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29 de set. de 2011

MEMÓRIA


Memória de reconhecimento -a capacidade de identificar pessoas e objetos vistos antes , que vai se aperfeiçoando à medida que os bebês crescem. Os recém-nascidos reconhecem a voz da mãe ao nascer porque ela é um som familiar da época em que estavam no útero.

Bebês amamentados são capazes de reconhecer o cheiro da mãe depois de cerca de uma semana, e em alguns meses passam a reconhecer os rostos familiares, em geral os da mãe ou do pai e a demonstrar preferência por eles. Esse tipo de memória, porém, funciona apenas quando o seu bebê tende a se lembrar de algo porque sente determinada coisa repetidas vezes é um recurso útil, mas limitado.

A memória de curto prazo - a capacidade de se lembrar de alguns detalhes de uma experiência específica por um período curto de tempo - começa a funcionar entre 6 meses e 1 ano de idade. Uma vez que seu bebê comece a ter memória de curto prazo, fica muito mais determinado sobre o que quer fazer ou ter. Ele vai se lembrar primeiro das coisas que têm algum tipo de importância para ele e do que foi repetido com frequência.

Com essa idade, seu bebê será capaz de lembrar onde estão seus brinquedos e a imitar ações que viu até uma semana antes. Ao mesmo tempo, também começará a mostrar que sabe o que vai acontecer na hora da comida, do banho e de ir para a cama. Saber o que vai acontecer é uma forma de mostrar que ele se lembra do que aconteceu da última vez.

Mas a memória consciente de longo prazo para eventos específicos só vai aparecer depois do primeiro aniversário do bebê, entre 1 ano e 2 meses e 1 ano e meio.

Não ligue para quem diz que ele não irá lembrar da festa de aniversário de 1 ano.
É verdade que a criança não vai se recordar dos balões, do bolo e das brincadeiras. Mas a alegria e a felicidade vão ser assimiladas e guardadas na memória, sim. Desde que nascem, os bebês exercitam a memória ainda como uma estrutura em desenvolvimento. Como eles têm uma limitação de linguagem e motora nessa fase, respondem aos estímulos de outra maneira. É utilizando a memória que o bebê reconhece a voz dos pais, pede para brincar com um brinquedo específico e pára de chorar quando alguém querido o pega no colo.


De 1 ano e meio a 3 anos, a capacidade de memorizar cresce. E por volta dos 4 anos, regiões cerebrais amadurecem, incluindo as responsáveis pela memória. Começam a existir lembranças.Assim, não deixe de fazer uma viagem bacana, porque estará construindo as primeiras memórias afetivas do seu filho. E ele vai saber disso.

CURIOSIDADES SOBRE A MEMÓRIA DAS CRIANÇAS

Seleta
O cérebro só vai armazenar estímulos importantes para a criança; o restante vai ser descartado com o tempo.

Mais velho, melhor
Conforme a capacidade intelectual aumenta, a memória tende a melhorar.

Olfato em alta
Cheiros evocam memórias. Tudo porque o olfato é o sentido mais próximo do hipocampo, umas das estruturas cerebrais que participam da fixação da memória de longa duração.

Genética
A boa memória pode ser herança genética. No entanto, ela se modifica de acordo com os estímulos que a criança recebe e com o nível de interesse que eles despertam. 
FONTE: http://johannaterapeutaocupacional.blogspot.com/search/label/Mem%C3%B3ria

PERCEPÇÃO


Percepção é a capacidade de reconhecer e compreender estímulos recebidos.
A percepção está ligada:
-atenção
-consciência
- memória.
Os estímulos que chegam até nós provocam uma sensação que possibilita a percepção e a discriminação. Primeiramente sentimos, através dos sentidos: tato, visão, audição, olfato e gustação. Em seguida, percebemos, realizamos uma mediação entre o sentir e o pensar. E, por fim, discriminamos - reconhecemos as diferenças e semelhanças entre estímulos e percepções. A discriminação é que nos permite saber, por exemplo, o que é verde e o que é azul, e a diferença entre o 1 e o 7.
As atividades propostas para esta área devem auxiliar o desenvolvimento da percepção e da discriminação.

A experiência corporal está no centro do desenvolvimento do EU, pois é através do nosso corpo que experimentamos, percebemos, sentimos, conhecemos nos comunicamos e nos relacionamos com o mundo exterior. Enfim nosso corpo é o fato real de que estamos no mundo, nós somos através do nosso corpo.

Essa experiência abrange três aspectos:
Imagem Corporal - é a própria experiência que a pessoa tem do seu corpo, isto é seu sentimento dele.
Conceito Corporal - é o conhecimento intelectual que a pessoa tem do seu corpo, cada parte que compõe as funções dos órgãos, etc.
O Esquema Corporal - A noção de esquema corporal é fruto de uma longa progressão. É o conhecimento do corpo, tanto no que se refere às suas partes e relações entre estas, como a possibilidade de movimento global e segmentar.

O desenvolvimento do esquema corporal depende, portanto, da diversidade de movimentos e de situações que o indivíduo vivência em seu processo de vida.
Nesse sentido toda a experiência de movimento acrescenta algo ao esquema corporal.O desenvolvimento do esquema corporal deve privilegiar a integração de sensações tátil,proprioceptiva,auditiva e visual em relação ao corpo.

A elaboração do esquema corporal, através do qual a criança adquire a imagem, o uso e o controle do seu corpo, faz-se progressivamente, com o desenvolvimento e o amadurecimento do sistema nervoso e é paralela à evolução sensória motora. Do esquema corporal dependem o equilíbrio e a coordenação motora, pois sem eles não poderíamos andar, sentar ou fazer qualquer movimento se cair. 
FONTE: http://johannaterapeutaocupacional.blogspot.com/search/label/PERCEP%C3%87%C3%83O
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28 de set. de 2011

Estimulação visual. Bolinhas com contraste


FONTE: http://blogolhodecoruja.blogspot.com/2010/12/estimulacao-visual-bolinhas-com.html

Estimulação visual precoce - parte III

Abaixo segue uma amostra da estimulação visual que a Marina faz com a fisioterapeuta Alexandra. Notem que embora a visão seja o foco, nos exercícios de estimulação as brincadeiras servem para estímulo global do bebê. A Marina se movimenta (lateralmente, de bruços, de costas, tenta pegar os objetos e tenta levá-los à boca, respondendo adequamente a todos os estímulos que vem recebendo.

  Sucesso!

  
Com a luz chamando a atenção da Marina, é possível fazê-la rolar com facilidade.

 Aqui estamos em estágio avançado, já que a Alexandra hoje consegue fazer a Marina observar objetos mesmo sem luz.

A Marina não só viu o patinho, como tenta mordê-lo. Sai perdendo o pato, né!
 
FONTE: http://blogolhodecoruja.blogspot.com/2011_01_01_archive.html

Estimulação visual precoce - parte II

Nas próximas fotos vocês verão o atendimento que as terapeutas Laura e Vanessa realizam com a Marina, no Hospital Banco de Olhos, em Porto Alegre-RS. Na sequência se percebe: o uso de objetos com alto contraste (listras preto/branco), adornos coloridos para o interlocutor (tiara brilhante), e movimentação de luz no campo visual.

À esq., Vanessa, focada na estimulação global motora (Marina sentada, com apoio), enquanto Laura, à dir., dá seguimento ao estímulo visual.

Laura, fazendo estímulo visual (conversa bem pertinho, com adornos) e motor (estímulo da cervical)

Estímulo com luzes (lanterna com celofane), movimentação lateral e vertical.
 
FONTE: http://blogolhodecoruja.blogspot.com/2011_01_01_archive.html

Estimulação visual precoce - parte I

Sabe aquelas luzinhas de Natal que a gente deixa o ano inteiro guardadas para as festas de final de ano? Pois faça o favor de desempacotar. Sabe aquelas pulseirinhas de neon que a gente sempre vê em festas de casamento, formaturas e bailes? Pois arrecade algumas ou procure uma loja especializada. Sabe aquelas folhas de papel celofane que você só lembra de usar quando quer fazer um belo pacote de presente? Pois aqui vai outra dica de uso: mude as cores de sua lanterninha!

   Com essas pequenas mudanças em casa conseguimos montar um ambiente de estimulação pra Marina, desde o início de outubro de 2010, quando começou a usar óculos.

   O mais importante a saber é que qualquer bebê, independente de possuir deficiência visual, começa a reter a atenção primeiramente em pontos luminosos, depois objetos de colorido contraste, para em seguida  notar tudo à sua volta com maior acuidade visual.

   Por isso a primeira grande dica para as mamães é que se aproxime bastante de seus bebês para conversar com eles. Assim ele associará mais rápido a voz com a sua fisionomia, ainda que sua imagem não esteja perfeitamente clara para ele.

   Para as mamães que estão estimulando bebês com baixa visão, é muito importante brincar bastante com objetos luminosos e com constraste (por exemplo, preto/branco, marinho/amarelo). Abaixo um dos cantinhos de exercícios da Marina:
   
Dentro do berço montamos um móbile (arcos em preto/branco, amarelo/vermelho),
com brinquedos super coloridos.

Em volta dos arcos, notem as luzinhas de Natal. Elas piscam no ritmo das músicas natalinas.

No detalhe, Marina, desviando atenção para o ponto vermelho da máquina fotógrafica. Linda!

FONTE: http://blogolhodecoruja.blogspot.com/2011_01_01_archive.html

Letra de fôrma x letra cursiva


Na alfabetização, a letra de fôrma é ensinada primeiro do que a cursiva!

-A letra de fôrma é mais fácil de aprender pois está inserida nos livros, logotipos, cartazes, rótulos, etc. Faz parte do contexto da criança muito mais do que a letra cursiva. A escrita cursiva é parte integrante de nossa cultura; porém, é muito mais simples usar a letra de fôrma devido à facilidade de seu traçado.

-As letras de fôrma são mais fáceis para a criança grafar, na fase em que ainda está desenvolvendo suas habilidades motoras.
-Os caracteres são individuais e podem ser escritos um após o outro. Os traços são resumidos a pauzinhos aglomerados uns nos outros.

Já as letras cursivas exigem uma agilidade maior, uma vez que, além de outras finalidades, são utilizadas para tornar o registro mais rápido.

É importante entender porque a criança aprende primeiramente a letrinha de fôrma e não a cursiva e não simplesmente ensinar só porque a maioria faz assim e dá certo! Realmente, dá certo, mas há uma explicação do motivo pelo qual essa maneira é a melhor!

Esta escolha está relacionada ao processo de construção das hipóteses da escrita.

Durante a alfabetização inicial, os pequenos trabalham pensando quais e quantas letras são necessárias para escrever as palavras. As letras de fôrma maiúsculas são as ideais para essa tarefa, já que são caracteres isolados e com traçado simples - diferentemente das cursivas, emendadas umas às outras.

O traçado simples das letras de fôrma dão maior liberdade no ato da escrita, ao contrário das “letras de mão” que precisam de uma organização maior. O ato de ligar uma letra a outra também dificulta o processo, pois anula a ação de tirar o lápis do papel e investir as forças na próxima letra, o que ordena um esforço motor maior.

Além disso, antes mesmo de serem alfabetizadas, as crianças já possuem contato com as letras de imprensa em jornais, na televisão, em livros, gibis. Elas não conseguem ler, mas fica na memória visual das mesmas.

Logo, a percepção da letra de fôrma é mais rápida e fácil do que da letra cursiva. No entanto, é importante trabalhar com esta última, assim que o infante se habituar à primeira. Não há problemas se as duas formas coexistirem por um tempo, porque independente da letra o que deve sempre estar em foco é a escrita. Pois mais importante do que a letra que a criança escolhe, é a compreensão da escrita como um ato de comunicação.

Não se deve antecipar o processo de ensino da escrita. Se se exigir da criança que comece a escrever antes de ela ter a maturidade cognitiva e motora necessárias (que costumam surgir em torno dos sete anos) o resultado tende a ser frustração, o que pode comprometer o sucesso escolar no futuro.

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u736314.shtml

Por que as crianças devem aprender a escrever com letra de fôrma para depois passar para a cursiva?


Esta escolha está relacionada ao processo de construção das hipóteses da escrita. Durante a alfabetização inicial, os pequenos trabalham pensando quais e quantas letras são necessárias para escrever as palavras. As letras de fôrma maiúsculas são as ideais para essa tarefa, já que são caracteres isolados e com traçado simples - diferentemente das cursivas, emendadas umas às outras. O aprendizado das chamadas "letras de mão" deve ser trabalhado com crianças alfabéticas, que já têm a lógica do sistema de escrita organizada. Antes de estarem alfabetizadas, elas entram em contato naturalmente com as letras cursivas e as de fôrma minúscula e até podem ser apresentadas a elas, desde que tal contato fique restrito à leitura.

Uma criança que está aprendendo escrever em letra cursiva,existem três componentes importantes para este tipo de letra como: 
- formação letra correta
- tamanho letra uniforme
- inclinação uniforme.

As crianças devem se concentrar em um objetivo em uma primeira formação correta, o tamanho e, em seguida inclinação.


Praticar as letras cursivas isoladas com espaçamento  
- usar um palito de picolé ou alguma outra ferramenta que pode ser colocado no papel para o espaçamento uniforme. (Usando um ou dois dedos é muitas vezes sugerido pelas professoras)
- utilizar o alfabeto com a escrita de cada letra com setas (indicar o sentido da escrita)
- caderno pauta (alibombom ou folha quadriculada) para treinar letras maiúsculas e minúsculas
- As crianças devem usar a escrita cursiva  outros tipos de ferramentas para melhor controle da preensão e graduação de força na escrita. 
- Não se preocupe sobre o tamanho da letra num primeiro momento, ao contrário, enfatizam a forma, deixá-los desenhar em papel branco como marcadores, lápis, pincéis ou que permitam uma menor pressão. 
- As habilidades motoras finas para letra cursiva ocorre por volta 6-7 anos 
- observar a posição sentada adequada para escrita cursiva 
- superficie plana(mesa) e em alguns casos plano inclinado(crianças baixa visão, canhoto,etc)
- os pés devem estar apoiados no chão ou em uma caixa, ao invés de balançando.
- A altura inadequada  da mesa, uma má postura ou esforço incorreto da posição do corpo ou os pés  balançando exigem uma maior esforço físico, aumentando a fadiga.

Não se deve antecipar o processo de ensino da escrita cursiva. Se exigir da criança que comece a escrever a letra cursiva  antes de ela ter maturidade cognitiva e motoras necessárias que costumam surgir em torno
6-7 anos, o resultado tende a ser frustação, baixa auto-estima, letra ilegível que podem comprometer o sucesso escolar no futuro.
FONTE: http://johannaterapeutaocupacional.blogspot.com/search/label/Por%20que%20as%20crian%C3%A7as%20devem%20aprender%20a%20escrever%20com%20letra%20de%20f%C3%B4rma%20para%20depois%20passar%20para%20a%20cursiva%3F]
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27 de set. de 2011

Praxia


Praxia ou planejamento motor é um movimento intencional, organizado, tendo em vista a obtenção de um fim ou de um resultado determinado.

Divide em duas partes:
-Ideação(O que fazer?)
-Execução(Como fazer?)

A praxia é o que garante a ideação, ou seja, a habilidade de imaginar o que fazer com um objeto sem papel definido ou não familiar.

A criança com dificuldade na ideação dá preferência a brinquedos que já têm um papel definido. Por exemplo, gostam muito de bonequinhos personagem, com os quais reproduzem cenas de filmes ou do cotidiano. Também gostam de brinquedos como Legos, que têm um modelo a ser seguido. Dificilmente montam uma brincadeira em que existe substituição de função para os objetos, tal como fazer com que uma latinha seja o telefone ou a boneca seja a mamãe.

Outras crianças são capazes de inventar um “script” para a brincadeira mas são rígidas em relação a execução,fazendo com que seja difícil a interação com os amigos, que podem querer mudar a forma que a estória foi idealizada, trazendo muitos conflitos e fazendo com que a criança tenha poucos amigos. Essas crianças podem preferir ser o “diretor de cena” a ser um participante real da brincadeira , porque vão ter dificuldade na execução do plano. Tendem a ficar muito bravas se alguém sugere uma modificação no enredo porque fica difícil dar continuidade.

Outras ainda, preferem ser coadjuvantes na brincadeira e são capazes de seguir o enredo sugerido por um amigo mas não sabem como iniciar a brincadeira independentemente ou como dar continuidade a uma idéia que alguém apresente.

Algumas crianças com dificuldade de integração sensorial, no grupo que apresenta dificuldade de planejamento motor ou dispraxia.
A criança dispráxica têm dificuldade em planejar o que fazer com um objeto que não tem um papel pré determinado, tal como uma caixa de papelão ou rolo de barbante.

Assim, embora tenham vontade de brincar, essas crianças são incapazes de fazê-lo por um tempo prolongado, de participar em brincadeiras com outros ou ainda de participar de uma variedade de atividades lúdicas.

Essas dificuldades vão se refletir nas atividades acadêmicas ou sociais, fazendo com que seja difícil por exemplo idealizar uma estória para escrever uma composição ou participar com amigos de situações em que seja necesssário ter uma certa flexibilidade. São incapazes de suspender a realidade ou de realmente se divertir em uma atividade lúdica.

Embora a motivação para brincar seja inerente à criança, a habilidade de fazê-lo pressupõe uma série de pré requisitos que nem sempre estão presentes no desenvolvimento da criança; O brincar pode parecer uma atividade fútil, porém é indispensável para o desenvolvimento de habilidades de aprendizagem e de interação social.

Fonte:http://www.blog.toi.med.br/?tag=praxia 
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Sugestões de atividades para Desenvolvimento Percepção Visual



Sugestões de atividades que você pode fazer com o seu filho para desenvolver a uma boa percepção visual. Destinam-se para crianças de 3-5 anos de acordo com a competência de seu filho.

Boa percepção visual é uma habilidade importante, especialmente para o sucesso escolar. As crianças precisam de boa percepção visual para discriminação de letras e números,copiar do quadro, desenvolver a memória visual das coisas observadas, desenvolver uma boa coordenação olho-mão.


1-Faça um livro de recado com uma página de cada cor. Deixe o seu filho recortar fotos de objetos de vários tons de revistas antigas e colá-los nas páginas apropriadas.
2-Discutir e desenhar formas diferentes para o seu filho de identificar. Procure por objetos de formas semelhantes em seu ambiente.
3-Usando blocos de construção, pressione alguns juntos e pedir ao seu filho para copiar a seqüência de cores.
4-Enquanto olha para uma foto em um livro de história, digamos, "Eu vejo algo que é azul, marrom e vermelho." Pergunte ao seu filho para identificar o que você está olhando.
5-Desenhe uma figura incompleta e pedir ao seu filho para completá-lo. Adaptar o seu desenho para coincidir com sua habilidade.
6-Encontre um livro de fotos com várias imagens. Pergunte ao seu filho para olhar a foto por um tempo, em seguida, fechar o livro e dizer-lhe sobre a imagem.
7-Discussão sobre o uso das cores na sociedade - os carros de bombeiros vermelhos, sinais de alerta e sinais de perigo, as cores de veículos da polícia, ambulâncias, semáforos, etc
8-Deixe o seu filho completar ponto-a-ponto do desenho
9-Coloque cinco pequenos objetos sobre uma mesa na frente de seu filho. Pergunte a ela a desviar o olhar quando você remove um e substituí-lo com outro objeto. Ela deve dizer-lhe qual foi removido.

Fonte:http://www.shirleys-preschool-activities.com
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Vamos Brincar? Como escolher um brinquedo...


Como escolher um brinquedo...

Mas afinal quais são os brinquedos que promovem o brincar criativo, saudável e de qualidade?

O brinquedo ideal é aquele que pode ser utilizado de várias formas; que possibilite à criança o uso da imaginação; que estimula os seus sentidos e que lhe permita decidir o rumo da brincadeira.

Os blocos de construções de várias formas e tamanhos, ocos ou maciços são um excelente recurso uma vez que podem ser utilizados para variadíssimas atividades e acompanham o crescimento da criança: podem servir para simplesmente explorar (os padrões preto e branco são os ideias para os recém-nascidos), empilhar, despejar, realizar construções como pontes e torres e mais tarde para se transformarem em garagem para carros, esconderijos para animais ou caixinhas para guardar a lua.

Os brinquedos devem ser uma porta aberta para um mundo onde tudo é possível, onde a única palavra de ordem é a imaginação. Um simples boneco que não corresponde a nenhuma personagem de ficção permite à criança criar a sua própria fantasia, dar asa à sua criatividade e envolver-se num momento lúdico único no qual se experimenta a si própria e ensaia o mundo dos adultos.

Uma atividade de que todas as crianças gostam é a que permite explorar texturas, cores, sons e cheiros novos. Pintar com os dedos, desenhar na areia, encher tacinhas com água, brincar com massinha são oportunidades de aprendizagem usando o tato, o olfato, a visão e a audição. Os mais novos adoram dançar e cantar; o contato físico é, nesta altura, muito importante.
O brinquedo é sempre o ponto de partida para uma viagem lúdica, mas o caminho deve ser sempre escolhido e construído pela criança. Uma boneca que fala e chora limitará sempre a brincadeira; os bonecos mais simples são aqueles que têm maior potencial lúdico.

A quantidade nem sempre é sinônimo de qualidade. Muitos brinquedos dispersam a atenção dos mais novos. Quando a criança perde o interesse por alguns objetos, a melhor estratégia é guardá-los e mais tarde reintroduzi-los como novos.

Os melhores brinquedos para o recém-nascido são os pais, e tudo o que lhe têm para oferecer – o seu sorriso, uma careta, um som semelhante ao que vocalizaram, o toque. Posteriormente devem ser de cores contrastantes (o branco e o preto são o ideal) uma vez que a visão cromática só surge por volta do segundo, terceiro mês de vida. É interessante perceber o conforto encontrado na simples visualização destes padrões.

Para crianças mais velhas existem ainda os objetos domésticos que poderão ser muito úteis. Uma pequena panela, uma colher de pau, um rolo de papel absorvente de cozinha, uma caixa de papelão, uma massa feita de farinha, água e corante, entre outros, serão certamente objetos/utensílios/alimentos que poderão criar um ótimo cenário lúdico.

Fonte: http://desenvolvimento-infantil.blogspot.com

VISÃO



O bebê tenta “pegar” o ponto de luz, o que possibilita também o trabalho de coordenação visual e motora.





No primeiro ano de idade, devemos fazer um exame para averiguar principalmente se está havendo desenvolvimento visual em ambos os olhos.

Faz-se necessária, portanto, uma orientação rigorosa aos pais quanto à importância de um exame oftalmológico em todas as crianças, principalmente no início da vida escolar, quando há um maior esforço visual e então poderemos evitar que sintomas apareçam, corrigindo-os no tempo correto.”

Aproveitamento escolar

Uma criança que não vê bem pode tornar-se desinteressada e com deficiente aproveitamento escolar. Se a criança tem dificuldades de aprendizagem, de leitura ou de escrita, os seus olhos devem ser examinados para excluir uma causa visual. Sendo importantes, os rastreios efectuados nas escolas e servindo como um alerta para os pais.
 
FONTE: http://johannaterapeutaocupacional.blogspot.com/search/label/VIS%C3%83O
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Habilidades de percepção visual - Memória Visual Sequencial

Memória Sequencial-visual é a capacidade de lembrar e reproduzir uma sequência de cores, formas, letras, ou números na ordem correta. Esta habilidade é importante quando a criança aprender a ler e escrever, e principalmente na  cópia da lousa.


É importante estimular essa noção para que o aluno tenha noção por exemplo da sequência de uma palavra, sequência das letras do alfabeto, dos numerais, enfim ela é muito importante no processo de ensino aprendizagem.
 
 Atividades de Memória Visual-Sequencial 

- Faça várias planilhas com cores, formas, números, palavras ou letras em uma seqüência  e deixar a criança copiar na folha.  Aumentar gradualmente o número de itens.
- colocar blocos de várias cores / tamanhos e colocá-los em uma ordem específica. Deixar a criança olhar e, em seguida, misturá-las e pedir a criança recriar a seqüência.
- Faça o mesmo que atividade  acima, mas use vários objetos (caneta, lápis de clips de papel, etc)
- usar jogos  de seqüenciamento  (encontrado em lojas de material escolar)
- atividade alinhavo colocar uma seqüência de contas de cores diferentes e  depois pedir a criança copiar na sequência correta das cores.

FONTE:  http://johannaterapeutaocupacional.blogspot.com/
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Habilidades de percepção visual - Espacial

Percepção Visual- espacial

 é a capacidade de perceber a posição de dois ou mais objetos em relação uns aos outros ou em relação ao seu próprio eu. Por exemplo, uma criança andando por uma sala de aula deve saber: onde ele está posicionado em relação ao mobiliário e seus colegas.  

Crianças com problemas nesta área podem apresentar dificuldades como habilidade com bola, a escrita e o espaçamento entre palavras e também têm dificuldade com conceitos espaciais como dentro/fora, em cima/embaixo, esquerda/direita.

Aqui estão algumas atividades para enfrentar dificuldades com visual-espacial:

-Fazer atividades de formas idênticas, objetos, formas, letras com um deles posicionado de forma diferente.
-Fazer o mesmo que acima, mas use objetos reais. Por exemplo, objetos concretos ( 3 lápis sobre a mesa em posições diferentes e perguntar: "qual deles está em uma posição diferente?")
-Escalada através de uma pista de obstáculos
 -Pedir a criança reproduzir formas em posições diferentes a partir de um exemplo.
-Quebra-cabeça
-Pedir a  criança para desenhar uma pessoa com todas as partes do corpo, ou montar uma pessoa através de gravuras das partes do corpo.
-Desenhar mapa de casa, escola.Trace o caminho da casa até a escola
-Atividades motoras de correr, pular, saltar, pular obstáculos.
-Atirar objetos em um alvo (sacos de feijão, bolas)

FONTE:  http://johannaterapeutaocupacional.blogspot.com/
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Como brincar de faz de conta com uma criança?

 A fantasia é fundamental para a criança entender a realidade que a cerca. Para as crianças que tem uma deficiência física, visual, auditiva ou mental,o faz-de-conta representa uma brincadeira bastante dificil de compreender e interagir como o outro. Algumas crianças apresentam dificuldades de interação e exploração com os brinquedos.

como brincar de  faz de conta com uma criança.....
- organização do ambiente (evitar vários estimulos externos como outros brinquedos ou televisão)
-estruturação da brincadeira
- presença de um adulto no brincar  
- Tipos de brinquedos (boneco ou boneca e objetos como escova de dente, pasta de dente, sabonete, toalha, shampoo, pente, peças de roupas, panela, prato, colher, copo e  frutinhas ou comidinhas) ,telefone, carrinhos, animais, etc.
- imitar a açãoes diárias como comer, dormir, tomar banho, ir ao supermercado /padaria, dirigir o carrinho para ir á escola.
 porque algumas crianças tem dificuldade na brincadeira faz de conta?
- Dificuldade compreender este tipo de brincadeira simbólica.
- Dificuldade para interação e exploração dos brinquedos 
- É fundamental a presença do adulto como intervenção
- O adulto representa uma motivação no apoio verbal, contato afetivo, interação social e organização do ambiente.


É fundamental para desenvolvimento cognitivo e social destas crianças o apoio de um adulto para ensinar e ajudar neste tipo de brincadeira de caráter simbólico.
 
FONTE: http://johannaterapeutaocupacional.blogspot.com/
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26 de set. de 2011

DOMINÓ DAS CORES



O DOMINÓ DAS CORES facilita a nomeação das cores, a discriminação visual e a correspondência um a um. As peças ampliadas permitem melhor manuseio aos alunos com dificuldades visuais e de preensão.
Também pode ser confeccionado revestido com diferentes texturas e formas geométricas para desenvolver também a discriminação tátil através do toque e do emparelhamentos de texturas e formas geométricas iguais.
Outra dica seria trabalhar figuras, frutas, entre outras....
Esta atividade estabelece o hábito de realizar atividades em grupo e elaborar estratégia para ser o primeiro a se livrar de todas as pedras. É um jogo divertido e pode ser trabalhado com diferentes idades.


Como fazer:
Este material é feito em madeira ou papelão de caixa, medindo 4 cm de comprimento, 9 cm de largura e 1 cm de espessura. Cada peça possui duas cores. As cores podem ser feitas com colagem de EVA colorida como mostra a figura acima.

 OBS: No trabalho com crianças de baixa visão talvez seja necessário utilizar alguns recursos não ópticos para favorecer um melhor conforto visual e assim auxiliar a criança no esforço e na atenção importantes para execução desta atividade. Para crianças com déficits visuais que exijam menos luminosidade, sugiro o uso de um fundus preto ou escuro (com excessçao do azul ou azul marinho), pode ser um marrom. Para crianças que necessitem de maior luminosidade o uso de um fundus claro como o branco ou o bege.
Existem casos que além da utilização do fundus seja necessário o uso de luminárias, viseiras (inibidores superiores e/ou laterais), luz do ambiente apagada (apenas o uso de luminária), caixa de luz, entre outros.
O necessário seria utilizar recursos que facilitem a acomodação visual e o raciocínio, mas, nada de exageros.
Observar também outros diagnósticos e condições da criança, pois, estes também influenciam na escolha do recurso e da intensidade do uso destes, como as cardiopatias, epilepsias, entre outras.


Espero que tenham gostado de mais essa dica!
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"Muitas mudanças ocorreram nos últimos vinte anos, quando teve início a prática da Baixa Visão em nosso país. O oftalmologista brasileiro, porém, ainda não se conscientizou da responsabilidade que lhe cabe ao determinar se o paciente deve ou não receber um tratamento específico nessa área. Infelizmente, a grande maioria dos pacientes atendidos e tratados permanece sem orientação, convivendo, por muitos anos com uma condição de cegueira desnecessária." (VEITZMAN, 2000, p.3)

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NÃO ESQUEÇA!....

NÃO ESQUEÇA!....

FONTES PARA PESQUISA

  • A VIDA DO BEBÊ - DR. RINALDO DE LAMARE
  • COLEÇÃO DE MANUAIS BÁSICOS CBO - CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA
  • DIDÁTICA: UMA HISTÓRIA REFLEXIVA -PROFª ANGÉLICA RUSSO
  • EDUCAÇÃO INFANTIL: Estratégias o Orientação Pedagógica para Educação de Crianças com Necessidades Educativas Visuais - MARILDA M. G. BRUNO
  • REVISTA BENJAMIN CONSTANT - INSTITUTO BENJAMIN CONSTANT