ACOMPANHE ESSE BLOG DE PERTO!

29 de set. de 2008

ESQUEMA CORPORAL


1º PASSO: Veja, aqui está a cabeça (rostinho) do bebê!


2º PASSO: Agora um olhinho...

 
... depois o outro.


3º PASSO: O nariz!!!... Olha que bonitinho!
 




4º PASSO: Agora veja a boquinha sorrindo!



5º PASSO: E pra terminar, vamos ver os caixinhos... cada qual o mais lindo!



Obs: Esta atividade poderá ser realizada vária vezes com objetivos diferentes. Por exemplo: Trabalhando cores, formas, localização (variando a apresentação dos slides). Trabalhando a criatividades é possível contar historinhas e/ou estimular a imaginação da criança...

Espero que gostem!
Um super beijo!

INCLUSÃO

COMUNIDADE ESCOLAR – ATITUDES POSITIVAS


Toda criança necessita do outro (pais, parentes, entre outros) para desenvolver suas potencialidades e possibilidades para tornar-se pessoa/indivíduo participativo do meio, mesmo antes de tomar consciência de si mesma. Esta interação, que influenciará de maneira direta no desenvolvimento psico-afetivo, dependerá inicialmente da forma como esta é recebida, acolhida, assistida e compreendida em suas necessidades. Os pais, geralmente, são bons conhecedores de seus filhos, compreendem suas necessidades, seus desejos e interesses.
De acordo com BRUNO (2006), quando uma criança deficiente visual chega pela primeira vez na escola, geralmente, toda a comunidade escolar sente-se insegura quanto às atitudes adequadas e positivas frente à deficiência visual. É importante que os profissionais que trabalham na escola e os professores levem em conta que inclusão significa também postura e atitude positiva na interação com essas crianças, tais como:
• A criança com deficiência visual deve ser tratada com naturalidade, com a mesma cordialidade e atenção dispensada às outras crianças.
• Ela não precisa de piedade ou atenção especial, mas de oportunidade para desenvolver suas possibilidades e talentos. Pode necessitar de mais tempo para agir e interagir com o meio e as pessoas.
• Deve-se evitar a super-proteção, pois a criança precisa de liberdade e espaço para agir, explorar o ambiente e desenvolver a espontaneidade e autonomia.
• A criança com deficiência visual necessita de limites claros e regras de comportamento como qualquer outra criança.
• As inadequações de comportamento, birras e agressividade não devem ser justificadas pela ausência da visão.
• Na comunicação, fale de frente para que a criança possa olhar para quem esteja falando com ela. Em grupo, fale seu nome quando se referir a ela, pois não pode perceber a comunicação visual. Pode-se utilizar naturalmente palavras e termos como ver, olhar e perceber.
• As crianças cegas ou com baixa visão podem apresentar ansiedade, insegurança e tensão diante de situações novas e pessoas desconhecidas. Podem também se desorientar em ambientes ruidosos.
• É importante que a criança visite a escola, conheça a professora, seu nome, sua voz; de forma semelhante, conheça os colegas, seja apresentada a todos, possa tocá-los para poder conhecê-los fisicamente.
• Explorar e vivenciar todos os espaços da escola: corredores, sala, banheiro, bebedouro, pátio, área de lazer, espaços, e pessoas a quem possa recorrer quando necessário.
• Nas mudanças de ambiente ou ausência de pessoas que estão com a criança, ela precisa ser avisada, com antecedência, para poder antecipar a mudança ou separação das pessoas.
• As crianças com deficiência visual podem apresentar dificuldade na percepção do meio, orientação e locomoção no espaço, mas podem aprender a se locomover com independência e autonomia, se forem incentivadas para tal.
• Em virtude da dificuldade de controle do ambiente, ela pode desmotivar-se na busca de brinquedos. Encoraje-a com pistas sonoras ou táteis para continuar na busca dos objetos ou persistir na brincadeira.
• Ao apresentar uma pessoa ou objeto à criança com baixa visão, aproxime-se dela à altura dos olhos para que ela possa identificá-lo. Os objetos devem ser apresentados à criança que não enxerga, no dorso da mão, permitindo que ela possa aceitar ou rejeitar o que está sendo tocado.
• Evite acidentes. Ao dar um copo, alimento ou qualquer objeto, avise-a, tome sua mão e coloque o objeto na palma em forma de concha.
• Não há necessidade de planejar atividades específicas só para ela, podendo incluí-la em todas as atividades desenvolvidas com as outras crianças, com pequenos ajustes e adaptações.
• Inclusão significa poder participar ativamente de todas as atividades com as outras crianças, em grupo.

BIBLIOGRAFIA
BRUNO, Marilda M. G. Educação infantil: saberes e práticas da inclusão: dificuldades de comunicação e sinalização: deficiência visual. [4. ed.] Brasília: MEC, Secretaria de Educação Especial, 2006. 81 p.: il.

20 de set. de 2008

UM POUCO DE TUDO O QUE ESTÁ RELACIONADO À VISÃO

Milhares de pessoas têm problemas de visão. Alguns destes problemas causam uma perda permanente na visão e inclusive podendo levá-los a cegueira. Este texto trata sobre um pouco de tudo o que está relacionado à visão, inclusive da importância da detecção precoce das enfermidades dos olhos em crianças e oferece alguma informação geral sobre a saúde dos olhos.
O profissional de estimulação e reabilitação visual deve estar apto a:
- Reconhecer as características psicológicas da criança e da família;
- Conhecer as características gerais e específicas do desenvolvimento global da criança dita “normal”;
- Conhecer as estruturas que sustentam a anatomia e fisiologia do olho;
- Compreender os caminhos que se produzem e supõem a transição das diferentes etapas evolutivas;
- Conhecer as distintas patologias e sua incidência na vida do sujeito;
- Adquirir marcos teóricos pertinentes para propor aos grupos de atendimentos situações de aprendizagem significativa;
- Compreender o papel da família, sua influência no processo de aprendizagem da criança cega ou com baixa visão;
- Conhecer as distintas capacidades e desvantagens e suas diferentes possibilidades de recuperação.
- Entender claramente as bases fisiológicas da produção dos reflexos;
- Explorar de maneira adequada os reflexos pupilares, que se examinam com maior freqüência na clínica.
- Reconhecer os nervos e níveis centrais explorados com cada um dos reflexos anteriores;
- Esquematizar a via óptica e correlacioná-la com a exploração dos reflexos pupilares no estado normal e patológico;
O olho tem muitas diferentes partes que ajudam na criação da visão. Para poder ver, primeiro a luz passa através da córnea, a superfície transparente em forma de cúpula que cobre a parte dianteira do olho. A córnea desvia ou refrata a luz que entra no olho. Logo, a íris (a parte colorida do olho) que regula o tamanho da pupila, a abertura no centro da íris que controla a quantidade de luz que pode entrar no olho. Atrás da pupila está o cristalino (a “lente” do olho), que é a parte clara do olho. A luz chega ao cristalino, ao qual enfoca mais a luz ou a imagem na retina. A retina é um tecido delgado, delicado, e sensível a luz, que cobre a parte de trás do globo ocular e contém células fotorreceptoras especiais que convertem a luz em sinais elétricos (impulsos elétricos) para transmitir as mensagens ao cérebro. Estes sinais elétricos são processados também e então viajam da retina do olho ao cérebro através do nervo óptico, que está composto por mais de um milhão de fibras nervosas (que transmitem as mensagens visuais dos olhos para o cérebro). Nós vemos com nosso cérebro, os olhos recolhem a informação visual e começam este completo processo.
Um exame completo da visão inclui: exame com dilatação das pupilas, tonometria, prova de acuidade visual e prova de campo visual.
No exame com dilatação das pupilas o oftalmologista, através de uma lente de aumento especial, examina a retina, buscando sinais de dano ou outros problemas no olho, como as retinopatias. A dilatação das pupilas possibilita ao oftalmologista ver se há alguma lesão no nervo óptico, o que ocorre quando uma pessoa tem glaucoma (neste caso é possível que a visão permaneça borrada por várias horas).


A tonometria ajuda a detectar o glaucoma ao medir a pressão do olho. Neste exame, o oftalmologista pode aplicar umas gotas de colírio que adormecem o olho.
Quanto será que uma pessoa pode ou não ver? ― esta é a maior indagação dos especialistas.
Por acuidade visual entende-se a capacidade que o olho tem juntamente ao cérebro, para perceber a figura e forma dos objetos a uma determinada distância, medida por uma fração matemática, na qual se expressa à relação de duas distâncias, da qual o numerador é a distância medida entre o sujeito e o optômetro e o denominador é a distância padrão de uma visão normal.
Para a prova de acuidade visual é usada a tabela de Snellen para medir a visão a diferentes distâncias. Uma pessoa com visão normal e/ou com uma correção de óculos a 10/10 possui a visão nítida de uma imagem visual perfeita.
A visão pode ser dividida em visão central e periférica, com acuidade visual de 20/20, e campo visual de 180º no plano horizontal e 140º no plano vertical.
Na prova do campo visual possibilita ao oftalmologista a medir sua visão lateral ou periférica (o que você vê dos lados). Esta prova ajuda a determinar se há perca de visão lateral, também um sinal do glaucoma.
Podemos conceituar campo visual como sendo a área visualizada quando o nosso olho se fixa num determinado ponto, ou seja, área que pode ser vista, sem que se movam os olhos. Refere-se à amplitude da nossa visão, aos limites de captação de informação por parte do olho.
A visão, por fim, depende da integração, complexa, de um sistema do qual os olhos são apenas uma pequena parte, envolvendo aspectos fisiológicos, funções sensório-motora, perceptiva e psicológica. A capacidade de ver e interpretar imagens visuais depende fundamentalmente da função cerebral, obedecendo as seguintes etapas:
a) o cérebro recebe a imagem;
b) compara e combina a imagem a outras informações sensoriais (cheiro, textura, etc.).
c) codifica;
d) seleciona;
e) armazena como banco de memória das experiências;
f) associa essas imagens a outras experiências anteriores.
A partir destas experiências cada pessoa constrói os seus conceitos próprios do mundo. O modo como nós armazenamos varia consoante o sentido que mais usamos e é claro que, para as pessoas têm todos os sentidos intactos, isto é feito através de imagens visuais. (GAYTON, 1987)
Há inúmeros conceitos de classificação quanto à deficiência visual. Sendo assim, é importante distinguir a sua disposição, variável a área atuante e programação proporcional, ou seja, inclui dois grupos de condição visual: cegueira ou baixa visão (também conhecida como diminuição visual ou visão subnormal), dependendo do direcionamento de suas atividades e objetivos a serem alcançados.
FILGUEIRA (1996) distribui a deficiência visual em quatro grupos: o primeiro em cegueira congênita (apresentadas no momento do nascimento ou em período imediato); o segundo em baixa visão (conhecida também como visão subnormal) cuja acuidade visual principal é de 10/30, no entanto a eficiência visual deverá ser levada em conta; o terceiro grupo em cegueira adquirida depois de 12 meses de vida; e o quarto, último grupo, considera cegueira ou baixa visão do Sistema Nervoso Central (onde cérebro e olho são anatomicamente normais, porém há deficiência na funcionalidade do córtex visual)
Entretanto, tanto a cegueira como a baixa visão, implicam problemáticas muito distintas, variantes em sua quantidade e qualidade visual, exigindo práticas específicas a cada uma destas, com tratamento precoce visando minimizar o processo de cegueira (em caso de doenças progressivas), estabilizar ou desenvolver a acuidade visual (como exemplo, a Retinopatia da Prematuridade), e com atendimento educacional adequado, programas e serviços especializados, a perda da visão não significará o fim de uma vida independente. Assim, não ameaçará uma vida futura plena e produtiva.
As características visuais, a sua vez, estão relacionadas à redução na agudez visual (qualidade visual) ou por uma ausência no campo visual – central e periférico - (quantidade visual). Estas se diferenciam nas dificuldades para visões de perto ou de longe, visão melhorada ou ausente durante a noite, visão nublada, manchada ou tubular, e outros.
A funcionalidade visual tem relação com as habilidades e capacidade que a pessoa tem ao realizar atividades visuais seja nos processos de leitura e escrita, atividades de vida diária, orientar-se e locomover-se, atividades de lazer e profissionalização.
Esta classificação não obedece apenas a critérios clínicos, definidos com base na medição da acuidade e campo visuais, principais funções visuais de grande relevância na capacidade de ver bem, mas a funcionalidade da eficácia operacional.
O conceito médico de cegueira é, assim, a medida da capacidade visual das pessoas portadoras de deficiências no órgão da visão. A medida utilizada para determinação da cegueira é a acuidade visual definida por Rocha e Ribeiro - Gonçalves (1987): "como o grau de aptidão do olho para discriminar os detalhes espaciais" (p.31), (apud Amiralian, 1997) sendo os cones foveais responsáveis pela acuidade visual central que compreende a visão de forma e de cores. O diagnóstico da cegueira neste caso é fundamentalmente médico, centrando-se na capacidade visual do sujeito após a oferta de todos os recursos medicamentosos e cirúrgicos necessários e correções ópticas possíveis.

BIBLIOGRAFIA
GAYTON, R. (1987). The Child/Youth and Body, in Proceedings of the 8th Quinquennial Conference of the International Council for Education of the Visually Handicapped, pp. 54-60. Würzburg: ICEVH.
FILGUEIRA, MM. A assistência fisioterápica à criança portadora de cegueira congênita. Revista Benjamin Constant – Mec. Centro de Pesquisa, Documentação e Informação. Rio de Janeiro, v. V, dez. 1996.
AMIRALIAN, M. L. T. M. Compreendendo o cego: uma visão psicanalítica da cegueira por meio de desenhos-estórias. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997.

18 de set. de 2008

EXORTAÇÃO DO EXCEPCIONAL


Me aceita do jeito que sou por questão de justiça e não por piedade.
Torna-me um ser útil porque de esmolas não quero viver.
Livra-me da ignorância e da dependência pelo teu dever de cidadão.
Põe em meus lábios a luz de um sorriso e não a sombra tristonha do medo.
Ajuda-me a não ser tão pesado a meus pais, fazendo minha reintegração na sociedade.
Reflete que meu início foi igual ao teu início.
Saiba que as ilusões que cercaram o meu nascer foram as mesmas que teus pais sonharam.
Desperta, com teu afeto, a minha mansidão contra a agressividade que avassala.

Olha-me!
Sou humano como você.

UMA CRIANÇA MUITO ESPECIAL


Muitas mulheres tornam-se mães por acidente, algumas por escolha e umas poucas por hábito. No Brasil, 10% das crianças que nasceram são deficientes.
De alguma maneira, visualiza Deus pairando no ar, sobre a Terra, selecionando seus instrumentos de propaganda com muita deliberação e atenção. Conforme observa, vai instruindo seus Anjos para anotarem em um grande livro.
“ - Para Antônio e Elizabete, mande um menino. Santo padroeiro... S. Mateus. Para Francisco e Cristina, dê-lhes uma menina, Santa padroeira, santa Cecília. Daniel e Sônia... gêmeos, Santo padroeiro... dê-lhes São Geraldo; ele já está acostumado a profanações.”
Finalmente, passa um nome ao Anjo e sorri:
“- Dê-lhes uma Criança deficiente.”
O Anjo curioso pergunta:
“- Porque a eles, Senhor, se são tão felizes?”
“- Exatamente por isso, poderia eu dar uma criança deficiente a uma mãe que não soubesse sorrir? Seria cruel demais!”
“- Mas ela é paciente?” - pergunta o Anjo.
“- Não a quero muito paciente, ou mergulhará num mar de auto-piedade e desespero. Uma vez passado o impacto do choque do ressentimento, ela saberá controlar a situação. Eu a estive observando: tem a sensibilidade e independência tão raros e necessárias à mãe. Veja a criança que vou lhe dar, ela terá seu próprio mundo, e isso não é fácil”.
“- Mas Senhor, nem mesmo sei se ela acredita na sua existência!”
Deus sorriu.
“- Não importa, nisso posso dar um jeitinho. Sim, ela é perfeita! Tem o egoísmo suficiente”.
O Anjo assustou-se:
“- Egoísmo? E isso é virtude?”
Balançando a cabeça afirmativamente, Deus respondeu:
“- Se ela não conseguir separar-se ocasionalmente de seu filho, não sobreviverá. Sim aqui está a mulher que abençoarei com uma criança menos perfeita. Ela ainda não tem consciência disto, mas É UMA ESCOLHIDA. Ela nunca desprezará uma palavra dita, nunca considerará um passo como corriqueiro. Quando seu filho pela primeira vez puder dizer “mamãe”, ela presenciará um milagre e saberá que é um milagre. A ela darei o dom de ver claramente o que Eu vejo, ignorância, crueldade, preconceito... e dar-lhe-ei o dom de passar sobre elas, nunca estando sozinha. Estarei a seu lado cada minuto de cada dia de sua vida, porque ela estará fazendo meu trabalho tão bem como se estivesse aqui ao meu lado”.
“- E o santo padroeiro, quem será?” - perguntou o Anjo com a caneta no ar.
Deus sorriu:
“- Um espelho, para a mãe, será suficiente”.

14 de set. de 2008

DESENVOLVIMENTO VISUAL NORMAL


(Clique na imagem para ampliar)

RETIRADO DA REVISTA BRASILEIRA DE OFTALMOLOGIA. Correlação entre a retinopatia da prematuridade cicatricial e a acuidade visual quantitativa e qualitativa pg. 22. 2004; 64 (1):19-28

3 de set. de 2008

TREINAMENTO DE BAIXA VISÃO PERCEPTUAL – COGNITIVO

 
(...) o treinamento de baixa visão perceptual – cognitivo é a abordagem correta para crianças com baixa visão, especialmente se nasceram com baixa visão. Esta criança deve reunir “peças visuais de um quebra-cabeça” para interpretação. O treinamento em baixa visão deve ajudar a criança a aprender certos conceitos básicos de formas e construir “cadeias de associações” e ser treinada a associá-las à experiência visual prévia.
Natalie Barraga e outros mostraram que:
- Todo indivíduo que mostre uma resposta à luz pode ser um candidato ao desenvolvimento visual no futuro;
- O funcionamento e a eficiência visuais (em casos de deficiência) não são automáticos e espontâneos. Envolvem um processo de aprendizagem e experiência no ambiente da vida real;
- O desenvolvimento da eficiência visual é pouco relacionado à acuidade visual obtida ou AA natureza do defeito ou doença;
- A eficiência no uso funcional da visão está intimamente relacionada ao desenvolvimento motor, mental e emocional;
- A aprendizagem por um sistema visual deficiente ocorre lentamente, mas segue o mesmo padrão seqüencial do desenvolvimento visual num sistema normal;
- A estimulação precoce e contínua, a exposição à experiência visual e o ensino intensivo são muito importantes para desenvolver a eficiência máxima;
- O treinamento para crianças que nasceram com baixa visão deve estimulá-las a armazenar as impressões visuais no cérebro para construir e associá-las quando aprendem novas coisas;
- Sem motivação, apoio e paciência não há resultados.
Muitos programas de treinamento (p. ex. VES e DAP de Barraga e Look and Think Check List de Tobin ET AL) são baseados nesta filosofia. O treinamento promove o desenvolvimento mental-manual e envolve a criança com baixa visão de forma ativa e criativa.
Mas, novamente deve ser enfatizada a importância de incluir elementos de treinamento perceptual-cognitivo para adultos com baixa visão e idosos, que já tiveram oportunidade de ver (“reorganização” das impressões visuais perceptuais)

EXTRAÍDO DO LIVRO: VISÃO SUBNORMAL: VIETZMAN, Silvia. Serviços Abrangentes de Baixa Visão. Visão Subnormal. Rio de Janeiro : Cultura Médica; São Paulo: CBO: CIBA Vision, 2000: 147-148p. – (Manuais Básicos / CBO ; 17).
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

"Muitas mudanças ocorreram nos últimos vinte anos, quando teve início a prática da Baixa Visão em nosso país. O oftalmologista brasileiro, porém, ainda não se conscientizou da responsabilidade que lhe cabe ao determinar se o paciente deve ou não receber um tratamento específico nessa área. Infelizmente, a grande maioria dos pacientes atendidos e tratados permanece sem orientação, convivendo, por muitos anos com uma condição de cegueira desnecessária." (VEITZMAN, 2000, p.3)

.
.

NÃO ESQUEÇA!....

NÃO ESQUEÇA!....

FONTES PARA PESQUISA

  • A VIDA DO BEBÊ - DR. RINALDO DE LAMARE
  • COLEÇÃO DE MANUAIS BÁSICOS CBO - CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA
  • DIDÁTICA: UMA HISTÓRIA REFLEXIVA -PROFª ANGÉLICA RUSSO
  • EDUCAÇÃO INFANTIL: Estratégias o Orientação Pedagógica para Educação de Crianças com Necessidades Educativas Visuais - MARILDA M. G. BRUNO
  • REVISTA BENJAMIN CONSTANT - INSTITUTO BENJAMIN CONSTANT