Esse blog foi criado com o intuito de auxiliar pais, estudantes e profissionais com relação a dúvidas e fonte de pesquisa para realização de trabalhos práticos e teóricos, bem como, no esclarecimento para melhor entendimento dos serviços de estimulação e reabilitação visual com um enfoque pedagógico.
26 de fev. de 2009
VOCÊ SABE O QUE ACONTECE QUANDO OLHAMOS PARA UM OBJETO?
Quando olhamos para um objeto, antes mesmo de conseguirmos reconhecê-lo já o analisamos e "julgamos" como devemos tratá-lo. Essa é a maneira inusitada com que a visão opera no cérebro... é uma atividade que abrange diversas funções corticais. Se o objeto observado estiver desorganizado, o cérebro bota tudo no lugar pra você, mas, para isto, torna-se necessário que ele esteja em plena forma com as suas funções correspondentes aos níveis de desenvolvimento visual. Quer um exemplo? Será que você é capaz de ler o texto abaixo... vejamos:
"De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul
odrem as Lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria
e útmlia Lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que
vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa Ltera
isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo."
Essa é uma das principais causas de atrasos na aprendizagem de portadores de baixa visão... é preciso identificar o nível de desenvolvimento cognitivo e das funções corticais, além de procurar amadurecer estas funções para que a criança possa evoluir suas capacidades. Para isto, existem algumas atividades que também são utilizadas com pessoas ditas "normais" para o lazer, prevenção do mal de alzeimer, por exemplo: caça-palavras, palavras cruzadas, os sete erros, entre outros.
As evoluções destas capacidades fazem parte direta do desenvolvimento normal de uma criança e podem ser praticadas para "amadurecimento" destas funções em qualquer idade. No caso da criança com baixa visão, devem obedecer a sequência lógica em seu desenvolvimento atendendo diretamente as suas necessidades e, antes que sejam apresentadas novas funções é necessário o amadurecimento desta para que haja melhor aproveitamento e prevenção de perca durante o processo.
Espero que gostem desta dica!!! Beijos a todos!
Ah... não esqueçam de postar um comentário, ok?
19 de fev. de 2009
SELINHO
OLHA SÓ! GANHAMOS MAIS UM SELINHO!!! EU SIMPLESMENTE ADOREI!!!
Quem nos parabenizou foi a professora Patricia, do blog Educar Sempre.
Obrigada! Fiquei muito feliz com a surpresa.
Atenção às regras:
1- Escolher no mínimo três blogs, não há limite máximo (pode ser quantos você desejar);
2- A regra é que o blog homenageado deve ser educativo ou relacionado a educação;
3- Os blogs escolhidos devem ser ativos com postagens atuais;
4- Link quem te ofereceu o selinho e deixe o link dos homenageados.
Esse selinho vai para as amigas comprometidas com a educação.
Beijos...
Esse selinho vai para:
http://http://rociomendezpt.blogspot.com/
http://http://corterecorteva.blogspot.com/
http://http://jackipedagoga.blogspot.com/
16 de fev. de 2009
VOCÊ SABIA?
O exame de potencial evocado apenas diz se o estimulo de luz está chegando até o cerebro, pra isso ele passa pelo olho, pela retina, pelo nervo óptico até chegar na parte de trás do cérebro. Mas a visão é muito mais complexa do que isso, pois não depende só do estimulo chegar lá, e sim, do quanto e como chega e, principalmente, da interpretação que faz daquele estímulo que está recebendo. Assim, concluimos que entre a cegueira e a visão não existe uma distancia muito grande. Afinal, o cego é aquele que realmente não percebe a luz e os outros são considerados portadores de baixa visão ou visão subnormal, mas ainda existe uma variedade muito grande nesta "categoria", variantes entre os que percebem apenas luz, outros que percebem apenas cores, formas etc.. Cada qual com uma característica particular, com dificuldades e principalmente capacidades diferentes. Desta forma, devemos sempre procurar sempre pensar e enfatizar apenas a "visão" nas capacidades e não nas dificuldades que o portador de baixa visão possui.
13 de fev. de 2009
MATERIAIS DE ELABORAÇÃO PRÓPRIA
As seguintes imagens pretendem mostrar-lhes exemplos de materiais econômicos, bem como, adaptações de recursos, de baixo custo e que estejam ao alcance de todos para prática do sistema alternativo no trabalho com crianças de baixa visão.
IDÉIAS PARA ADAPTAR ATIVIDADES ESCOLARES NO TREINO DA MOTRICIDADE
Adaptações úteis com alunos portadores de baixa visão na prática e treino da motricidade, bem como, exercício para inicialização e maturação da habilidade visomotora.
Nas atividades pré-escolares é comum utilizar emborrachados, cordões, lã, etc., na confecção e adaptação de recursos e atividades. É importante observar que estas atividades e recursos devem ser o mais simplificados possível, enfatizando unica e principalmente o objetivo a ser alcançado. A atividade não deve ser cansativa, tampouco se deve apressar a criança. É de suma importância a participação do profissional de forma direta durante as primeiras apresentações destas atividades. É necessário que sejam dadas as informações por etapas oralmente (pausas durante as apresentações das características da atividade). Vejamos os exemplos a seguir:
1. FORMAS CIRCULARES
(flor adaptada com emborrachado - vazado em círculo no miolo da flor, corpo de lã e folha de cartolina laminada verde)
Professora: Esta é uma flor. Olhe que bonita! Aqui estão as pétalas, o miolo... (neste momento a professora fala a parte expercífica, dá sua característica e pede a criança para olhar ao mesmo tempo que segurando em sua mão passa por sobre esta parte).
Após a apresentação, pede a criança para contornar, na forma circular, o miolo da flor.
A medida que a criança vai dominando o movimento e o reconhecimento tátil e visual, a professora poderá adaptar novas atividades, diversificando quantidades (1, 2, 3...), tamanhos (do maior para o menor), relevos (alto, médio, baixo e nenhum relevo - apenas o contraste) e até as formas (flor, carro, pirulito...).
Nas atividades com barbantes, no exemplo a seguir, o professor poderá trabalhar outros conteúdos - neste caso o tema será higiene. E, para complementar seu raciocínio lógico, o profissional poderá fazer o sabonete de emborrachado na cor vermelha e as bonhas com contornos de barbante ou cordão.
Para temas matemáticos, a criança poderá identificar as maiores, ou menores; o professor poderá solicitar que elas pintem somente as pequenas, ou as iguais, ou até mesmo que faça colagens com papel laminado. As crianças adoram!
Além das formas geométricas, com estas atividades, o profissional poderá trabalhar dentro e fora, bem como, fazer relação das formas geométricas com o meio, como no exemplo abaixo, onde o quadrado se transforma numa janelinha que, de acordo com a musiquinha "a janelinha fecha quando está chovendo... a janelinha abre, o Sol está aparecendo...", faz relação com atividades da vida diária.
Após o trabalho com formas geométricas e figuras simplicadas, é possível trabalhar as letrinhas do alfabeto utilizando lixa para prática do contorno e reconhecimento visual (o tamanho da letra varia entre 250 e 100, possíveis a atender ao movimento mínimo da coordenação motora e dimensão máxima do campo visual da criança, se possível). A aprendizagem da escrita e reconhecimento visual do próprio nome poderá ser um dos objetivos a alcançar com esta atividade. À medida que houver domínio de contorno e reconhecimento das letras o profissional vai trabalhando as letras sequenciadas de formas separadas (em tamanhos maiores) e juntas (em tamanhos menores a medida que foram acrescentadas novas letras).
Por enquanto é só... espero realmente que gostem desse material. Posso garantir sua funcionalidade. Utilizo constantemente em meus atendimentos e alcançado 100% de funcionalidade.
Se tiverem dúvidas ou sugestões para engrandecimento desta atividade, postem comentários no link "comentários" localizado abaixo.
Um abraço a todos!!!
6 de fev. de 2009
Sinopses de filmes - Deficiência visual
"Muitas mudanças ocorreram nos últimos vinte anos, quando teve início a prática da Baixa Visão em nosso país. O oftalmologista brasileiro, porém, ainda não se conscientizou da responsabilidade que lhe cabe ao determinar se o paciente deve ou não receber um tratamento específico nessa área. Infelizmente, a grande maioria dos pacientes atendidos e tratados permanece sem orientação, convivendo, por muitos anos com uma condição de cegueira desnecessária." (VEITZMAN, 2000, p.3)
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NÃO ESQUEÇA!....
FONTES PARA PESQUISA
- A VIDA DO BEBÊ - DR. RINALDO DE LAMARE
- COLEÇÃO DE MANUAIS BÁSICOS CBO - CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA
- DIDÁTICA: UMA HISTÓRIA REFLEXIVA -PROFª ANGÉLICA RUSSO
- EDUCAÇÃO INFANTIL: Estratégias o Orientação Pedagógica para Educação de Crianças com Necessidades Educativas Visuais - MARILDA M. G. BRUNO
- REVISTA BENJAMIN CONSTANT - INSTITUTO BENJAMIN CONSTANT