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13 de dez. de 2010

EXERCÍCIOS PARA ENXERGAR MELHOR

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Fisioterapia ocular pode ajudar quem sofre de certos problemas de vista. Tratamento ainda é pouco difundido no RN
Erta Souza // ertasouza.rn@dabr.com.br

Técnica ainda pouco conhecida de grande parte da população, a fisioterapia ocular (isso mesmo, exercícios para os olhos!) tem ajudado muitas pessoas a progredir visualmente em diversos transtornos visuais como hipermetropia e doenças como catarata. A fisiterapia ocular também é utilizada nos pacientes que têm visão subnormal - aquela que não está dentro da normalidade e não é usada pelos dois olhos (binocular). Embora seja mais utilizada na melhoria de doenças e distúrbios visuais, a prática também é usada para corrigir falhas na visão das pessoas que usam excessivamente o computador, a televisão ou o vídeo game. Apesar da demanda crescente, o Rio Grande do Norte ainda não conta com profissionais específicos na área.


O menino Pedro, de um ano e 10 meses, já teve seu grau reduzido após seis meses de sessões Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação/D.A Press
Com o objetivo de estimular o progresso neuropsicomotor de crianças portadoras de Sindrome de Down e vítimas de paralisia cerebral, a fisioterapeuta especialista em desenvolvimento infantil, adolescência e aprendizagem, Dione Macêdo Pinheiro de Brito, iniciou há mais de 10 anos a estimulação visual em crianças através de técnicas da fisioterapia ocular. Como os resultados surtiram o efeito esperado, a fisioterapeuta sentiu a necessidade de cada vez mais aprimorar o conhecimento através de cursos e congressos específicos na área de visão subnormal.

Dione conta que apesar de ser composta de exercícios simples, a estimulação visual deve ser recomendada por um ofatalmologista. "Fazemos os exercícios com objetos coloridos, com alto constraste de cores, luminosos ou iluminados", explica. Além da estimulação com a especialista na clínica, a criança deve fazer os exercícios em casa junto com a família que nesses casos tem uma grande importância na recuperação dos "pequenos".

Mesmo nos casos de doenças em que a estimulação visual é apenas "complemento" do tratamento neuropsicomotor, a fisioterapeuta tem notado uma melhora significativa no desenvolvimento infantil. Nos casos em que a estimulação visual está entre as principais alternativas de tratamento das crianças com algum tipo de dificuldade visual, os exercícios devem ser feitos com mais rigor pelos pais. O estrabismo, falta de paralelismo entre os olhos, é o caso mais comum, segundo a fisoterapeuta Dione Macêdo. Ela explica que nesses tipo de desvio é comum ocorrer a ambliopia, o cérebro selecionar apenas a imagem do melhor olho, ocasionando o descarte das imagens do outro, chamado popularmente de "olho preguiçoso". "Muitos pais ficam em dúvida se os filhos estão ou não estrábicos quando ainda são bebês, por isso o recomendado é procurar um oftalmologista quando a criança completar dois meses", disse.

Edição de domingo, 12 de dezembro de 2010

FONTE: http://www.diariodenatal.com.br/2010/12/12/cidades1_0.php
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"Muitas mudanças ocorreram nos últimos vinte anos, quando teve início a prática da Baixa Visão em nosso país. O oftalmologista brasileiro, porém, ainda não se conscientizou da responsabilidade que lhe cabe ao determinar se o paciente deve ou não receber um tratamento específico nessa área. Infelizmente, a grande maioria dos pacientes atendidos e tratados permanece sem orientação, convivendo, por muitos anos com uma condição de cegueira desnecessária." (VEITZMAN, 2000, p.3)

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NÃO ESQUEÇA!....

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FONTES PARA PESQUISA

  • A VIDA DO BEBÊ - DR. RINALDO DE LAMARE
  • COLEÇÃO DE MANUAIS BÁSICOS CBO - CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA
  • DIDÁTICA: UMA HISTÓRIA REFLEXIVA -PROFª ANGÉLICA RUSSO
  • EDUCAÇÃO INFANTIL: Estratégias o Orientação Pedagógica para Educação de Crianças com Necessidades Educativas Visuais - MARILDA M. G. BRUNO
  • REVISTA BENJAMIN CONSTANT - INSTITUTO BENJAMIN CONSTANT