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4 de jun. de 2012

Brinquedos para crianças com deficiência visual


O brinquedo é um elemento fundamental na vida das crianças, pois, por meio da interacção que é estabelecida, a criança constrói diversas capacidades, não só intelectuais, como emocionais também. Além de ser uma fonte de prazer e socialização, o brinquedo pode ser uma poderosa fonte de descoberta do mundo, não só para compreendê-lo fisicamente, mas também culturalmente. As brincadeiras dizem muito sobre as regras que legislam a convivência entre as pessoas, seus costumes e trocas atribuindo-lhes uma pertença a determinada cultura.

Para toda e qualquer criança o brinquedo é fundamental. Para os meninos e meninas cegas, o brinquedo assume uma característica a mais: serve como meio de a criança descobrir como são os objectos.
“Essencial no desenvolvimento das crianças, o brincar é utilizado na educação de crianças com deficiência para que elas aprendam a superar suas dificuldades.
Para as crianças com deficiência visual, por exemplo, os brinquedos, além de entreter, são a maneira pela qual conhecem um mundo que não podem ver. Tacteando os brinquedos, elas descobrem a forma de construções e objectos do dia-a-dia, como carros, casas, ferramentas, móveis e utensílios de cozinha. Assim, elas saem do isolamento e passam a achar o mundo mais interessante", afirma Marisa Siqueira Campos, pedagoga do Laramara.
Mara Siaulys, fundadora do Laramara, explica que "a criança que não enxerga também tem muita dificuldade em entender a questão de tempo, como as horas do dia, a divisão entre manhã, tarde e noite, pois ela não vê as mudanças que ocorrem ao longo do dia. Brinquedos como o Passa Tempo vêm facilitar este aprendizado e desenvolver a noção do tempo. O brinquedo é um grande painel composto por cartões que se encaixam em pequenos bolsos. A proposta é que, ao lado dos meses do ano, a criança coloque um cartão com um acontecimento que faz referência ao mês. Janeiro, por exemplo, é o mês das férias de Verão no Brasil e Fevereiro é o mês do Carnaval. No mesmo brinquedo, ao lado dos dias da semana, a criança pode discriminar as actividades que realiza diariamente..."
“...O Doce Sabor incentiva as crianças a desenvolverem actividades que melhoram a coordenação motora. O mais interessante é que todas as partes do brinquedo são comestíveis. A criança tem que encaixar a bolacha num tubinho, que está colocado numa barra de gelatina. Ela pode ainda fazer um colar e pulseira de balinha ou brincar com a massinha de modelagem colorida e, no final, comê-la, já que é feita de farinha. Tem até uma receita de tinta de gelatina e uma caixinha com balas que faz barulho para acompanhar uma música...”
“...Para os bebés, foram desenvolvidos diversos brinquedos. O Rodão, por exemplo, feito com pneu de caminhão e coberto com uma malha de tricô, é um espaço aconchegante onde a criança é colocada, ficando com as mãos livres para brincar com os objectos presos ao seu redor. "São objectos interessantes, como chocalho, pandeiro. Esta é uma oportunidade para ela brincar, interagir, sentir objectos que tenham som e melhorar a coordenação motora. Além de brincar, ela está se desenvolvendo", comenta a pedagoga, que ressalta a importância também dos outros brinquedos vendidos em lojas comuns.
"As crianças cegas podem usar normalmente os demais brinquedos, mas estes têm que ter um sentido para elas. É importante que aproveitem aquele objecto porque, alguns brinquedos, elas irão pegar, sentir e não fará sentido nenhum..."

“...Os brinquedos desenvolvidos por Mara e sua equipe, na sua maioria, são fáceis de fazer e podem ser produzidos até mesmo em casa. O Chocalho Gruda-Gruda, por exemplo, é feito com latas de molho de tomate, revestidos de materiais com cores e texturas diferentes, que trazem, dentro da lata, objectos com sons distintos. O brinquedo ajuda a desenvolver a coordenação ouvido-mão, além de fortalecer a mão, favorecer a identificação e reconhecimento dos sons, entre outros benefícios. Os pais podem aprender a produzir estes produtos em livros e vídeos desenvolvidos pela Laramara.
Outro ponto a se considerar em relação às crianças cegas é que os brinquedos que hoje são fabricados levam em conta mais os atributos visuais do que os tácteis, sons e cheiros, que estariam mais adequados às necessidades da criança com deficiência visual.
Uma das razões disto acontecer é que culturalmente não temos por hábito pensar a questão da diferença, seja ela racial, religiosa, ou de qualquer outra natureza, na hora de fabricar nossos produtos. Muitas vezes, estes segmentos não são vistos como públicos consumidores, quando na realidade o são, já que as pessoas com deficiência, por exemplo, perfazem aproximadamente 15% da população, sendo um percentual significativo. Da mesma forma, isto se reflecte no mercado editorial: os livros infantis publicados em braille são extremamente escassos. E livrinhos com ilustrações em relevo, por exemplo, praticamente inexistem.

Conclusão

É importante dizer que através do jogo e do brinquedo, as crianças desenvolvem muitas habilidades: perceptivas, motoras, raciocínio, criatividade, e têm a grande capacidade de estimular o convívio em grupo, ou seja, a socialização com jogos como os de "esconde-esconde", de "rodinhas", etc. Ou seja, o brincar é ingrediente fundamental na infância tanto para o desenvolvimento físico e intelectual, quanto para a saúde mental da criança por meio da socialização e da interacção com o outro.
Neste texto demos atenção especial às crianças cegas, pois são elas que necessitam de brinquedos mais adaptados as suas características. Isto não quer dizer que estes brinquedos não possam ser usados por outros meninos e meninas, pelo contrário, são brinquedos simples, artesanais que agradam a toda e qualquer criança. Brincar é ingrediente fundamental na infância, tanto para o desenvolvimento físico e intelectual, quanto para a saúde mental da criança.
Agradar aos pequeninos com deficiência visual nem sempre significa gastar dinheiro com presentes. Vale relembrar que os brinquedos podem ser confeccionados em casa, com criatividade. Usando material de sucata podemos fazer bonecos, carrinhos, barcos, etc. Pode-se usar também o feltro para dar relevo a um dominó, por exemplo. Os pais também podem aprender a fabricar livros em relevo com a participação de seus filhos. Colando pequenos objectos em miniatura, a criança reproduz o seu dia-a-dia nas páginas de um livro em feltro ou papel. As inscrições, claro, são em braille.

Fontes do texto: sites PróMenino e Rede SACI

ENCONTRANDO O SEU PONTO CEGO...

Eu sempre realizo essa atividade em minhas palestras e cursos...
Esta é uma forma de você experienciar e encontrar na prática o ponto cego.
É isso mesmo... os olhos humanos possuem um ponto cego. E, esta falha, não é perceptível porque o nosso cérebro corrige automaticamente.
Com esta atividade você poderá encontrar o ponto cego de sua visão. Basta seguir as instruções abaixo.


Em uma folha de papel escreva uma cruz e um ponto. A distância entre dois seria mais ou menos a distância entre os seus olhos. Veja o modelo abaixo:



Com a mão esquerda, cubra o olho esquerdo. E, com a mão direita, coloque a folha diante de seus olhos, na distância de um braço esticado. Com o olho destampado (o olho direito), fixe o seu olhar para a cruz. Aos poucos vá aproximando o papel do seus olhos a mais ou menos um palmo de distância... bem devagar. Ainda com o olhar fixo na cruz, irá perceber que, a uma determinada distância, o ponto preto ira desaparecer. Eis ai o seu ponto cego.


Espero que gostem!!!!

BOAS MANEIRAS A MESA - GUIA PARA CEGOS

http://mdemulher.abril.com.br/blogs/dieta-nunca-mais/files/2012/03/prato-vermelho-talheres.jpg
Lloyd C. Widerberg & Ruth Kaarlela
Institute of Blind Rehabilitation
Western Michigan University
A Western Michigan University é uma das duas universidades que têm programas de formação de pessoas que trabalham na reeducação de adolescentes e adultos cegos. O programa tem a duração de 16 a 24 meses; para ser admitido é preciso um diploma universitário e uma certa experiência de trabalho com adultos cegos. Uma das áreas especificas que os estudantes deste curso de reeducação devem aprender, é o modo de ajudar o cego a adquirir boas maneiras à mesa, de modo a que o seu comportamento seja aceitável para a sociedade. É importante para o cego saber que os seus hábitos à mesa são idênticos aos da sociedade onde vive. Este folheto foi escrito nos Estados Unidos, mas técnicas especiais que nele são descritas, também se aplicam a numerosas culturas. Muitas outras técnicas foram aplicadas noutros países, mas não estão descritas ou publicadas. Esta curta lista de sugestões será útil para os técnicos de reeducação, para as famílias dos cegos e para os próprios cegos.

Jeanne R. Kenmore, Ph.D. -   American Foundation for Overseas Blind, Inc.


Prefácio
Depois de uma olhadela rápida ao título deste folheto, muitas pessoas vão pô-lo de lado pensando que não tem grande interesse ou, pelo menos, não apresentando problemas aos cegos. Nada será menos exacto. Da mesma forma, para numerosas tarefas diárias todos pensam que cada um a partir de outras fontes, adquiriu as técnicas necessárias para desempenhar essas actividades. Ora essas técnicas são adquiridas por imitação, com a ajuda de instruções verbais dadas pelos pais, ou por interesse pessoal. Estes métodos de aprendizagem não têm qualquer valor para o cego, mas como o facto de comer é essencial para o bem estar do cego, ele adquiriu estes métodos de uma ou de outra maneira. No entanto, nunca está certo se os seus métodos são socialmente aceitáveis; as pessoas que se ocupam dele não têm, geralmente, nenhum meio de saber o que é aceitável para um cego e estão pouco dispostas a corrigi-lo; uma falta de confiança nos métodos que utiliza pode conduzir o cego a evitar situações sociais que lhe poderiam ser benéficas, ou conduzi-lo a solicitar alimentos que não requeiram manipulação de utensílios e pratos, restringindo-se, assim, de um dos momentos mais agradáveis da vida. Este folheto não pretende fornecer soluções para todos os problemas que se colocam aos cegos quando comem. Quando muito, poderá servir de guia para os que trabalham com eles neste assunto especifico. Deverá ajudar as famílias e o pessoal de reeducação que estão em contacto directo com os cegos. Sobretudo, é preciso recordar que a aquisição destas técnicas pede uma prática constante com supervisão rigorosa, dado que a acção do instrutor sobre o cego, ajudará a reforçar os métodos e dar-lhe-á confiança quando se encontrar em sociedade.

Donald Blasch: Institute of Blind Rehabilitation - Western Michigan University

Introdução
«Sendo as refeições para o cego um dos momentos mais agradáveis da vida, é muito importante que ele saiba comer correctamente a fim de poder aceitar um convite» - Émile Javal, 1905
Ainda que o facto de se alimentar,  seja para o ser humano, essencial para a sua sobrevivência, comer, como diz Émile Javal, tem igualmente um carácter social. A perda de visão dificulta a facilidade normalmente associada ao acto de se alimentar, impedindo que este seja desempenhado de um modo aceitável para a sociedade. Este manual sugere as técnicas que o cego pode desenvolver para ultrapassar as dificuldades a ter à mesa resultantes da perda de visão. As sugestões são seguidas de métodos especiais que podem ser aplicados durante o desenrolar de uma refeição.

Regras Gerais
1. Estabelecer "pontos de referência" à mesa, quer dizer, um objecto a partir do qual poderá encontrar os outros objectos. Neste caso, trata-se do prato.
2. Manter o contacto com a mesa, tanto quanto possível, a fim de evitar o choque com os objectos colocados sobre ela. Este pode fazer-se passando ao de leve pela superfície da mesa com as costas dos dedos.
3. Durante a refeição será bom inclinar o tronco para a frente de modo que a cara se encontre por cima do prato, no caso de qualquer coisa cair do garfo.
4. Podem reconhecer-se os alimentos pelos seus aromas, pelas sensações de calor ou frio e pela sua resistência quando se cortam.
5. Recordar-se onde estão colocados os talheres.
6. O peso da colher ou do garfo é indicador do peso do alimento que transporta.
7. Pode-se espetar o alimento, quer dizer, enfiar os dentes do garfo na comida e levá-lo à boca. Este método é utilizado para os alimentos sólidos, tais como feijão verde, batatas, etc.; pode-se recolher o alimento na parte côncava do garfo, quer dizer, posicionar o garfo sob o alimento em posição horizontal e em seguida levá-lo à boca. Pode utilizar-se este método para os legumes moles, cozidos, papas, ervilhas, etc..
8. "Fixar" sempre o prato segurando-o com a mão e manter o contacto com o talher.
9. Quando é difícil de apanhar, juntar ou recolher o alimento, utilizar um bocadinho de pão para empurrar ou uma faca.
10. É necessário de vez em quando localizar os alimentos com o garfo, juntando-os no centro do prato.
11. As duas mãos devem servir para manter o contacto e orientar-se.
12. Em caso de necessidade deve perguntar o que é que está no prato ou:
  • Pedir, se necessário, que lhe cortem a carne;
  • Pedir ajuda para localizar os alimentos;
  • Pedir que lhe sirvam o molho. etc.

Para se aproximar da mesa
1. Ponha uma mão nas costas da cadeira.
2. Com a mão livre examinar o feitio e o assento da cadeira para conhecer a forma e para saber se está ocupada ou não.
3. Colocar-se em frente da cadeira de modo que a barriga da perna toque os bordos da mesma, manter o contacto com ela colocando uma mão sobre o assento ou nas costas.
4. Sentar-se à vontade, os pés bem assentes e aproximar-se do bordo da mesa.

Examinar o serviço de mesa
1. Tocar ao de leve na orla da mesa com as costas das mãos e colocar-se bem em frente da mesma.
2. Para localizar o prato pôr as mãos sobre a beira da mesa, os braços flectidos e os dedos curvados e avançar para o centro da mesa até tocar no prato.
3. A partir deste ponto de referência, localizar os talheres por movimentos laterais das mãos, à direita e à esquerda.
4. Tocar ao de leve a parte côncava da colher, a lâmina da faca, os dentes do garfo, para identificar os talheres.
5. Os braços flectidos, os dedos encurvados, seguir o bordo direito do prato, estender o braço e os dedos para localizar a taça ou o copo.
6. Seguir a mesma técnica à esquerda para localizar o cesto do pão.

Localizar os alimentos no prato
1. Utilizar a borda do prato como ponto de referência, aproximar do conteúdo com os dentes do garfo em direcção perpendicular. Tocar com o garfo nos alimentos que se encontram nas posições de 6h, 9h, 12h e 3h, para os identificar pela sua resistência e paladar.
2. Rodar o prato de modo a ter a carne na posição das 6h, particularmente se ela precisar de ser cortada.
3. Rodar o prato de modo que os alimentos mais consistentes (puré de batata por exemplo) se encontre mais longe: Servirão de "tampão" para apanhar os outros alimentos (por exemplo, ervilhas).

Para cortar os alimentos com o garfo
1. Utilizar a borda do prato como ponto de referência, localizar o alimento com as costas do garfo.
2. Segurar o prato com uma mão.
3.  Avaliar um bocado com cerca de 2,5 cm.
4. Utilizar a extremidade inferior do garfo esticando o indicador sobre o cabo para o apoiar, cortar o alimento.
5. Separar a porção cortada do resto do alimento.
6. Uma resistência indica que o corte não é completo ou que a porção é muito grande.
7. Levantar o bocado do alimento, espetando-o com os dentes do garfo.

Para cortar a carne com uma faca
1. Com a faca, localizar o bordo da carne.
2. Com a outra mão colocar o garfo do outro lado da faca, cerca de 2,5 cm para lá da faca.
3. Espetar os dentes do garfo na carne.
4. Utilizar o garfo como fonte de referência, cortar a carne de um lado ao outro do garfo, seguindo a forma de uma meia lua, quer dizer, à volta do garfo.
5. Manter o resto da carne com a faca inclinada e levar o bocado à boca.

Para cortar salada
1. Localizar com o garfo o bocado de salada mais próximo de nós e cortar com a faca para lá desse ponto.
2. Colocar o garfo um pouco mais longe e cortar para lá desse ponto, etc.
3. A pressão do garfo fixa o prato enquanto se corta a salada.
4. Para retirar o garfo da salada, fixar a alface com a faca.

Como barrar um bocado de pão
1.  No começo pode ser necessário para a pessoa cega ter a fatia de pão inteira na palma da mão; colocar o bocado de manteiga no centro da fatia e espalhar a manteiga com a faca em todas as direcções, ou então:
2. Utilizar as técnicas descritas para exploração do serviço de mesa, localizar o prato do pão.
3. Pode utilizar-se a beira do prato do pão como ponto de referencia para encontrar o pão.
4. Cortar o pão.
5. Pegar na faca com a outra mão e dirigir-se na direcção da manteiga.
6. Utilizar a faca para explorar a manteiga, avaliar a quantidade desejada e cortar.
7. Com a manteiga sobre a faca, levar a faca para o pão, colocar a manteiga no centro do pão e espalhar.

Condimentos
1. Localizar os condimentos com técnicas de exploração para além do prato, à direita ou à esquerda sobre uma área limitada.
2. Pode reconhecer-se o sal porque é mais pesado do que a pimenta. O saleiro em geral tem os buracos maiores. Pode reconhecer-se a pimenta pelo aroma, pelo peso ou pelos buracos mais pequenos.

Para deitar o sal e/ou a pimenta
1. Localizar o prato com uma mão.
2. Ter a palma da mão por cima dos alimentos, os dedos estendidos abertos e separados cerca de 1 cm.
3. Deitar o sal sobre as costas da mão para poder avaliar da quantidade de sal vertido, ou:
4. Verter o sal na palma da mão e com os dedos da outra mão, em forma de pinça, deitá-lo no prato.

Para deitar açúcar numa bebida
1. Localizar o açucareiro explorando como já foi descrito anterior mente.
2. Colocar o açucareiro à esquerda da chávena.
3. Sustentar o açucareiro com a mão esquerda.
4. Pegar na colher com a mão livre e manter o contacto com o bordo da chávena com o dedo mínimo.
5. Pegar numa colher de açúcar, mantendo o dedo mínimo sobre a chávena.
6. Deitar o açúcar na chávena.

Para deitar o leite
1. Localizar o recipiente do leite como já foi descrito.
2. Chegar o recipiente do leite para o pé da chávena.
3. Sustentar a chávena, colocar o bico do recipiente do leite no bordo da chávena, orientando-se com uma mão.
4. Inclinar o recipiente do leite e deitar.
5. O som e a duração informarão sobre a quantidade vertida.

Sobremesa
1. Utilizar as técnicas de exploração, determinar a forma do prato de sobremesa.
2. 0 serviço de sobremesa, a forma do prato e a temperatura, podem informar sobre o tipo de sobremesa.
3. Para comer a tarte, começar pela extremidade picando verticalmente com o garfo fazendo pressão, partir bocadinhos e levá-los à boca.

Para se servir
1. Segurar a travessa com a mão direita.
2. Transferi-la para a esquerda.
3. Colocá-la sobre o prato.
4- Localizar os talheres para servir. seguindo o bordo da travessa.
5. Servir o alimento da travessa para o prato.
6. A temperatura da travessa pode indicar onde se encontram os alimentos.
7. Para pegar num bocadinho de pão ou biscoito, localizar a borda do prato e avançar lentamente com a mão até encontrar o que pretende.

Cafetaria e Self Service
1. A sensação de calor e frio indicam onde se encontram os alimentos quentes e os alimentos frios.
2. 0 aroma e o ruído são também sinais de referência.
3. Para colocar os alimentos no tabuleiro utilizar o bordo do mesmo como ponto de referência.
4. Dispor os alimentos como se fosse sobre uma mesa.
5. Deslocar o tabuleiro ao longo do balcão da cafetaria, uma mão deve "conduzir" para impedir o tabuleiro de chocar com os precedentes, a outra mão guiará o tabuleiro a fim de o preservar de pancadas.
6. Transportar o tabuleiro junto ao corpo e mantê-lo centrado. Deslocar-se lentamente.
7. Localizar a cadeira obtendo contacto com as pernas (visto que as mãos transportam o tabuleiro).
8. Se for possível, alinhar o tabuleiro com o bordo da mesa e deslocar em direcção ao centro ou,
9. Em cima da mesa baixar lentamente e assegurar-se que o lugar está livre, estender o dedo mínimo em direcção da superfície da mesa, observar se o fundo do tabuleiro entra em contacto com objectos sobre a mesa.
10. Para descarregar o tabuleiro, se houver espaço, colocar no centro da mesa e retirar o que nele se encontra, ou então,
11. Colocar o tabuleiro ao lado e retirar o que lá se encontrar.
12. Para substituir o prato principal pelo prato de sobremesa, levantar o prato grande, passando-o por alto até ao centro da mesa. Com a mão livre localizar o espaço e colocar o prato da sobremesa no seu lugar.

Lloyd C. Widerberg e Ruth Kaarlela
Tradução: Alda Ruivo - 1987/88


FONTE> http://deficienciavisual.com.sapo.pt/txt-maneiras-mesa.htm
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"Muitas mudanças ocorreram nos últimos vinte anos, quando teve início a prática da Baixa Visão em nosso país. O oftalmologista brasileiro, porém, ainda não se conscientizou da responsabilidade que lhe cabe ao determinar se o paciente deve ou não receber um tratamento específico nessa área. Infelizmente, a grande maioria dos pacientes atendidos e tratados permanece sem orientação, convivendo, por muitos anos com uma condição de cegueira desnecessária." (VEITZMAN, 2000, p.3)

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NÃO ESQUEÇA!....

NÃO ESQUEÇA!....

FONTES PARA PESQUISA

  • A VIDA DO BEBÊ - DR. RINALDO DE LAMARE
  • COLEÇÃO DE MANUAIS BÁSICOS CBO - CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA
  • DIDÁTICA: UMA HISTÓRIA REFLEXIVA -PROFª ANGÉLICA RUSSO
  • EDUCAÇÃO INFANTIL: Estratégias o Orientação Pedagógica para Educação de Crianças com Necessidades Educativas Visuais - MARILDA M. G. BRUNO
  • REVISTA BENJAMIN CONSTANT - INSTITUTO BENJAMIN CONSTANT