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28 de set. de 2011

Estimulação visual. Bolinhas com contraste


FONTE: http://blogolhodecoruja.blogspot.com/2010/12/estimulacao-visual-bolinhas-com.html

Estimulação visual precoce - parte III

Abaixo segue uma amostra da estimulação visual que a Marina faz com a fisioterapeuta Alexandra. Notem que embora a visão seja o foco, nos exercícios de estimulação as brincadeiras servem para estímulo global do bebê. A Marina se movimenta (lateralmente, de bruços, de costas, tenta pegar os objetos e tenta levá-los à boca, respondendo adequamente a todos os estímulos que vem recebendo.

  Sucesso!

  
Com a luz chamando a atenção da Marina, é possível fazê-la rolar com facilidade.

 Aqui estamos em estágio avançado, já que a Alexandra hoje consegue fazer a Marina observar objetos mesmo sem luz.

A Marina não só viu o patinho, como tenta mordê-lo. Sai perdendo o pato, né!
 
FONTE: http://blogolhodecoruja.blogspot.com/2011_01_01_archive.html

Estimulação visual precoce - parte II

Nas próximas fotos vocês verão o atendimento que as terapeutas Laura e Vanessa realizam com a Marina, no Hospital Banco de Olhos, em Porto Alegre-RS. Na sequência se percebe: o uso de objetos com alto contraste (listras preto/branco), adornos coloridos para o interlocutor (tiara brilhante), e movimentação de luz no campo visual.

À esq., Vanessa, focada na estimulação global motora (Marina sentada, com apoio), enquanto Laura, à dir., dá seguimento ao estímulo visual.

Laura, fazendo estímulo visual (conversa bem pertinho, com adornos) e motor (estímulo da cervical)

Estímulo com luzes (lanterna com celofane), movimentação lateral e vertical.
 
FONTE: http://blogolhodecoruja.blogspot.com/2011_01_01_archive.html

Estimulação visual precoce - parte I

Sabe aquelas luzinhas de Natal que a gente deixa o ano inteiro guardadas para as festas de final de ano? Pois faça o favor de desempacotar. Sabe aquelas pulseirinhas de neon que a gente sempre vê em festas de casamento, formaturas e bailes? Pois arrecade algumas ou procure uma loja especializada. Sabe aquelas folhas de papel celofane que você só lembra de usar quando quer fazer um belo pacote de presente? Pois aqui vai outra dica de uso: mude as cores de sua lanterninha!

   Com essas pequenas mudanças em casa conseguimos montar um ambiente de estimulação pra Marina, desde o início de outubro de 2010, quando começou a usar óculos.

   O mais importante a saber é que qualquer bebê, independente de possuir deficiência visual, começa a reter a atenção primeiramente em pontos luminosos, depois objetos de colorido contraste, para em seguida  notar tudo à sua volta com maior acuidade visual.

   Por isso a primeira grande dica para as mamães é que se aproxime bastante de seus bebês para conversar com eles. Assim ele associará mais rápido a voz com a sua fisionomia, ainda que sua imagem não esteja perfeitamente clara para ele.

   Para as mamães que estão estimulando bebês com baixa visão, é muito importante brincar bastante com objetos luminosos e com constraste (por exemplo, preto/branco, marinho/amarelo). Abaixo um dos cantinhos de exercícios da Marina:
   
Dentro do berço montamos um móbile (arcos em preto/branco, amarelo/vermelho),
com brinquedos super coloridos.

Em volta dos arcos, notem as luzinhas de Natal. Elas piscam no ritmo das músicas natalinas.

No detalhe, Marina, desviando atenção para o ponto vermelho da máquina fotógrafica. Linda!

FONTE: http://blogolhodecoruja.blogspot.com/2011_01_01_archive.html

Letra de fôrma x letra cursiva


Na alfabetização, a letra de fôrma é ensinada primeiro do que a cursiva!

-A letra de fôrma é mais fácil de aprender pois está inserida nos livros, logotipos, cartazes, rótulos, etc. Faz parte do contexto da criança muito mais do que a letra cursiva. A escrita cursiva é parte integrante de nossa cultura; porém, é muito mais simples usar a letra de fôrma devido à facilidade de seu traçado.

-As letras de fôrma são mais fáceis para a criança grafar, na fase em que ainda está desenvolvendo suas habilidades motoras.
-Os caracteres são individuais e podem ser escritos um após o outro. Os traços são resumidos a pauzinhos aglomerados uns nos outros.

Já as letras cursivas exigem uma agilidade maior, uma vez que, além de outras finalidades, são utilizadas para tornar o registro mais rápido.

É importante entender porque a criança aprende primeiramente a letrinha de fôrma e não a cursiva e não simplesmente ensinar só porque a maioria faz assim e dá certo! Realmente, dá certo, mas há uma explicação do motivo pelo qual essa maneira é a melhor!

Esta escolha está relacionada ao processo de construção das hipóteses da escrita.

Durante a alfabetização inicial, os pequenos trabalham pensando quais e quantas letras são necessárias para escrever as palavras. As letras de fôrma maiúsculas são as ideais para essa tarefa, já que são caracteres isolados e com traçado simples - diferentemente das cursivas, emendadas umas às outras.

O traçado simples das letras de fôrma dão maior liberdade no ato da escrita, ao contrário das “letras de mão” que precisam de uma organização maior. O ato de ligar uma letra a outra também dificulta o processo, pois anula a ação de tirar o lápis do papel e investir as forças na próxima letra, o que ordena um esforço motor maior.

Além disso, antes mesmo de serem alfabetizadas, as crianças já possuem contato com as letras de imprensa em jornais, na televisão, em livros, gibis. Elas não conseguem ler, mas fica na memória visual das mesmas.

Logo, a percepção da letra de fôrma é mais rápida e fácil do que da letra cursiva. No entanto, é importante trabalhar com esta última, assim que o infante se habituar à primeira. Não há problemas se as duas formas coexistirem por um tempo, porque independente da letra o que deve sempre estar em foco é a escrita. Pois mais importante do que a letra que a criança escolhe, é a compreensão da escrita como um ato de comunicação.

Não se deve antecipar o processo de ensino da escrita. Se se exigir da criança que comece a escrever antes de ela ter a maturidade cognitiva e motora necessárias (que costumam surgir em torno dos sete anos) o resultado tende a ser frustração, o que pode comprometer o sucesso escolar no futuro.

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u736314.shtml

Por que as crianças devem aprender a escrever com letra de fôrma para depois passar para a cursiva?


Esta escolha está relacionada ao processo de construção das hipóteses da escrita. Durante a alfabetização inicial, os pequenos trabalham pensando quais e quantas letras são necessárias para escrever as palavras. As letras de fôrma maiúsculas são as ideais para essa tarefa, já que são caracteres isolados e com traçado simples - diferentemente das cursivas, emendadas umas às outras. O aprendizado das chamadas "letras de mão" deve ser trabalhado com crianças alfabéticas, que já têm a lógica do sistema de escrita organizada. Antes de estarem alfabetizadas, elas entram em contato naturalmente com as letras cursivas e as de fôrma minúscula e até podem ser apresentadas a elas, desde que tal contato fique restrito à leitura.

Uma criança que está aprendendo escrever em letra cursiva,existem três componentes importantes para este tipo de letra como: 
- formação letra correta
- tamanho letra uniforme
- inclinação uniforme.

As crianças devem se concentrar em um objetivo em uma primeira formação correta, o tamanho e, em seguida inclinação.


Praticar as letras cursivas isoladas com espaçamento  
- usar um palito de picolé ou alguma outra ferramenta que pode ser colocado no papel para o espaçamento uniforme. (Usando um ou dois dedos é muitas vezes sugerido pelas professoras)
- utilizar o alfabeto com a escrita de cada letra com setas (indicar o sentido da escrita)
- caderno pauta (alibombom ou folha quadriculada) para treinar letras maiúsculas e minúsculas
- As crianças devem usar a escrita cursiva  outros tipos de ferramentas para melhor controle da preensão e graduação de força na escrita. 
- Não se preocupe sobre o tamanho da letra num primeiro momento, ao contrário, enfatizam a forma, deixá-los desenhar em papel branco como marcadores, lápis, pincéis ou que permitam uma menor pressão. 
- As habilidades motoras finas para letra cursiva ocorre por volta 6-7 anos 
- observar a posição sentada adequada para escrita cursiva 
- superficie plana(mesa) e em alguns casos plano inclinado(crianças baixa visão, canhoto,etc)
- os pés devem estar apoiados no chão ou em uma caixa, ao invés de balançando.
- A altura inadequada  da mesa, uma má postura ou esforço incorreto da posição do corpo ou os pés  balançando exigem uma maior esforço físico, aumentando a fadiga.

Não se deve antecipar o processo de ensino da escrita cursiva. Se exigir da criança que comece a escrever a letra cursiva  antes de ela ter maturidade cognitiva e motoras necessárias que costumam surgir em torno
6-7 anos, o resultado tende a ser frustação, baixa auto-estima, letra ilegível que podem comprometer o sucesso escolar no futuro.
FONTE: http://johannaterapeutaocupacional.blogspot.com/search/label/Por%20que%20as%20crian%C3%A7as%20devem%20aprender%20a%20escrever%20com%20letra%20de%20f%C3%B4rma%20para%20depois%20passar%20para%20a%20cursiva%3F]
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"Muitas mudanças ocorreram nos últimos vinte anos, quando teve início a prática da Baixa Visão em nosso país. O oftalmologista brasileiro, porém, ainda não se conscientizou da responsabilidade que lhe cabe ao determinar se o paciente deve ou não receber um tratamento específico nessa área. Infelizmente, a grande maioria dos pacientes atendidos e tratados permanece sem orientação, convivendo, por muitos anos com uma condição de cegueira desnecessária." (VEITZMAN, 2000, p.3)

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NÃO ESQUEÇA!....

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FONTES PARA PESQUISA

  • A VIDA DO BEBÊ - DR. RINALDO DE LAMARE
  • COLEÇÃO DE MANUAIS BÁSICOS CBO - CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA
  • DIDÁTICA: UMA HISTÓRIA REFLEXIVA -PROFª ANGÉLICA RUSSO
  • EDUCAÇÃO INFANTIL: Estratégias o Orientação Pedagógica para Educação de Crianças com Necessidades Educativas Visuais - MARILDA M. G. BRUNO
  • REVISTA BENJAMIN CONSTANT - INSTITUTO BENJAMIN CONSTANT