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27 de mar. de 2010

USO DAS ATIVIDADES DE ACOMODAÇÃO

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Existem dois tipos de atividades de acomodação: atividades com traçados ou atividades com pontinhos.
As atividades de acomodação são indicadas para crianças que já possuem uma capacidade visual para leitura e escrita. Mesmo que a criança já esteja alfabetizada e ou crianças já em séries mais avançadas.
Estas atividades são muito úteis para crianças portadoras de miopia (principalmente patológica), alta hipermetropia, déficits corticais, retinopatia da prematuridade, ambliopia, glaucoma, patologias da mácula, estrabismos, entre outras. O que varia, na aplicação deste trabalho, será a distância e quantidade nas tarefas com pontinhos, na distância e largura nas tarefas com traçados, e principalmente o tamanho da folha utilizada.
A grande vantagem é que ela pode ser realizada por etapas. Por exemplo: um dia só para fazer pontinhos ou traçados; o outro só para pintar e assim por diante.
É uma atividade um tanto cansativa, por esse motivo deve ser o menor tamanho de folha possível (dependendo do grau de necessidade), entretanto, deve-se pedir para que a criança realize a atividade sem pressa e com atenção, procurando alinhar corretamente os pontinhos ou os traçados corretamente. 
Particularmente, utilizo esta atividade quando é preciso ter um ganho maior na funcionalidade visual, especialmente se houve alguma perda, ou por falta de continuidade dos atendimentos ou por necessidade de acelerar o processo de acomodação para iniciar uma nova atividade.

Obs: O conteúdo exposto é baseado em experiências adquiridas em meus atendimentos as crianças com portadoras de baixa visão e relatos dos resultados positivos de amigos e colegas portadores de alguma dificuldade visual que experienciaram tal atividade.

Espero que gostem!!!
Um grande abraço a todos!
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"Muitas mudanças ocorreram nos últimos vinte anos, quando teve início a prática da Baixa Visão em nosso país. O oftalmologista brasileiro, porém, ainda não se conscientizou da responsabilidade que lhe cabe ao determinar se o paciente deve ou não receber um tratamento específico nessa área. Infelizmente, a grande maioria dos pacientes atendidos e tratados permanece sem orientação, convivendo, por muitos anos com uma condição de cegueira desnecessária." (VEITZMAN, 2000, p.3)

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NÃO ESQUEÇA!....

NÃO ESQUEÇA!....

FONTES PARA PESQUISA

  • A VIDA DO BEBÊ - DR. RINALDO DE LAMARE
  • COLEÇÃO DE MANUAIS BÁSICOS CBO - CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA
  • DIDÁTICA: UMA HISTÓRIA REFLEXIVA -PROFª ANGÉLICA RUSSO
  • EDUCAÇÃO INFANTIL: Estratégias o Orientação Pedagógica para Educação de Crianças com Necessidades Educativas Visuais - MARILDA M. G. BRUNO
  • REVISTA BENJAMIN CONSTANT - INSTITUTO BENJAMIN CONSTANT