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13 de fev. de 2009

MATERIAIS DE ELABORAÇÃO PRÓPRIA

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As seguintes imagens pretendem mostrar-lhes exemplos de materiais econômicos, bem como, adaptações de recursos, de baixo custo e que estejam ao alcance de todos para prática do sistema alternativo no trabalho com crianças de baixa visão.

IDÉIAS PARA ADAPTAR ATIVIDADES ESCOLARES NO TREINO DA MOTRICIDADE
Adaptações úteis com alunos portadores de baixa visão na prática e treino da motricidade, bem como, exercício para inicialização e maturação da habilidade visomotora.
Nas atividades pré-escolares é comum utilizar emborrachados, cordões, lã, etc., na confecção e adaptação de recursos e atividades. É importante observar que estas atividades e recursos devem ser o mais simplificados possível, enfatizando unica e principalmente o objetivo a ser alcançado. A atividade não deve ser cansativa, tampouco se deve apressar a criança. É de suma importância a participação do profissional de forma direta durante as primeiras apresentações destas atividades. É necessário que sejam dadas as informações por etapas oralmente (pausas durante as apresentações das características da atividade). Vejamos os exemplos a seguir:
1. FORMAS CIRCULARES

(flor adaptada com emborrachado - vazado em círculo no miolo da flor, corpo de lã e folha de cartolina laminada verde)

Professora: Esta é uma flor. Olhe que bonita! Aqui estão as pétalas, o miolo... (neste momento a professora fala a parte expercífica, dá sua característica e pede a criança para olhar ao mesmo tempo que segurando em sua mão passa por sobre esta parte).

Após a apresentação, pede a criança para contornar, na forma circular, o miolo da flor.

A medida que a criança vai dominando o movimento e o reconhecimento tátil e visual, a professora poderá adaptar novas atividades, diversificando quantidades (1, 2, 3...), tamanhos (do maior para o menor), relevos (alto, médio, baixo e nenhum relevo - apenas o contraste) e até as formas (flor, carro, pirulito...).





Nas atividades com barbantes, no exemplo a seguir, o professor poderá trabalhar outros conteúdos - neste caso o tema será higiene. E, para complementar seu raciocínio lógico, o profissional poderá fazer o sabonete de emborrachado na cor vermelha e as bonhas com contornos de barbante ou cordão.
Para temas matemáticos, a criança poderá identificar as maiores, ou menores; o professor poderá solicitar que elas pintem somente as pequenas, ou as iguais, ou até mesmo que faça colagens com papel laminado. As crianças adoram!
Além das formas geométricas, com estas atividades, o profissional poderá trabalhar dentro e fora, bem como, fazer relação das formas geométricas com o meio, como no exemplo abaixo, onde o quadrado se transforma numa janelinha que, de acordo com a musiquinha "a janelinha fecha quando está chovendo... a janelinha abre, o Sol está aparecendo...", faz relação com atividades da vida diária.











Após o trabalho com formas geométricas e figuras simplicadas, é possível trabalhar as letrinhas do alfabeto utilizando lixa para prática do contorno e reconhecimento visual (o tamanho da letra varia entre 250 e 100, possíveis a atender ao movimento mínimo da coordenação motora e dimensão máxima do campo visual da criança, se possível). A aprendizagem da escrita e reconhecimento visual do próprio nome poderá ser um dos objetivos a alcançar com esta atividade. À medida que houver domínio de contorno e reconhecimento das letras o profissional vai trabalhando as letras sequenciadas de formas separadas (em tamanhos maiores) e juntas (em tamanhos menores a medida que foram acrescentadas novas letras).




Por enquanto é só... espero realmente que gostem desse material. Posso garantir sua funcionalidade. Utilizo constantemente em meus atendimentos e alcançado 100% de funcionalidade.
Se tiverem dúvidas ou sugestões para engrandecimento desta atividade, postem comentários no link "comentários" localizado abaixo.
Um abraço a todos!!!
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"Muitas mudanças ocorreram nos últimos vinte anos, quando teve início a prática da Baixa Visão em nosso país. O oftalmologista brasileiro, porém, ainda não se conscientizou da responsabilidade que lhe cabe ao determinar se o paciente deve ou não receber um tratamento específico nessa área. Infelizmente, a grande maioria dos pacientes atendidos e tratados permanece sem orientação, convivendo, por muitos anos com uma condição de cegueira desnecessária." (VEITZMAN, 2000, p.3)

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NÃO ESQUEÇA!....

NÃO ESQUEÇA!....

FONTES PARA PESQUISA

  • A VIDA DO BEBÊ - DR. RINALDO DE LAMARE
  • COLEÇÃO DE MANUAIS BÁSICOS CBO - CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA
  • DIDÁTICA: UMA HISTÓRIA REFLEXIVA -PROFª ANGÉLICA RUSSO
  • EDUCAÇÃO INFANTIL: Estratégias o Orientação Pedagógica para Educação de Crianças com Necessidades Educativas Visuais - MARILDA M. G. BRUNO
  • REVISTA BENJAMIN CONSTANT - INSTITUTO BENJAMIN CONSTANT