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29 de jun. de 2011

COMO ESCOLHER E PLANEJAR UMA ATIVIDADE DE ESTIMULAÇÃO VISUAL

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Bom, inicialmente é necessário identificar o diagnóstico e o tipo de visão e eficiência visual que a criança possui.

Por vezes, acontecem casos em que os diagnósticos não são identificados de imediato... dessa forma é importante um acompanhamento visual, bem como, o contato médico-oftalmologista e profissional de estimulação visual e/ou todo e qualquer profissional envolvido com a criança.

Mesmo sem o diagnóstico é possivel já iniciar um atendimento. O profissional, especialista em baixa visão, realizará uma avaliação funcional visual e apartir desta iniciar o planejamento para a realização de atividades que estimulem esta eficiência e desenvolva novas capacidades. Contudo, torna-se necessário as avaliações períodicas para facilitar o direcionamento dos atendimentos e, bem como, estas informações poderão ser enviadas ao médico-oftalmologista, especialista em baixa-visão e que, de certa forma, contribuirão para possível antecipação do diagnóstico.

As atividades planejadas para os atendimentos deverão ser prazerosas. Por esse motivo, é importante um contato de parceria e confiança da criança com o profissional. É essencial também manter a calma e o bem-estar da criança, antes e durante a realização das atividades.

Outros pontos a serem levados em conta, está com a avaliação global. Existem informações com relação aos atrasos no desenvolvimento e identificação de capacidades que facilitarão a identificação dos tipos de atividades, concomitantemente, os objetivos a serem alcançados. É nesse ponto que há necessidade de harmonia entre os seus diferenciados atendimentos com profissionais expecíficos. O que justifica a utilização e importância dos Estudos de Casos para maior eficiência e rapidez no desenvolvimento global da criança, ocasionando assim, um maior equilibrio, confiança e segurança.

Após as avaliações oftalmologica, funcional visual e global, o profissional já terá informações suficientes para:
- realizar o planejamento e o direcionamento de suas atividades;
- adaptar recursos e identificar a adaptação do ambiente necessária para o atendimento (estes pontos varia de acordo com o grau de evolução da criança);
- identificar a quantidade e o tempo necessários para os atendimentos (estes variam de acordo com o grau de evolução visual, atenção, disposição, situação emocional atual da criança)
obs: o profissional deverá por vezes ter uma outra opção de atividade, mais fácil de ser realizada pela criança. Assim, no caso de a criança chegar indisposta ele iniciará com uma atividade de dominio da criança para tentar melhorar o humor e a auto-estima da mesma. E, após conseguir essa mudança, iniciar naturalmente a outra atividades em planejamento.

As vezes é necessário diminuir ou desacelerar a aplicação de atividades subsequentes, ou seja, mesmo que a criança tenha já alcançado o objetivo visual desejado é importante que o profissional permaneça um pouco mais utilizando-se da respectiva atividade e/ou objetivo na oportunidade de amadurecer o desenvolvimentos, melhorando assim suas habilidades. Outro ponto importante está em dizer que a criança após apresentar uma evolução e/ou aquisição visual, geralmente também apresenta um certo desequilibrio emocional, normal para todo e qualquer ser humano... por isso a necessidade básica do que foi citado acima.

Outra dica é o profissional colocar objetos de interesse da criança, ou um cartaz, ou algo contrastante e diferente de sua rotina de sala... pode ser também com relação ao posicionamento ou distância.

O profissional tem que estar atento aos comportamentos sejam de ordem visual ou não, porque a maioria das evoluções e involuções acontecem de forma imperceptível para a maioria das pessoas, sendo então o profissional em questão, o responsável por isso.

É importante fazer anotações, mesmo que estas lhe parecem desnecessárias. Como exemplo temos:
- mudança no movimento da cabeça, a criança já não inclina em demasia a cabeça para o lado tal... ou já realiza inclinação a tantos graus para o lado tal...
- a criança já percebe objetos de interesse a menor distância...
etc...

Espero que gostem!
Foi feito com muito carinho!
Abraços!!!

ATIVIDADES DE JARDINAGEM ADAPTADA PARA CRIANÇAS COM DÉFICITS VISUAIS

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Eu tenho recebido muitos emails solicitando sugestões de atividades a serem realizadas com crianças deficientes visuais. Entre estas, o tema mais abordado tem sido a jardinagem.
A atividade em questão pode ser aplicada com crianças e adultos, tanto como conteúdo de sala de aula como atividade complementar e deve ser realizada por etapas, respeitanto tanto a necessidade individuação com realação a adaptações necessárias, como:
- uso de fundo preto (você pode colocar uma cartolina preta para forrar a mesa);
- uso de luminária;
- uso de pinceis mais largos e maleáveis;
- uso de tintas com cores bem chamativas e contrastantes;
- uso de fita crepe;
- uso de vasos para jardinagem... podem ser vasos de barros ou plásticos coloridos;


O primeiro passo é definir as etapas de aplicação, sejam estas:

1. Montagem do kit básico do pequeno jardineiro: convide a criança para participar desde o começo, construindo com ela o kit com terra, adubo e um vaso;

2. Se o profissional optou por vasos de barros, então, iniciamos a atividade com as pinturas dos respectivos vasos.
Para as crianças ainda sem muita habilidade, o ideal seria iniciar desde a coloração dos mesmos, dando preferência para cores únicas, ou seja, o vaso com uma única cor e sem detalhes. A escolha da cor varia de acordo com a preferência do aluno. Para isto o profissional pode sugerir as cores primárias a escolha da criança.

3. Depois de coloridos, os vasos já estão prontos para plantar.

4. É importante que o professor explore bastante as características da planta escolhida, bem como de sua utilidade e as adaptações ambientais necessárias para o seu cultivo e bom desenvolvimento, ou seja, o local ideal para o seu cultivo e crescimento.

5. Explorar o conteúdo quanto aos cuidados diários, concomitante, aos ataques de pragas.

Dicas:
- Depois, se for de interesse do profissional e da criança, as etapas podem ser revividas com uso de materiais reciclados, como baldes, garrafas plásticas, entre outros. Mas, o profissional deve estar atento para utilizar formas simples e rápidas, bem como seguras, para despertar o interesse e a atenção da criança, evitando também que a atividade fique cansativa e estressante.
- O profissional só deverá intervir de forma direta se necessário for, contudo, pode utilizar a linguagem como apoio a orientação de detalhes e observações necessárias durante a execução da atividade. Exemplo: ajuda-lo a identificar falhas na pintura do vaso; elogiar constantemente cada etapa realizada, entre outros.
- Evitar plantas tóxicas;
- use pedras e gravetos como ferramentas de jardinagem também é uma ótima dica;
- Familiarizar-se com eventuais problemas de alergia e asma dos alunos. Nesse caso o profissional pode utilizar material artificial de forma lúdica;
- Selecionar com cuidado a ferramenta de manuseio, evitando assim acidentes desnecessários;
- Dar prioridade ao uso de fertilizantes naturais;
- Dê preferência para mudas e sementes de plantas com texturas variadas e/ou com cheiros agradáveis e/ou de crescimento rápido;
- Higienizar as mãos após a realização da atividade.

Sugetões de pesquisas:
http://ateliemundodalua.blogspot.com/2011/03/jardinagem-para-criancas-i.html
http://www.comofazertudo.com.br/casa-e-jardim


Espero não ter esquecido nada! E também espero que gostem!
Abraços a todos!!!
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8 de jun. de 2011

O QUE ESPERAR DO SEU TESTE DE VISÃO

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Embora cada oftalmologista tenha seu próprio sistema de trabalho, a maioria dos testes de visão são parecidos. Primeiro, o médico fará uma revisão da sua saúde e da história médica de sua família. Depois, ele fará testes a fim de verificar:

Visão Ao dilatar suas pupilas, o médico pode verificar a ocorrência de miopia, hipermetropia, e astigmatismo. Enquanto você olha para um quadro de teste de acuidade visual, o médico medirá sua acuidade visual de forma precisa e, se necessário, determinará o uso de lentes corretivas.

Coordenação dos músculos do olho O médico moverá uma luz a fim de testar sua capacidade de enxergar com precisão e clareza de perto e de longe, bem como de usar os dois olhos juntos.

Visão periférica O médico moverá um objeto nos limites do seu campo de visão, para certificar-se de que você pode ver o objeto.

Reação da pupila à luz O médico direcionará uma luz brilhante no seu olho e observará a reação da pupila.

Teste de cores O médico pedirá que você descreva as figuras de uma série de ilustrações criadas a partir de inúmeros pontos ou círculos coloridos. Isso testa sua capacidade de diferenciar cores.

Saúde e funcionamento da pálpebra O médico examinará a parte interna e externa de sua pálpebra.

Interior e fundo do olho Após dilatar suas pupilas (utilizando um colírio e diminuindo as luzes do ambiente), o médico utilizará um instrumento especial chamado oftalmoscópio para, através da retina e do nervo óptico, ver o fundo do olho. É aí que os sinais de várias doenças oculares aparecem primeiro.

Medição da pressão do líquido do olho O médico lançará um sopro de ar em seu globo ocular utilizando um instrumento chamado tonômetro. Esse procedimento verifica a pressão ocular, que serve como um indicador precoce de glaucoma e outras doenças.

FONTE: http://www.bausch.com.br/br/vision/teens/eyeexams/expect.jsp
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"Muitas mudanças ocorreram nos últimos vinte anos, quando teve início a prática da Baixa Visão em nosso país. O oftalmologista brasileiro, porém, ainda não se conscientizou da responsabilidade que lhe cabe ao determinar se o paciente deve ou não receber um tratamento específico nessa área. Infelizmente, a grande maioria dos pacientes atendidos e tratados permanece sem orientação, convivendo, por muitos anos com uma condição de cegueira desnecessária." (VEITZMAN, 2000, p.3)

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NÃO ESQUEÇA!....

NÃO ESQUEÇA!....

FONTES PARA PESQUISA

  • A VIDA DO BEBÊ - DR. RINALDO DE LAMARE
  • COLEÇÃO DE MANUAIS BÁSICOS CBO - CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA
  • DIDÁTICA: UMA HISTÓRIA REFLEXIVA -PROFª ANGÉLICA RUSSO
  • EDUCAÇÃO INFANTIL: Estratégias o Orientação Pedagógica para Educação de Crianças com Necessidades Educativas Visuais - MARILDA M. G. BRUNO
  • REVISTA BENJAMIN CONSTANT - INSTITUTO BENJAMIN CONSTANT