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27 de mar. de 2010

USO DAS ATIVIDADES DE ACOMODAÇÃO

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Existem dois tipos de atividades de acomodação: atividades com traçados ou atividades com pontinhos.
As atividades de acomodação são indicadas para crianças que já possuem uma capacidade visual para leitura e escrita. Mesmo que a criança já esteja alfabetizada e ou crianças já em séries mais avançadas.
Estas atividades são muito úteis para crianças portadoras de miopia (principalmente patológica), alta hipermetropia, déficits corticais, retinopatia da prematuridade, ambliopia, glaucoma, patologias da mácula, estrabismos, entre outras. O que varia, na aplicação deste trabalho, será a distância e quantidade nas tarefas com pontinhos, na distância e largura nas tarefas com traçados, e principalmente o tamanho da folha utilizada.
A grande vantagem é que ela pode ser realizada por etapas. Por exemplo: um dia só para fazer pontinhos ou traçados; o outro só para pintar e assim por diante.
É uma atividade um tanto cansativa, por esse motivo deve ser o menor tamanho de folha possível (dependendo do grau de necessidade), entretanto, deve-se pedir para que a criança realize a atividade sem pressa e com atenção, procurando alinhar corretamente os pontinhos ou os traçados corretamente. 
Particularmente, utilizo esta atividade quando é preciso ter um ganho maior na funcionalidade visual, especialmente se houve alguma perda, ou por falta de continuidade dos atendimentos ou por necessidade de acelerar o processo de acomodação para iniciar uma nova atividade.

Obs: O conteúdo exposto é baseado em experiências adquiridas em meus atendimentos as crianças com portadoras de baixa visão e relatos dos resultados positivos de amigos e colegas portadores de alguma dificuldade visual que experienciaram tal atividade.

Espero que gostem!!!
Um grande abraço a todos!
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24 de mar. de 2010

ATIVIDADE DE ACOMODAÇÃO - NÚMERO 01

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Bem, como muitas pessoas tem solicitado, resolvi postar algumas atividades que utilizo em meus atendimentos com crianças com baixa visão.
Estas atividades favorecem e muito o processo de acomodação. Inclusive, tem funcionado também com pessoas adultas.
Não há garantias e, tampouco, estudos científicos que comprovem a eficácia destas atividades. Entretanto, tenho realizado bastante com minhas crianças e, além do prazer em realizar tais atividades, elas também tem demonstrado uma resposta positiva durante e após o uso de mais este recurso.
Vocês podem até fazer um teste (costumo fazer isso também durante alguns atendimentos).

Selecione uma imagem que a criança apresente uma certa dificuldade. Por exemplo, no caso da leitura, se a criança utiliza uma fonte 24, mostre a ela uma fonte duas vezes ou até quatro vezes menor (fontes 20 e 22). Com certeza ela apresentará certa dificuldade.
Depois, realize a atividade de acomodação e, após a conclusão da mesma, peça a criança para tentar ler novamente a palavra que antes lhe havia sido apresentada.

Claro que a resposta varia de criança para criança. Mas. se a criança consegue fazer a atividade sem interrupção e com concentração, com certeza, acredito que terá uma boa resposta visual. Isso não quer dizer que há um acréscimo visual. Apenas acredito que, devido o exercício visual realizado durante tal atividade, há uma melhor potencialização em sua funcionalidade.

ATIVIDADE NÚMERO 01:

Pegue uma folha de papel ofício A4, corte em quatro parte.





Em uma das partes peça a criança para fazer pontinhos, um abaixo do outro e um do lado do outro (veja o exemplo abaixo). Não precisa ficar perfeito.



Depois peça-lhe para ligar os pontinho de um por um, aleatoriamente, assim evitará que ela faça uma linha reta ao invés de ligá-los.



... Até formar os quadradinhos.



Pinte os quadrados de preto, alternadamente...



... e, por último, pinte de vermelho ou outra cor contrastante.



Essa atividade poderá ser feita em dias consecutivos, ou seja, caso a criança não conclua tal atividade no mesmo dia, poderá dar continuidade no dia seguinte.
Dependendo da visão da criança você pode ir diminuindo a distância entre os pontinhos.

Espero que tenham gostado!...

21 de mar. de 2010

TABELA DE SNELLEN

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A tabela de Snellen, também conhecida como optótico de Snellen ou escala optométrica de Snellen, é um diagrama utilizado para avaliar a acuidade visual de uma pessoa.
A tabela recebe seu nome em homenagem ao oftalmologista holandês Herman Snellen, que a desenvolveu em 1862.

FONTE: http://opticaatlantis.blogspot.com/2009/08/tabela-de-snellen.html
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16 de mar. de 2010

APARELHO FAZ CEGO "ENXERGAR COM A LÍNGUA"

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Um equipamento pioneiro, desenvolvido nos Estados Unidos, promete ajudar pessoas cegas a ler com a língua. O aparelho consiste em uma câmera acoplada a óculos especiais, que manda sinais de luz para uma placa de eletrodos introduzida na boca. Esta placa dá pequenos choques formando uma "imagem" sobre a língua.

Segundo os cientistas da Universidade de Pittsburgh, o equipamento funciona melhor com pessoas que já tiveram a visão normal antes. Por isso, um dos primeiros voluntários é um ex-soldado britânico que ficou cego após um ataque no Iraque.

O novo aparelho poderá custar mais de US$ 15 mil.

BBC Brasil
Fonte: Terra

COPIADO: http://deficientealerta.blogspot.com/2010/03/aparelho-faz-cego-enxergar-com-lingua.html

DEFICIENTE, Segundo Mauro Quintana

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"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.
"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês. "Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda. "Diabético" é quem não consegue ser doce.
"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus."

FONTE: http://educacaoinclusivasapucaiadosul.blogspot.com/2010/03/sites-interessantes.html
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12 de mar. de 2010

CAIXA DE LUZ

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Este é mais um recurso bastante utilizado para o trabalho com crianças com baixa visão.
Tenho utilizado com algumas crianças e, acredite, o resultado tem sido maravilhoso!!!
E, o mais interessante, é que é um recurso que te proporciona uma utilização bastante eclética... Dá pra variar os tipos de atividades a serem realizadas (jogos, brincadeiras, contação de histórias, etc.), como também trabalhar diversas disciplinas, inclusive conteúdos extracurriculares. Os instrumentos adicionais podem ser confeccionados artesanalmente, ou até mesmo utilizar itens, como: miniaturas, copos, talheres, entre outros.
Logo, logo, teremos outras postagens com a utilização de métodos de utilização destes recursos em parceria com este maravilhoso recurso!
Espero que gostem!!!

DESCRIÇÃO DA CAIXA DE LUZ



Caixa de acrílico (pode também ser de madeira) de aproximadamente 50 cm de largura por 30 cm de comprimento e 15-20 cm de altura. No interior leva um tubo florescente em U de 40 W (como é o desenho); se não se dispões desse tubo pode-se pôr dois tubos retos. A caixa se tampa com uma prancha de acrílico não transparente (como é acrílico que tem as caixas donde os radiologistas vêem as radiografias), a qual se sustenta com duas extremidades. Em um dos lados leva uma ficha para controlar a intensidade da luz – subir e baixar – e para tomada de acender. Do lado oposto à alça uma extremidade móvel para permitir a entrada de ar e evitar o esquentamento da caixa mediante a inclusão de um dispositivo especial para contrabalancear a excessiva temperatura.
Na base, uma espécie de suporte móvel, com três posições, para permitir colocar a caixa a distintas alturas e posições para facilitar a tarefa visual que realiza a criança.



FONTE: http://www.sld.cu/galerias/pdf/sitios/rehabilitacion-temprana/caja_de_luz.pdf

11 de mar. de 2010

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“Na educação especial, a utilização do corpo como instrumento de comunicação é de extrema importância não só para indivíduos de diversas síndromes, mas para nós que dispomos de outras formas de linguagem acompanhadas da palavra”.(FIGUEIRA, 2002, p. 18)
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10 de mar. de 2010

VOCÊ SABIA?

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Que a inteligência não é um fator isolado? Que ela expressa por um conjunto de funções - a atenção, a memória, a percepção, a associação de idéias, o juízo e o raciocínio?
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"Muitas mudanças ocorreram nos últimos vinte anos, quando teve início a prática da Baixa Visão em nosso país. O oftalmologista brasileiro, porém, ainda não se conscientizou da responsabilidade que lhe cabe ao determinar se o paciente deve ou não receber um tratamento específico nessa área. Infelizmente, a grande maioria dos pacientes atendidos e tratados permanece sem orientação, convivendo, por muitos anos com uma condição de cegueira desnecessária." (VEITZMAN, 2000, p.3)

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NÃO ESQUEÇA!....

NÃO ESQUEÇA!....

FONTES PARA PESQUISA

  • A VIDA DO BEBÊ - DR. RINALDO DE LAMARE
  • COLEÇÃO DE MANUAIS BÁSICOS CBO - CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA
  • DIDÁTICA: UMA HISTÓRIA REFLEXIVA -PROFª ANGÉLICA RUSSO
  • EDUCAÇÃO INFANTIL: Estratégias o Orientação Pedagógica para Educação de Crianças com Necessidades Educativas Visuais - MARILDA M. G. BRUNO
  • REVISTA BENJAMIN CONSTANT - INSTITUTO BENJAMIN CONSTANT