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28 de ago. de 2011

Metodologia visual - Olha que interessante!!!!

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Na realização da atividade de criar formas tridimensionais e modelar em massa de modelar, os alunos superaram o desafio de modelar as formas sem o uso da visão. Estavam com os olhos vendados. O exercício revelou a capacidade dos alunos em utilizar a visão espacial e demonstrou a eles a facilidade de treinar esta habilidade para uso nos projetos futuros.

FONTE: http://designetfar.blogspot.com/2008/11/metodologia-visual_11.html
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Método TEACCH

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O TEACCH (Treatment and Education of Autistic and realated Communication-handicapped Children)

é um programa especial de educação talhado para as necessidades individuais de aprendizagem da criança autista, baseado no desenvolvimento do quotidiano.•

Baseado no fato das crianças autistas serem frequentemente aprendizes visuais, o TEACCH traz uma clareza visual ao processo de aprendizagem, buscando a receptividade, a compreensão, a organização e a independência. A criança trabalha num ambiente altamente estruturado que deve incluir organização física dos móveis, áreas de atividades claramente identificadas, murais de rotina e trabalhos baseados em figuras e instruções claras de encaminhamento. A criança é guiada por uma sequência de atividades muito clara e isso ajuda que ela fique mais organizada.

Acredita-se que um ambiente estruturado para uma criança autista crie uma forte base para a aprendizagem. Embora o TEACCH não foque especificamente nas habilidades sociais e comunicativas tanto quanto outras terapias, ele pode ser usado junto com essas terapias para torná-las mais efetivas.

Objetivo: aumentar o funcionamento independente. Valoriza o aprendizado estruturado (principalmente no início do tratamento). Dá importância à rotina e a informação visual. É necessário organizar e simplificar o ambiente, apresentando menos estímulos sensoriais concomitantes. Isto facilita a criança a focar a atenção nos detalhes relevantes.

UTILIZAÇÃO DE MATERIAL COM INFORMAÇÃO VISUAL

A informação dada visualmente tem como objetivo amenizar as dificuldades de comunicação existentes. A programação das atividades do dia deve ser dada visualmente. Pode existir um quadro indicando, em seqüência, quais atividades ou tarefas a criança deve realizar. Alguns quadros são feitos de maneira a induzir a criança a retirar o cartão com a foto ou desenho da próxima atividade e depositá-la no local onde deve ir. Por exemplo, retirar a foto da piscina do quadro e colocá-la em um lugar com o mesmo símbolo na piscina. É claro que a utilização dos quadros requer um aprendizado. Inicialmente alguém fará cada passo com a criança, colocando os cartões em sua mão e ensinado-a a colocá-lo no local. Quando a atividade tiver acabado, a criança deve voltar ao quadro de tarefas para ver qual a próxima atividade e pegar seu respectivo cartão. Com o tempo ela poderá realizar a tarefa de maneira independente. O fundamental é a persistência até que a criança aprenda a utilizar a informação visual. Na maioria das vezes a utilização deste método traz tranqüilidade à criança já que possibilita melhor compreensão e comunicação. O quadro a seguir ilustra os passos que a criança deve seguir ao chegar na escola e quais serão as atividades: guardar mochila, ir ao banheiro, jogo, lavar as mãos, lanchar e ir para casa. Ao invés do nome pode-se colocar uma foto da criança em cima do quadro de suas atividades. É necessário que ao ver a figura a criança entenda o que se espera dela. Isto ajuda na organização, minimiza possíveis problemas de linguagem receptiva e dá independência para a criança. É possível também utilizar material visual para ensinar a fazer determinadas tarefas como fazer café, escovar os dentes, etc. A próxima figura utiliza um álbum para ensinar a fazer café. As páginas do álbum possuem uma seqüência de fotos que ensinam cada passo de como fazer café. Primeiro pega a água, depois colocar na cafeteira, etc. Este tipo de orientação pode servir para qualquer coisa que se queira ensinar para a criança. É obvio que isto implica em um aprendizado. Inicialmente os passos serão dados com auxílio, mas sempre utilizando o álbum como referencial para a criança. É fundamental iniciar com tarefas bem simples (como por exemplo, pegar biscoitos em um pote) e sempre utilizando as fotos para a criança aprender a obter a informação ordenada e organizada visualmente. A família pode ter também um esquema na parede para a criança se situar com relação aos dias da semana e o que fará em determinado dia. Nos dias de semana pode-se colocar uma foto dela com uniforme da escola ou algum logotipo que a criança associe à escola. Nos sábados e domingos pode-se colocar uma foto de casa ou foto da criança com os pais ou avós. O importante é que fique claro para a criança que dia é hoje e o que ela fará. É também útil fotografar os locais e pessoas que fazem parte da vida da criança. Assim, quando os pais forem explicar para a criança aonde ela vai, podem mostrar uma foto ilustrativa enquanto passam a informação verbal (“hoje vamos à casa da vovó” e mostra a foto). Outro método utilizado com o intuito de aumentar a comunicação é o PECS (Picture Exchange Communication System). Este sistema utiliza cartões contendo fotos ou logotipos de coisas relevantes para a criança. Pode-se iniciar com coisas que a criança gosta de comer e ensiná-la a utilizar os cartões como objeto de troca pelo que deseja.

Fonte: Drª.Carla Gikovate – Neurologista Infantil – Mestre em Psicologia

http://www.carlagikovate.com.br

Reorganizando neurônios

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Publicação: 18 de Outubro de 2009 às 00:00
Isaac Ribeiro - Repórter

Vítimas com sérias sequelas motoras ocasionadas por acidentes graves, portadores de síndromes e distúrbios neurológicos, como aneurisma, autismo, e até mesmo Parkinson e Alzheimer, têm no método Padovan de reorganização neurofuncional uma chance de restabelecer seus movimentos e, quiçá, voltar a ter uma vida mais próxima da normalidade.

O método foi criado pela fonoaudióloga brasileira Beatriz Padovan, na década de 1970, baseado nos ensinamentos do pedagogo e filósofo alemão-austríaco Rudolf Steiner sobre os pilares básicos da organização neurofuncional: andar, falar e pensar. Quando um desses elos se desconecta, o ser humano fatalmente padece da integridade de suas funções.

Através de estímulos, movimentos e exercícios específicos, o método Padovan reprograma o indivíduo do ponto de vista neurológico, em busca da recuperação de seu equilíbrio pleno.
Alex RégisIsadora portadora de Síndrome de Down, é submetida a sessão do método Padovan com as fonoaudiólogasIsadora portadora de Síndrome de Down, é submetida a sessão do método Padovan com as fonoaudiólogas

A fonoaudióloga Elizabeth Montenegro - que juntamente com sua sócia e também fono Vivianny Lopes são pioneiras do método em Natal - explica que a técnica pode ser aplicada em todas as faixas etárias, do bebê à terceira idade, com excelentes resultados.

Para ser aplicado, o método Padovan não necessita sequer da colaboração do paciente - pois não é preciso que seu nível de consciência esteja normal para que as estimulações surtam efeito - e pode ser aplicado em consultórios, em leitos e UTIs de hospitais e também em domicílio.

"Podemos aplicar o método em indivíduos que não adquiriram determinadas funções, como os bebês; ou naquelas pessoas em que as funções foram sendo perdidas pela própria idade, no caso dos idosos, ou por alguma patologia", esclarece Elizabeth Montenegro. "Aplicamos inclusive em pacientes em coma. Só não fazemos naqueles que estão entubados."

Método Padovan é indicado para todas as faixas etárias

Os resultados positivos do método Padovan têm mudado a vida de muita gente; não só de quem realiza o tratamento, mas também de seus familiares.

Ao ser diagnosticada Síndrome de Down em sua filha Isadora, a bancária Lorena Rocha diz ter-se dado conta que estava diante de um modo diferente de encarar a vida, "um mundo novo, cheio de limitações". Mas seus receios diante do que estaria por vir foram logo desfeitos pelas perspectivas otimistas que o método Padovan lhe oferecia. "Descobri pesquisando na internet."

Lorena conta ter procurado as fonoaudiólogas Elizabeth e Vivianny, que lhe mostraram a importância de iniciar o tratamento, a partir do método, o quanto antes. A pequena Isadora, hoje com quatro meses de vida, passou doze dias na UTI, e já no 13º dia, ao sair, iniciou o Padovan.

A criança portadora de Síndrome de Down apresenta algumas limitações genéticas, tem uma certa dificuldade para mamar e sustentar o pescoço, já que é pouco ativa e aparenta estar sempre "molinha" - estado denominado hipotonia.

"A partir do momento que conheci as médicas e o método Padovan, as coisas começaram a mudar. Hoje minha filha sustenta o pescoço, rola e mama normalmente", relata Lorena Rocha, para quem o método deveria ser mais difundido. "Se não tivesse conhecido, teria perdido muito tempo. Hoje, fico pensando: tenho até dó de quem não tem acesso a esse método."

No caso do alfaiate aposentado Milanêz Cavalcanti Sobrinho, 91 anos, o encaminhamento para tratar-se com o método Padovan partiu do neurologista que o acompanhava. Há cinco anos ele é tratado pelas fonoaudiólogas e os resultados impressionam sua filha Ana Maria Cavalcanti de Souza, 61 anos. "Se não fosse esse tratamento, não sei como ele estaria hoje."

A salivação excessiva era o que mais incomodava seu pai; além da dificuldade nos movimentos, cada vez mais travados. "Noto que ele melhorou muito. Hoje ele faz caminhadas no final da tarde, sempre acompanhado por alguém", conta Ana Maria.

Outra reação percebida por ela é a de que o método Padovan ajudou muito a condição psicológica de seu pai frente à doença. "Ele passou a encarar de uma forma melhor o problema de saúde."

Para cada caso, o método prevê uma série de movimentos e exercícios específicos. Nas sessões da pequena Isadora, ela é colocada numa rede giratória e estimulada pela especialista e pela própria mãe. Seria uma forma de remeter ao ambiente intrauterino. Depois, são feitos movimentos alternados na cabeça, de um lado para o outro. Por fim, o bebê é "rolado" no colchão. Em nenhum momento, a criança esboçou choro ou descontentamento.

Já em Milanêz Cavalcanti, o tratamento é aplicado na escada para braquiação - exercício que consiste em movimentar-se em suspensão, segurando com as mãos em barras (no caso, da escada). "Também trabalhamos o agachamento para melhorar o funcionamento da bexiga", comenta Elizabeth Montenegro.

Especialistas aplicam exercícios específicos

Para entrar na sala onde o método Padovan é aplicado, é preciso tirar os sapatos e respeitar a aura reinante de paz e tranquilidade. É preciso haver bastante concentração e interação entre paciente e médico. Mas só após uma consulta de avaliação e de escolhida a forma de atuação é que o tratamento propriamente dito é iniciado.

A sala é munida com alguns equipamentos especiais como uma escada para exercícios de braquiação (punho, braços e pernas), uma rede giratória, importante para o estímulo vestibular, ou seja, trabalha o equilíbrio; e ainda uma cadeira refratária, onde são realizados outros exercícios.

"O método não se limita ao atendimento de crianças com falhas no seu desenvolvimento ou com imaturidade neurológica. Ele é igualmente eficaz em indivíduos que sofrem graves agressões no sistema nervoso", explica a fonoaudióloga Vivianny Lopes. "Não é como na fonoaudiologia tradicional. O diferencial desse método é atender todas as idades e todas as patologias", acrescenta Elizabeth Montenegro.

Basicamente são estimulados corpo, boca e olhos. Segundo as especialistas, os movimentos corporais recaptulam a evolução neurológica. "Todos os movimentos que utilizamos fazem parte da genética do ser humano, sendo utilizada a memória das células. Essa plasticidade funcional faz com que os estímulos intervenham de forma positiva na formação de novos caminhos sinápticos", complementa Elizabeth.

Na boca são estimuladas as funções reflexo-vegetativas orais (sucção, mastigação, deglutição e respiração). Na visão, o paciente recebe estímulos luminosos, reflexo foto-motores e movimentos oculares. "No paciente torporoso, sedado ou em coma, estimular a visão através do reflexo foto-motor é de fundamental importância devido à correspondência perfeita entre a retina e o córtex visual." Para maiores informações: 3211 2429 ou vidafono@hotmail.com.

FONTE: http://tribunadonorte.com.br/noticia/reorganizando-neuronios/128555
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Método Padovan


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Como sempre estamos procurando novas técnicas, novos tratamentos. Conversando com a Dra Deborah ela nos indicou um novo tratamento para complementar as atividades diárias. Se trata do Método Padovan realizado pela Educadora Eline Porto. Essa técnica e muito interessante e não vai custar tentar. Conversamos muito com a Eline e pesquisamos bastante sobre esse novo Método e achamos que tem tudo para dar certo.
Este Método está baseado na Reorganização Neurológica, desenvolvida por Temple Fay, neurologista e neurocirurgião americano na Filadélfia, por volta de 1950, nos ensinamentos de Rudolf Steiner, filósofo e pedagogo alemão-austríaco (1861-1925), sobre a natureza do Ser Humano e nos estudos e observações clínicas da pedagoga e fonoaudióloga Beatriz Padovan, que, além disso, acrescentou àquela base seu Método Mioterápico de Reeducação das Funções Orais. (Este método foi publicado pela primeira vez em 1976, na Revista Ortodontia, São Paulo, vol. 9, ns. 1 e 2, jan./abr., sob o título de "Reeducação Mioterápica nas Pressões Atípicas de Língua - Diagnóstico e Terapêutica"). Formou ela, assim, um Método composto de:
a) exercícios corporais, em grande parte derivados da Reorganização Neurológica, na sequência preconizada por Rudolf Steiner e complementados pela própria Beatriz Padovan
b) exercícios oro-buco-faciais do Método Padovan de Reeducação Mioterápica das Funções Orais.

ORGANIZAÇÃO E REORGANIZAÇÃO NEUROLÓGICA
A Organização Neurológica é um processo dinâmico e complexo, mas natural, que leva à uma maturação do Sistema Nervoso Central, tornando o indivíduo apto a cumprir o seu potencial genético, ou seja, pronto para adquirir todas as suas capacidades, incluindo a locomoção, a linguagem e o pensamento. Esta Organização Neurológica, que nada mais é do que o próprio Desenvolvimento Ontogenético, consiste nas fases do desenvolvimento natural do Ser Humano (rolar, rastejar, engatinhar, etc.), que são significativamente importantes na definição do esquema corporal e da lateralidade (maturação do próprio Sistema Nervoso Central), tornando o indivíduo apto a dominar seu corpo no espaço, isto é, a poder fazer todos os movimentos que quiser, voluntários e involuntários.
A Reorganização Neurológica consiste na recapitulação daquelas fases do desenvolvimento natural do Ser Humano, que, dessa forma, vai preencher eventuais falhas da Organização Neurológica original.

ANDAR - FALAR - PENSAR
Quando o processo da Organização Neurológica apresenta alguma falta ou falha em seu desenvolvimento, pode-se, através da Reorganização Neurológica, impor os movimentos de cada fase, utilizando-se de exercícios específicos que recapitulam o processo do ANDAR, desde os seus movimentos mais primitivos até o indivíduo alcançar a postura ereta, dominando o espaço com ritmo e equilíbrio.
Trabalhando a maturação do andar, atingimos consequentemente o FALAR, que também é trabalhado com exercícios para a reeducação das Funções Reflexo-Vegetativas Orais, (respiração, sucção, mastigação e deglutição).
Ajudando o indivíduo a melhor expressar seus sentimentos e emoções - equilíbrio psico-emocional - trabalhamos o PENSAR, abrangendo também áreas específicas da percepção auditiva e visual (atenção, memória, discriminação, análise-síntese) e processos do desenvolvimento da fala, linguagem espontânea (fluência e ritmo) e da leitura e escrita.

Contato: Eline Porto
Fone: (19) 8290-0282 ou (19) 3433-8892
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"Muitas mudanças ocorreram nos últimos vinte anos, quando teve início a prática da Baixa Visão em nosso país. O oftalmologista brasileiro, porém, ainda não se conscientizou da responsabilidade que lhe cabe ao determinar se o paciente deve ou não receber um tratamento específico nessa área. Infelizmente, a grande maioria dos pacientes atendidos e tratados permanece sem orientação, convivendo, por muitos anos com uma condição de cegueira desnecessária." (VEITZMAN, 2000, p.3)

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NÃO ESQUEÇA!....

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FONTES PARA PESQUISA

  • A VIDA DO BEBÊ - DR. RINALDO DE LAMARE
  • COLEÇÃO DE MANUAIS BÁSICOS CBO - CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA
  • DIDÁTICA: UMA HISTÓRIA REFLEXIVA -PROFª ANGÉLICA RUSSO
  • EDUCAÇÃO INFANTIL: Estratégias o Orientação Pedagógica para Educação de Crianças com Necessidades Educativas Visuais - MARILDA M. G. BRUNO
  • REVISTA BENJAMIN CONSTANT - INSTITUTO BENJAMIN CONSTANT