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18 de fev. de 2010

DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO DAS CRIANÇAS CEGAS

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PERÍODO SENSÓRIOMOTOR – 0-2 ANOS

Normalidade do desenvolvimento afetivo
- Sorri na presença da mãe (até os 3 meses)
- Demonstra medo diante de estranhos (até os 8 meses)

Leve atraso no desenvolvimento motor
- a falta de retroalimentação visual afeta o equilíbrio e coordenação
- Tem menos possibilidades de imitação
- Pode apresentar falta de movimentação em relação ao seu redor, por falta de incentivo externo

Leve atraso no desenvolvimento cognitivo
Uma vez que a coordenação áudio-manual é mais tardia e mais difícil de elaborar que a viso-manual
- Nas duas primeiras etapas do período sensório-motor (0-4 meses) o desenvolvimento de um bebê cego é similar ao de um vidente.
- Na terceira etapa do período sensório-motor (4-9 meses) é quando começam as diferenças importantes entre um bebê cego e um vidente, porque ele não adquire a permanência de objetos.
- Uma vez que a criança cega consiga mover-se de forma autônoma e dirigir-se até os objetos sonoros, o que supõe o começo de uma permanência dos objetos, permitirá sem problemas as quarta e quinta etapas (9 meses-2 anos)

PERIODO PRE-OPERATÓRIO – 2-7 ANOS
- Imitação pobre e o desenvolvimento do jogo simbólico atrasado.
- Dificuldade de desenvolvimento na linguagem referido a espaços e pessoas entre 2-3 anos, a linguagem da criança invidente pode considerar-se normal desaparecendo o atraso no caso de que exista
- Desenvolvimento para formar-se imagem de si mesmo, normalidade (até 3-4 anos)

PENSAMENTO CONCRETO – 7-11 AÑOS
- Não adquirem as operações concretas de forma homogênea e simultânea
- Leve diferença evolutiva entre tarefas que tem um maior suporte figurativo-perceptivo que naquelas mais influenciadas por aspectos lingüísticos
(desaparece entre 11-12 anos)
- Papel fundamental da linguagem no desenvolvimento cognitivo

PENSAMIENTO NORMAL O ADOLESCENTE (MAIS DE 11 ANOS)
- Não se tem encontrado diferenças relevantes entre crianças cegas e videntes de igual idade e semelhante nível evolutivo e social.
- A carência de uma fonte de informação tão importante como a visual pode ser substituído por procedimentos lingüísticos que organizem a informação.


FONTE: http://usuarios.discapnet.es
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"Muitas mudanças ocorreram nos últimos vinte anos, quando teve início a prática da Baixa Visão em nosso país. O oftalmologista brasileiro, porém, ainda não se conscientizou da responsabilidade que lhe cabe ao determinar se o paciente deve ou não receber um tratamento específico nessa área. Infelizmente, a grande maioria dos pacientes atendidos e tratados permanece sem orientação, convivendo, por muitos anos com uma condição de cegueira desnecessária." (VEITZMAN, 2000, p.3)

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NÃO ESQUEÇA!....

NÃO ESQUEÇA!....

FONTES PARA PESQUISA

  • A VIDA DO BEBÊ - DR. RINALDO DE LAMARE
  • COLEÇÃO DE MANUAIS BÁSICOS CBO - CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA
  • DIDÁTICA: UMA HISTÓRIA REFLEXIVA -PROFª ANGÉLICA RUSSO
  • EDUCAÇÃO INFANTIL: Estratégias o Orientação Pedagógica para Educação de Crianças com Necessidades Educativas Visuais - MARILDA M. G. BRUNO
  • REVISTA BENJAMIN CONSTANT - INSTITUTO BENJAMIN CONSTANT