. Otras instituciones europeas, incluyendo la Universidad de Florencia, el Instituto Max Planck para la Neurociencia y el Colegio Universitario de Londres, examinara la condición desde niveles moleculares hasta su impacto en el comportamiento en modelos animales.


FONTE: http://opticaatlantis.blogspot.com/2010/06/el-tratamiento-del-ojo-vago-se-reduce.html

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"Muitas mudanças ocorreram nos últimos vinte anos, quando teve início a prática da Baixa Visão em nosso país. O oftalmologista brasileiro, porém, ainda não se conscientizou da responsabilidade que lhe cabe ao determinar se o paciente deve ou não receber um tratamento específico nessa área. Infelizmente, a grande maioria dos pacientes atendidos e tratados permanece sem orientação, convivendo, por muitos anos com uma condição de cegueira desnecessária." (VEITZMAN, 2000, p.3)

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NÃO ESQUEÇA!....

NÃO ESQUEÇA!....

FONTES PARA PESQUISA

  • A VIDA DO BEBÊ - DR. RINALDO DE LAMARE
  • COLEÇÃO DE MANUAIS BÁSICOS CBO - CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA
  • DIDÁTICA: UMA HISTÓRIA REFLEXIVA -PROFª ANGÉLICA RUSSO
  • EDUCAÇÃO INFANTIL: Estratégias o Orientação Pedagógica para Educação de Crianças com Necessidades Educativas Visuais - MARILDA M. G. BRUNO
  • REVISTA BENJAMIN CONSTANT - INSTITUTO BENJAMIN CONSTANT