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24 de fev. de 2010

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“Na verdade, o olhar não existe.
Sempre é ‘um’ olhar, um olhar condicionado.
A gente não conhece as coisas como elas são.
As coisas são mediadas pela nossa experiência.
(...) O olhar é uma interpretação.
Tudo o que a gente olha, está mediado pelos nossos conceitos,
pelos nossos valores”. (LOPES, in BARROS, RAMOS & CAPUTO, 2005, p. 14)


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ESTRATÉGIAS E RESULTADOS

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Dizem que havia um cego sentado na calçada, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira que, escrito com giz branco, dizia:
"Por favor, ajude-me, sou cego".

Um publicitário da área de criação que passava em frente a ele parou e viu umas poucas moedas no boné.
Sem pedir licença, pegou o cartaz, virou-o, pegou o giz e escreveu outro anúncio.
Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.

Pela tarde o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola.
Agora, o seu boné estava cheio de notas e moedas.
O cego reconheceu as pisadas e lhe perguntou se havia sido ele quem reescreveu seu cartaz,
sobretudo querendo saber o que havia colocado.

O publicitário respondeu:
"Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras".

Sorriu e continuou seu caminho.
O cego nunca soube, mas seu novo cartaz dizia:
"Hoje é Primavera, e não posso vê-la".

Mudemos a estratégia quando não nos acontece alguma coisa.

FONTE: http://deficientealerta.blogspot.com
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23 de fev. de 2010

INCLUSÃO - REUNIÃO DE PAIS NUMA ESCOLA COMUM


Dicas para Reunião com os Pais

- Cause boa impressão na apresentação: a escola é nosso ambiente de trabalho, exige uma roupa condizente com nossa função. Use uma roupa discreta, sem decotes, transparências ou detalhes que atrapalhem sua movimentação. Não exagere na maquiagem. Se a escola tem um uniforme para os professores, fica mais fácil pois você não terá que escolher o que vestir.

- Deixe a pauta da reunião em lugar visível: um cartaz ou escrito no quadro-de-giz.

- Deixe na sua mesa a documentação da reunião: lista de presença, documentos a serem entregues, textos copiados a serem entregues, pauta da reunião. Não se esqueça das canetas para os pais assinarem.

- Prepare uma lembrança da reunião: pode ser um texto, uma letra de música, uma lembracinha feita pelas crianças (ímã de geladeira, mini-calendário, dobradura, etc). Aqui no Baú das Mensagens há sugestões para você.

- Supere resistências iniciais: use uma dinâmica de apresentação. Se o tempo é curto, leia um texto agradável (providencia cópias para todos os pais, para que possam acompanhar a leitura). Você poderá usar uma música com letra significativa. Se tiver possibilidade, poderá trazer um texto em Power Point.

- Criar um clima favorável: a primeira reunião é a mais difícil, pois não conhecemos os pais. Tente manter a calma, o sorriso e tenha uma pauta de reunião. Eu gosto de deixar numa mesa: café, água gelada, biscoitos (ou bolo), guardanapos e copos descartáveis. Os pais percebem que você se preocupa com eles, isso cria um clima agradável e mais descontraído.

- Cortesia, atenção, simpatia: sempre presentes a qualquer momento.

- Demonstrar sólidos conhecimentos sobre o assunto a ser tratado: uma reunião deve ser preparada com antecedência. Saiba sobre o que vai falar. Os recados da direção devem ser discutidos antes da reunião, se possível devem estar escritos para evitar "interpretações".

- Estabelecer diálogo: os pais devem perceber quando poderão falar. É importante não tratar assuntos particulares na frente de todos. Deixe isso claro ANTES de começar a reunião. Caso alguém insista, peça para deixar para o final.

- Ser assertivo, sem entrar em clima de agressividade.

- Ouvir objeções até o final: mantenha a calma, saiba lidar com situações inesperadas. É a parte delicada da reunião. Caso aconteça, ouça com empatia e responda da melhor maneira possível (dica: se coloque no lugar de quem fala).

- Iniciar pelos aspectos positivos do grupo: todos os grupos têm pontos positivos, procure ressaltá-los.

- Evitar comparações de alunos e classes: isso é muito desagradável (por mais verdadeiro que seja...).

- Não expor o aluno: casos particulares devem ser tratados em atendimentos individuais.

- Deixar claro, sempre que necessário, que a reunião de pais tem como objetivo tratar de assuntos referentes ao grupo.

- Como os pais podem auxiliar ou orientar nas tarefas de casa: muitos pais não sabem como ajudar, precisam de nossa orientação.

- Envolver os pais no processo de aprendizagem do filho: informar como os filhos estão aprendendo e para quê.

- Lembre-se: os pais não esperam explanações teóricas acerca de algum tema. Procure ser objetivo e prático em sua fala.

- Não imponha seus pensamentos religiosos, pois a educação brasileira é laica. Cada um de nós tem liberdade de credo garantido pela Constituição, e deve ser respeitado seja qual for a religião seguida ou não.

DICAS ÚTEIS

- Evite gírias: Tá legal, oi cara, tudo em cima?

- Expressões repetitivas: Né; ta; viu? Certo?

- Tratamento íntimo: Meu amor, querido(a), benzinho, flor.

- Expressões dúbias: Eu acho, eu penso que pode ser, talvez, quem sabe?

- Condicionais: Seria, poderia, faria, gostaria.

- Palavras negativas: Impossível, não; sem explicar o porquê.

- "Eu não penso assim, foi a direção que decidiu."

- Falar em nome do aluno ou dos pais errado.

- "Aqui é assim mesmo, o senhor tem razão!"

- Lembre-se! A primeira impressão é a que fica e a última também.



FONTE: http://alemel.blogspot.com/
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O desenvolvimento do cérebro depende do desenvolvimento da linguagem, a razão está em que o cérebro funciona com um código verbal, quanto mais rico e fluido seja a linguagem, maior será a capacidade de cérebro para ler, aprender, criar respostas.
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COMO FUNCIONAM NOSSOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS 02

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Essa experiência, para um leitor normal, nos permite ver como podemos ler perfeitamente e sem dificuldade este texto sem prestar atenção a cada uma das letras, apesar de ter sido coberta a parte inferior das palavras. O cérebro para ler, compara diretamente a imagem visual de cada palavra armazenada no hemisfério direito com registro analítico (som) desta palavra guardada em seu hemisfério esquerdo, esta comparação entre som e imagem é possível graças à armazenagem de milhares de palavras no hemisfério direito, este processo chamamos a "rota direta".
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22 de fev. de 2010

COMO FUNCIONA NOSSOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS 01

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Observe a imagem, diga em voz alta a cor... NÃO A PALAVRA.



Neste exercício, observamos o funcionamento dos nossos hemisférios cerebrais e como entram em conflito. Enquanto o hemisfério direito do cérebro, que recebe todos os estímulos visuais, cores, imagens, desenhos tenta dizer a cor, o hemisfério esquerdo, especializado na linguagem e o reconhecimento das palavras, insiste em ler a palavra.
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21 de fev. de 2010

PERCEPÇÃO VISUAL

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PERCEPÇÃO LUMINOSA
Trabalhando no escuro

Trabalhando o Movimento Pupilar

Descobrindo o movimento


TRABALHANDO A MEMÓRIA VISUAL

Diferenciando tamanhos através do círculo

Inserindo as formas geométricas

“É por meio da visão que a criança estabelece suas primeiras relações com o meio e percebe formas, tamanho, distância, posição e localização de objetos”. (MACHADO, 2003: 23)


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“Acreditamos que é a falta de vivência sensório-motora significativa no tempo e espaço que retarda o sistema de representação simbólica e aquisição de conceitos dessas crianças”. (BRUNO, 1993, p.39)
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A ESTIMULAÇÃO VISUAL COM ENFOQUE NO DESENVOLVIMENTO VISUAL DA CRIANÇA COM DÉFICIT CORTICAL – ESTUDO DE CASO

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5ª ETAPA – DESENVOLVENDO A FUNÇÃO VISO-MOTORA

Foram adaptadas diferentes formas de tipógrafos para trabalhar a coordenação motora, visando desenvolver o processo de escrita, alcance do estágio ideal, facilitando assim, a aquisição futura de uma melhor habilidade para a leitura. A criança poderá utilizar esse recurso, o tipógrafo, também como auxílio para o alinhamento e distribuição das letras e frases durante o processo de escrita, além de oferecer melhor dimensão do espaço a ser utilizado e a relação deste com o tamanho da palavra. Além de que, durante este processo de aquisição da escrita podemos encontrar uma relação deste com a teoria da psicogênese de Piaget e Emília Ferreiro. É oportuno que a escrita se desenvolva bem antes da aquisição das habilidades e/ou capacidades visuais para o processo de leitura.


Ainda, no final do ano de 2007, BS oralizava e escrevia com auxílio do tipógrafo as letras do alfabeto (letras de imprensa), palavras e pequenas frases, mas, no entanto, ainda não havia alcançado uma capacidade visual para leitura.

Este ano, em 2008, em parceria com os pais, BS está matriculada numa escola regular de ensino e esta tem acompanhado de forma prazerosa tal experiência. Com esta parceria, visamos minimizar a tensão obtida durante quase dois anos, com relação “Braille” e “negro”, e dar-lhe oportunidade de conviver com outras crianças, numa nova rotina de trabalho, pretendendo com isso, além de seu desenvolvimento cognitivo a evolução de sua condição visual-cognitiva.

Assim sendo, com o apoio da mãe e da escola, tem sido possível até hoje, desenvolver suas habilidades socializando e integrando a BS ao mundo panorâmico.

É extraordinária a mudança advinda de seu ingresso numa escola “comum” em que convive com crianças ditas “normais”. Seu material escolar está sendo adaptado durante todo o processo. Os pais compraram os livros comuns para facilitar o acompanhamento com o professor de estimulação visual e a terapeuta ocupacional, para que possam trabalhar com antecipação habilidades necessárias para execução de algumas atividades. A escola tem demonstrado aceitação e interesse no trato com a criança, a família e os profissionais.

BS não demonstra aparentemente nenhum tido de dificuldades em seu processo de aprendizagem, entretanto, é possível perceber que a BS apresenta atraso com relação aos processos de leitura e escrita (maior dificuldade com a leitura). Tais dificuldades, de forma alguma, prejudicarão seu desenvolvimento educacional, pois, é possível, através de adaptações e das orientações dadas ao professor de sala comum promover o acesso à aprendizagem e aquisição de conhecimentos através de conteúdos abordados em sala de aula.

A aprendizagem e assimilação do conteúdo podem se incidir através de conteúdos oralizadas e/ou atividades adaptadas, afinal, o objetivo principal da escola é o conhecimento e aprendizagem dos conteúdos. A leitura e a escrita seriam apenas recursos para esta aquisição. No entanto, não é possível que a BS utilize-se da leitura para aquisição do teor escolar. A família, os profissionais e colegas de sala servirão de intercâmbio entre o conteúdo a ser lido e a criança.




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“A velocidade e a precisão com que uma palavra é percebida ou lida, depende”: a) de a palavra estar registrada no léxico visual pela freqüência com que o leitor já foi exposto a ela e por ter a ela acoplado o seu sentido; b) do conhecimento de regras e imposições fonotática-ortográficas, sintáticas, semântico-programáticas, colocacionais e estáticas a que a palavra está sujeira e do uso adequado e suficiente dessas restrições para pré-dizer e confirmar sua forma e conteúdo; e c) da capacidade de raciocínio inferencial do autor que lhe permite também antecipar itens ainda não vistos. (KATO, 1995, p.39)
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20 de fev. de 2010

Olhem como o cérebro reage a esta ilusão de óptica!!! É fascinante!!!

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A FORMAÇÃO DO OLHO

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Estas são as fases mais significativas:

Estas são as fases mais significativas:

4 semanas (embrião 6 mm e 0,5 g aproximadamente): destacam-se já as vesículas que darão lugar aos olhos.

5 semanas (embrião de 14 mm. aprox.): os olhos começam a surgir.

2º mês (feto 4 cm e 5 gramas aproximadamente): os olhos já começam a destacar-se, embora não sejam mais que alguns pequenos orifícios no crânio

Na primeira imagem já pode observar a formação das pálpebras, sobre o cristalino dos olhos, que no decorrer dos próximos dias, tomará sua forma ovalada. As Pálpebras superiores e inferiores estão unidas e fechadas, não abrirão até o sétimo mês.

5º mês (feto 25 cm e 250 gramas aproximadamente): aparecem as sobrancelhas e as pestanas, que começam a cobrir-se de uma incipiente penugem ou pêlos.

7º mês (feto 35 cm e 1.200 gramas aproximadamente): abre e fecha seus olhos já que os globos oculares estão perfeitamente formados e em disposição para exercer suas funções. Percebe a luz como um fraco brilho avermelhado.

9º mês (feto de 45/50 cm. e 2.500/3.200 gramas aprox.): o processo de formação anatômica foi concluído e o dispositivo visual está completamente desenvolvido, com exceção da parte mais importante da retina, que acaba seu desenvolvimento no final do primeiro ano de vida da criança.

No recém-nascido, é característica a cor da Iris ser geralmente de um azulado apagado até alcançar sua coloração definitiva após alguns meses.

FONTE: http://usuarios.discapnet.es
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“(...) O que há de tão ‘surpreendente’ nos cegos, é o simples desenvolvimento de recursos latentes em todos nós. Você, com o mesmo treinamento, será tão ‘extraordinário’ quanto eles!” Melo (1988, p. 7) .
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COMO SEU OLHO FOCALIZA

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Quando você olha para algo, três coisas devem acontecer: a imagem deve ser reduzida para se ajustar na retina; a luz dispersada deve se concentrar, isto é, deve focalizar na superfície da retina e a imagem deve estar curvada para acompanhar a curvatura da retina. Para fazer tudo isso, o olho dispõe de uma lente (cristalino) entre a retina e a pupila (o “olho mágico” no centro de seus olhos, que permite a entrada da luz até o fundo do olho) e uma cobertura transparente ou córnea (a entrada do olho). O cristalino, que poderia ser classificado como uma lente "positiva" porque é mais grosso em seu centro, trabalha juntamente com a córnea para focalizar a imagem na retina
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"Sob este ponto de vista, o mundo não é para o organismo um mundo de leis físicas e químicas, mas um mundo de sinais e significados"
(TELLEGEN; 1984: 38).
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VEJA MAIS UM EXEMPLO DO FUNCIONAMENTO VISO-CORTICAL

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FACES OU VASO?



VASO OU FACES?

CONCEPÇÕES E CONCEITOS DE DEFICIÊNCIA VISUAL

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É importante distinguir a disposição dos termos, variantes na área e programa a apresentar, caracterizados sob os enfoques médico-oftalmológico e pedagógico (dependentes do direcionamento de seus direitos e atividades a serem desenvolvidas).

Pela classificação de 1966 da Sociedade Nacional para Prevenção da Cegueira dos Estados Unidos, o portador de cegueira legal é aquele cuja visão é igual ou menor que 20/200 no melhor olho após correção, e/ou campo visual igual ou menor que 20° (ROCHA, 1987).

Na classificação da OMS, a deficiência visual encontra-se disposta em categorias, apenas de forma quantitativa, baseada em valores de acuidade visual, ou seja, que abrangem desde uma perda visual leve até a ausência total de visão.

“A acuidade visual foi concebida por Haddad, Sampaio e Kara (2001) como a medida do poder de resolução do sistema visual que forneceria informações sobre a integridade desse sistema.” (BRUNO,2005, p.5)

Figueira (1996) distribui a deficiência visual em quatro grupos: o primeiro em cegueira congênita (apresentadas no momento do nascimento ou em período imediato); o segundo em baixa visão, conhecida também como visão subnormal (cuja acuidade visual principal é de 10/30, no entanto a eficiência visual deverá ser levada em conta); o terceiro grupo em cegueira adquirida depois de 12 meses de vida; e o quarto, último grupo, considera cegueira ou baixa visão do Sistema Nervoso Central (onde cérebro e olho são anatomicamente normais, porém há deficiência na funcionalidade do córtex visual). Para isto, foram desenvolvidas escalas e tabelas especiais que possibilitem a avaliação de cada uma destas funções.

“Muitos oftalmologistas também utilizam essas tabelas como parâmetro de acompanhamento da evolução de uma doença ou de um tratamento específico.” (VEITZMAN, 2000, p. 2)

As medições de acuidade visual não descrevem as habilidades funcionais e de desenvolvimento da criança. Desta forma, os testes padrão de acuidade (descrição de figuras) e de orientação visual (directional eye testing) poderão diagnosticar de forma inapropriada, tanto os casos de crianças com baixa visual quanto atraso no desenvolvimento. Tal situação poderá ocorrer por haver nestes casos, crianças que não desenvolveram suas principais habilidades visuais (como interpretação, busca visual, acomodação, etc). Esta atitude clínica se diferencia da relação analítica clássica, que é a da interpretação. O sujeito precisaria inicialmente desenvolver sua linguagem para se constituir como ser falante. Para PIAGET (1986) a construção da linguagem depende da função simbólica, ou seja, da capacidade que a criança adquire por volta de um ano e meio ou dois anos de distinguir o significado do significante, entretanto, no caso de crianças com baixa acuidade visual esta capacidade poderá desenvolver-se mais tarde.

Tais referências classificam o portador de deficiência segundo suas características visuais e/ou mediante sua funcionalidade visual. A funcionalidade visual tem relação com as habilidades e capacidades em realizar atividades visuais, seja nos processos de leitura e escrita, atividades de vida diária (escovar os dentes, pentear os cabelos, tomar banho, etc), orientar-se e locomover-se em ambientes, atividades de lazer e profissionalização. Esta classificação não obedece apenas a critérios clínicos, determinados através da medição da acuidade e campo visuais (principais funções visuais), mas a funcionalidade da eficácia operacional.

As crianças com disfunções visuais apresentam melhores resultados do que as crianças visualmente ‘normais’ em testes de memória em curto prazo e em testes de atenção, possivelmente terão uma atuação expressivamente pior na concepção de associações (devido à captação fragmentada e distorcida de conceitos, mesmo quando estes são simples). Isso ocorre mediante a falta de experiências que limita a capacidade de associar idéias a objetos (Kirk & Gallager, 1996), pois, não existem “receptores nem leitores, mas apenas construtores e intérpretes” (HERNÁNDEZ, 2003, 144) visto que a assimilação não é simplesmente uma relação passiva, de dependência, mas pelo contrário, é conseqüência de um intercâmbio harmonizado com as experiências que cada indivíduo tem vivenciado. A imagem, ao evocar conceitos, reproduções, experiências, aparências, objetos e interesses, incorpora afinidades entre individualidade e a edificação social da compreensão, operando um processo de mediação entre percepção, pensamento e realidade externa.


REFERÊMCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRUNO, M. M. G. Avaliação Educacional de alunos com baixa visão e múltipla deficiência na educação infantil: uma proposta de adaptação e elaboração de instrumentos. Marília, Tese de Doutorado Abril 2005. Unesp.
HERNÁNDEZ, F. Educación y cultura visual. Barcelona: Octaedro, 2003.
PIAGET, Jean. A representação do mundo pela criança. (s.d.) Rio de Janeiro, Record. 1986.
ROCHA, Fundação Hilton. Ensaio sobre a problemática da cegueira Prevenção-Recuperação-Reabilitação. Belo Horizonte: Ed. Fundação Hilton Rocha, 1987.
VIETZMAN, Silvia. Visão subnormal – Rio de Janeiro : Cultura Médica ; São Paulo : CBO ; CIBA Vision, 2000 192p. – (Manuais básicos / CBO ; 17).
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“O ofício do professor requer, para dominá-lo, muito conhecimento. Uma grande quantidade de idéias, uma grande habilidade nos procedimentos e nas estratégias de ensinar e lidar com os alunos e excelentes atitudes, valores, hábitos e condições pessoais para o ensino.” (CURTO 2000: P.92)
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A CRIANÇA COM BAIXA VISÃO

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A criança com baixa visão não é cega, mas enxerga pouco, mesmo com o uso de óculos. Isto ocorre, devido a sub-luxação ou luxação do Cristalino. A pessoa deve ser estimulada a usar a visão que lhe resta ao máximo.


Veja algumas dicas que podem auxiliá-lo no aprendizado em casa ou escola:

1. Converse com a professora para que inclua seu filho(a) em todas as atividades da classe.

2. Deixe a criança perto de janelas e do quadro-negro e na primeira fileira da sala. Também deve ser evitada posição em que haja muita reflexão de luz sobre a lousa. A coordenação da escola deve permitir que a criança levante-se para chegar perto da lousa ou mudar de lugar para copiar o que está escrito.

3. Converse com a coordenação da escola para que permita que a criança grave a aula. A criança com baixa visão é mais vagarosa ao anotar itens da lousa.

4. A escola deve permitir que a criança copie ou faça xerox do caderno anotações do colega. Cuidado para a criança ficar mal acostumada e não prestar atenção na aula. Converse com ela e explique o motivo de tal atitude.

5. Utilize um apoio para ler e escrever. Este apoio pode ser encontrado em lojas de produtos oftálmicos de apoio a baixa visão . Além de ajudar na baixa visão ele proporciona uma boa postura essencial para o não desenvolvimento de escoliose e cifose. Você também pode construir o seu. Veja o modelo na foto ao lado.

6. Permita que a criança use um caderno com pauta mais larga. Eles podem enviar pelo correio para todo Brasil. Caso você não tenha condições de adquirir faça o que segue:
As linhas do caderno devem ser reforçadas com caneta preta grossa ou azul e a distância entre elas aumentada. No caderno comum, reforça-se uma linha sim e outra não. A letra deve ser bem simples e, algumas vezes, ampliada. Você pode fazer vários testes com a distância entre as linhas e a grossura da mesma e pedir para a criança escolher qual é mais confortável para ela. Quando chegar ao modelo ideal, faça várias xerox de boa qualidade deste padrão e forme um caderno para seu filho(a).

7. Para realizar jogos, por exemplo, existem dados com números, letras e baralhos em tamanho maior.

8. Deixe a criança posicionar a cabeça, o olhar ou mesmo aproximar-se para examinar atentamente o objeto que não pode ver.

9. Desenhos complexos com muitos detalhes são difíceis de serem totalmente vistos. Ajude a criança, caso ela tenha lição e converse com a professora, caso ela possa ter outros com menos detalhes.

10. Use o de lápis 6-B, que é bem escuro, nas atividades de escrita, e caneta hidrográfica para contornar os desenhos; estes devem ser bem simples, evitando-se muitos detalhes.

11. Livros com letras ampliadas;

12. Os óculos devem estar sempre ajustados, limpos (lavar qdo necessário com sabonete liquido), nunca devem ser apoiados com as lentes para baixo, devem ser guardados dentro da caixa.

13. No computador deixe a criança, caso não tenha auxílio óptico, ampliar as letras.

14. Ir ao oftalmologista freqüentemente, pois após 7 anos de idade , o cérebro não aceitará quaisquer modificações nessa visão fraca , e nada( tratamento ou cirurgia) irá trazê-la de volta. Você deve levar seu filho a partir de 1 ano ao oftalmologista.

15. Durante a leitura, o uso de uma régua(não transparente) para marcar a linha ou uma cartolina preta com uma abertura no centro, quer serve para destacar cada linha;

16. Bonés podem ajudar a diminuir a reflexão excessiva da luz em ambiente externo.

17. Lentes de ampliação:
O professor e os pais devem conhecer previamente o auxílio óptico do aluno e se conscientizar de sua utilidade, encorajando-o a usá-lo. Veja como a lenta pode ser utilizada
Para perto:
Utilizamos lentes que aumentam o tamanho da imagem, diminuímos o campo de visão,ou seja, a área focada é menor do que o normal.
Pode-se também fazer uso de lupas manuais (que podem ser levadas na mala da escola) ou de apoio, com aumentos variáveis que propiciem maior conforto e eficiência na leitura. Devem ser mantidas próximas ao material de leitura.
Nos casos de leitura prolongada, as lupas de apoio são de grande valia. Elas apresentam a vantagem de sua base já as colocarem na distância correta de utilização em relação ao material de leitura ou estudo, variando, assim, apenas a posição do olho do observador.
Para longe:
Utiliza-se as telelupas. Elas podem ser monoculares (em um olho) ou binoculares (nos dois olhos).
As monoculares podem ser presas ao pescoço por uma alça, evitando-se a perda da mesma.
A criança pode utilizar para observar o quadro negro, assistir à TV, reconhecer ônibus ou pessoas.
Quanto mais poderosa, menor é o campo de visão (área de visão) e exigem alguma destreza manual e treinamento para sua utilização.

18. Luminárias de apoio: A luminária deve ter braços flexíveis e ajustáveis, a criança escolherá a posição mais confortável. Algumas crianças com baixa visão preferem não utilizar a incidência direta da luz, desta forma, deixe-a experimentar diversas posições e tipos de luminária até encontrar a mais adequada. Se for possível leve o caderno e teste na loja de compra de luminária a mais ideal.


FONTE DE PESQUISA:http://www.marfan.com.br/vivendo_marfan/asp_oftalmico/infancia/
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19 de fev. de 2010

Há seis músculos ligados à esclera para controlar os movimentos do olho. Aqui estão eles:



Músculo
Função Principal
reto medial
move o olho em direção ao nariz
reto lateral
move o olho na direção contrária ao nariz
reto superior
eleva o olho
reto inferior
abaixa o olho
oblíqüo superior
faz a rotação do olho
oblíqüo inferior
faz a rotação do olho

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Podemos concordar com Jiménez (1997, p. 21, 22)
quando afirma que
a história está dividida em três épocas:
a pré-história da Educação Especial,
depois com o surgimento da educação especial,
os cuidados com a assistência aos deficientes,
e por vezes também com a educação destes,
prestada a certo tipo de pessoas
distintas a realidade da educação regular;
e finalmente,
muito recente as circunstâncias atuais,
tendências que nos levam a pensar em novos questionamentos
do significado e objetivos reais da Educação Especial.
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18 de fev. de 2010

DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO DAS CRIANÇAS CEGAS

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PERÍODO SENSÓRIOMOTOR – 0-2 ANOS

Normalidade do desenvolvimento afetivo
- Sorri na presença da mãe (até os 3 meses)
- Demonstra medo diante de estranhos (até os 8 meses)

Leve atraso no desenvolvimento motor
- a falta de retroalimentação visual afeta o equilíbrio e coordenação
- Tem menos possibilidades de imitação
- Pode apresentar falta de movimentação em relação ao seu redor, por falta de incentivo externo

Leve atraso no desenvolvimento cognitivo
Uma vez que a coordenação áudio-manual é mais tardia e mais difícil de elaborar que a viso-manual
- Nas duas primeiras etapas do período sensório-motor (0-4 meses) o desenvolvimento de um bebê cego é similar ao de um vidente.
- Na terceira etapa do período sensório-motor (4-9 meses) é quando começam as diferenças importantes entre um bebê cego e um vidente, porque ele não adquire a permanência de objetos.
- Uma vez que a criança cega consiga mover-se de forma autônoma e dirigir-se até os objetos sonoros, o que supõe o começo de uma permanência dos objetos, permitirá sem problemas as quarta e quinta etapas (9 meses-2 anos)

PERIODO PRE-OPERATÓRIO – 2-7 ANOS
- Imitação pobre e o desenvolvimento do jogo simbólico atrasado.
- Dificuldade de desenvolvimento na linguagem referido a espaços e pessoas entre 2-3 anos, a linguagem da criança invidente pode considerar-se normal desaparecendo o atraso no caso de que exista
- Desenvolvimento para formar-se imagem de si mesmo, normalidade (até 3-4 anos)

PENSAMENTO CONCRETO – 7-11 AÑOS
- Não adquirem as operações concretas de forma homogênea e simultânea
- Leve diferença evolutiva entre tarefas que tem um maior suporte figurativo-perceptivo que naquelas mais influenciadas por aspectos lingüísticos
(desaparece entre 11-12 anos)
- Papel fundamental da linguagem no desenvolvimento cognitivo

PENSAMIENTO NORMAL O ADOLESCENTE (MAIS DE 11 ANOS)
- Não se tem encontrado diferenças relevantes entre crianças cegas e videntes de igual idade e semelhante nível evolutivo e social.
- A carência de uma fonte de informação tão importante como a visual pode ser substituído por procedimentos lingüísticos que organizem a informação.


FONTE: http://usuarios.discapnet.es
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17 de fev. de 2010

PEDIDO DE UMA CRIANÇA AOS PAIS

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Não tenha medo de ser firme comigo.
Prefiro assim,
Isso faz com que me sinta mais seguro.

Não me estrague.
Sei que não devo ter tudo o que peço,
Só estou experimentando você.

Não deixe que eu adquira maus hábitos.
Dependo de vocês para saber o que é certo ou errado.

Não me corrija com violência, e nem na presença de estranhos.
Aprenderei muito mais se me falarem com calma e em particular.

Não me protejam das consequências dos meus erros.
Âs vezes preciso aprender pelo caminho mais áspero.

Não levem muito a sério minhas pequenas dores.
Necessito delas para obter a atenção que desejo.

Não sejam irritantes ao me corrigirem.
Se assim fizerem, poderei fazer o contrário do que me pedem.

Não me façam promessas que não poderão cumprir depois.
Lembre-se que isso me deixará profundamente desapontado.

Não ponha à prova minha honestidade.
Sou facilmente levado a dizer mentiras.

Não me mostrem um Deus carramcudo e vingativo.
Isto me afastará dele.

Não desconversem quando faço perguntas, senão serei levado a procurar respostas na rua todas as vezes que não as obtiver em casa.

Não se mostrem para mim como pessoas infalíveis.
Ficarei extremamente chocado quando descobrir um erro de vocês.

Não me digam que meus medos e receios são bobos.
Ajudem-me a compreendê-los e vencê-los,
Eu me julgarei mais forte que vocês.

Não me tratem como uma pessoa sem personalidade.
Lembrem-se que eu tenho o meu próprio jeito de ser.

Não vivam apontando os defeitos das pessoas que me cercam.
Isso vai criar em mim, mais cedo ou mais tarde, o espírito de intolerância.

Não esqueçam que eu gosto de experimentar as coisas por mim mesmo.
Não queiram me ensinar tudo.
Não desistam nunca de me ensinar o bem,
Mesmo quando eu não pareça estar aprendendo.

Insistam com amor e energia.
Insistam através do exemplo e no futuro vocês verão em mim o fruto daquilo que plantaram.

(autor desconhecido)
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16 de fev. de 2010

ORAÇÃO DA CRIANÇA DEFICIENTE

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EXTRAÍDO DA PUBLICAÇÃO "INFORMACIONES PARA PADRES DE NIÑOS Y JOVENES CON NECESSIDADES ESPECIALES"
SERRANO, J.ª MARRERO, E.; BLAS. G; C; DE SANMERIDA-VENEZUELA, 1989.

Bem aventurados os que compreendem o meu estranho passo a caminhar e minhas mãos atrofiadas.

Bem aventurado os que sabem que os meus ouvidos têm se esforçado para compreender o que ouvem.

Bem aventurados os que compreendem que ainda que os meus olhos brilhem, minha mente é lenta.

Bem aventurados os que olham e não vêem a comida que eu deixo cair fora do prato.

Bem aventurados os que com um sorriso nos lábios, me estimulm a tentar mais uma vez.

Bem aventurados os que nunca me lembram que hoje fiz a mesma pergunta duas vezes.

Bem aventurados os que compreendem que me é difícil converter em palavras os meus pensamentos.

Bem aventurados os que escutam, pois também tenho algo a dizer.

Bem aventurados os que sabem o que sente o meu coração embora não o possa expressar.

Bem aventurados os que me amam como sou, tão somente como sou e não como eles gostariam que eu fosse.
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9 de fev. de 2010

APLICAÇÃO DE PROGRAMAS DE ESTIMULAÇÃO VISUAL NA ESCOLA

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... considerando que os professores não contam geralmente com formação específica e, além disso, nem sempre dispóem do tempo que a estimulação visual muito individualizada exige, entendemos que a aplicação dos programas voltados ao desenvolvimento da eficiência visual devem estar a cargo dos especialistas em crianças com baixa visão.
Não obstante, os professores devem estimular o uso da visão em todas as ocasiões que se lhes apresentem, ao longo da jornada escolar, que são muitas. E promover na sala de aula tarefas como as apresentadas a seguir, nas quais o deficiente visual grave deve participar ativamente.

RELAÇÃO DE ATIVIDADES DE ESTIMULAÇÃO VISUAL PARA O CICLO DA EDUCAÇÃO INFANTIL

a) ENSINO DO MOVIMENTO DOS OLHOS
- Avançar da esquerda para a direita.
- Aumento da visão periférica.
- Focalização com a cabeça em movimento.
- Seguir movimentos regulares.
- Seguir movimentos irregulares.

b) ATIVIDADES DE COORDENAÇÃO VISOMOTORA
- Recortar.
- Colagem livre.
- Localização e colagem.
- Traçar com os dedos.
- Passar contas por fios.
- Traçar e colorir.
- Habilidades de autonomia:
- abotoar/desabotoar;
- amarrar/desamarrar cadarços;
- uso de ferramentas simples;
- transportar objetos;
- verter líquidos em recipientes.
- Brincadeira:
- tocar e bater;
- lançar e receber;
- corrida;
-slto/impulso/sucessão de saltos.

c) ATIVIDADES DE FIGURA-FUNDO
- Discriminações de objetos por categorias.
- Seleção de objetos, identificação de qualidades.
- Narrações de varreduras oculare:
- ao ar livre;
- em interiores;
- em lâminas.

d) ATIVIDADES DE CONSTÂNCIA PERCEPTIVA
- Manipulação de objetos e materiais.
- Construções livres.
- Construlçoes bidimensionais com movelos.
- Reconhecimento de objwtos tridimensionais em lãminas.
- Comparações e diferenças entre formas mais complexas.
- Classificações (busca e seleção)tamanho-forma-cor.

e) ATIVIDADES DE POSIÇÃO NO ESPAÇO
- Exercícios de relação corpo-objeto.
- Direcionalidade:
- diferenciação esquerda-direita na própria pessoa;
- diferenciação entre posições direita-esquerda de objetos em relação à própria pessoa.
- Inversão e rotação.

f) ATIVIDADES DE RELAÇÕES ESPACIAIS
- Construções de modelos.
- Distinção de posições em modelos.
- Construções com objetos de modelos apresentados em lâminas.
- Simetrias.

g) ATIVIDADES PARA A MEMÓRIA DE ESTÍMULOS VISUAIS
- Memória da figura isolada.
- Memória de modelos complexos.
- Memória de sequências visuais.
- Memória de série de ações.

h) ATIVIDADES DE VISUALIZAÇÃO/IMAGINAÇÃO/ELABORAÇÃO MENTAL
- Composição de estruturas com formas geométricas. Com modelo/sem modelo.
- Inversão da ordem.
- Mudança de posição de uma figura.
- Construções simétricas.
- Repetições de memória.


FONTE: Texto copiado do livro "DEFICIÊNCIA VISUAL - Aspectos Psicoevolutivos e Educativos". Manuel Bueno Martin e Salvador Toro Bueno. Livraria Santos Editora Ltda., 2003. Pág. 189/191

8 de fev. de 2010

PORTA-LÁPIS CRIATIVO

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Objetivos:
- Trabalhar a coordenação visomotora;
- Trabalhar a acomodação visual e a interpretação;
- Trabalhar a criatividade;
- Trabalhar as diversas funções visuais/cognitivas;
- entre outras...

Passo a passo:




Nas primeiras atividades é sempre bom que a criança faça um desenho livre, pois, facilitará a acomodação visual e os processos cognitivos, já que a mesma terá consciência do que se trata o desenho e sua dimensão.

Peça-lhe para fazer um colorido bem bonito.



Pronto! Terminamos a primeira etapa. Algumas crianças já apresentam cansaço... por isso poderemos deixar a segunda etapa para um outro dia.



Nesta segunda etapa faremos o fundo do porta-lápis. É necessário que o profissional fale em voz alta cada passo realizado durante este processo, assim facilitará a melhor conscientização e dará maior segurança e orientação durante os processos mentais da criança.



Peça-lhe para fazer dois fundos, um para dentro e outro para ser colocado por fora.






Cole num papel cartolina e depois recorte.



Agora, vamos montar o corpo do porta-lápis...


... cole as duas extremidades lateriais do retângulo.



(Não esqueça de narrar cada passo a passo realizado pela criança, elogiando sempre a conclusão de cada etapa)



Colocaremos o fundo do porta-lápis agora... geralmente nesta etapa há um pouco de dificuldade... assim, as vezes é necessário a ajuda do profissional.





Passe cola na segunda peça...





... e coloque por dentro do porta-lápis.







Com um lápis, oriente a criança para precionar a peça no fundo do material, assim fixará melhor.

ESPERO QUE TENHAM GOSTADO!!!...
GRANDE ABRAÇO!!!
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1 de fev. de 2010

VOCÊ SABIA?

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"Que as células responsáveis pela visão das cores são os cones: uns são sensíveis ao azul, outros ao vermelho e outros ao verde?"

"O mais surpreendente... que a estimulação combinada desses três grupos de cones é capaz de produzir toda a extensa gama de cores que o ser humano enxerga?"

"E, que a ausência de qualquer um desses tipos resulta numa patologia conhecida por Daltonismo?"

TÉCNICAS DE POSICIONAMENTO DO PROFISSIONAL DURANTE AS ATIVIDADES DE ESTIMULAÇÃO VISUAL

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1. TÉCNICA “2 EM 1”:
Nesta técnica, o profissional se posiciona por trás da criança, coloca suas mãos por sobre as mãos da criança e realiza juntamente com ela toda execução da atividade. Esta técnica é necessária:
- com crianças que ainda não desenvolveram habilidades motoras: em atividades de recorte, rabiscos, colagens, entre outras.
- para desenvolver o hábito da postura correta durante as atividades: o profissional, além de usar suas mãos para executar a atividade em conjunto com a criança, também utiliza a cabeça e o corpo para (discretamente) empurrar a cabeça e o corpo da criança para frente na perspectiva de que esta se posicione corretamente durante a atividade.
- oferecer maior segurança à criança: à medida que a criança for apresentando maior independência o profissional diminuirá sua participação.
- também com crianças portadoras de deficiências múltiplas, bem como, crianças videntes (ditas normais) durante sua primeira experiência em certas atividades.
OBS: é necessário que durante toda a atividade o profissional oralize todas as etapas de execução da mesma, favorecendo a conscientização, bem como a internalização do conhecimento e registro da participação ativa da criança durante o cumprimento da atividade.



2. TÉCNICA “1 MAIS 1”:
Nesta técnica, o profissional se posiciona a frente da criança, coloca suas mãos por sobre as mãos da criança, orientando-lhe em cada etapa da execução da atividade. Esta técnica é necessária:
- com crianças que já apresentam alguma habilidade motora: em atividades livres de desenho (rabiscos), colagens, entre outras.
- para desenvolver o hábito da postura correta durante as atividades: o profissional nesta fase apenas solicita (lembra) a criança de olhar para o que está fazendo (com o hábito já instalado a criança já se posiciona naturalmente de forma correta).
- oferecer maior segurança à criança: à medida que a criança for apresentando maior independência o profissional diminuirá sua participação.
- também com crianças portadoras de deficiências múltiplas, bem como, crianças videntes (ditas normais).
OBS: é necessário que durante toda a atividade o profissional oralize todas as etapas de execução da mesma, favorecendo a conscientização, bem como a internalização do conhecimento e registro da participação ativa da criança durante o cumprimento da atividade.







3. TÉCNICA “SÓ 1”:
Nesta técnica, o profissional se posiciona ao lado ou na frente da criança, mas, não interfere diretamente na atividade. Esta técnica é necessária:
- com crianças que já desenvolveram as habilidades motoras necessárias para a execução da atividade específica: em atividades de recorte, rabiscos, desenho livre, colagens, entre outras.
- para desenvolver o hábito da postura correta durante as atividades: o profissional nesta fase não solicita (lembra) a criança de olhar para o que está fazendo, apenas orienta-lhe mostrando detalhes que devem ser vistos (dicas) para auxiliá-la na organização de seu pensamento.
- oferecer maior segurança à criança: somente participando quando necessário ou solicitação da criança.
- também com crianças portadoras de deficiências múltiplas, bem como, crianças videntes (ditas normais).
OBS: é necessário que durante toda a atividade o profissional oralize apenas tópicos na execução da mesma.


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"Muitas mudanças ocorreram nos últimos vinte anos, quando teve início a prática da Baixa Visão em nosso país. O oftalmologista brasileiro, porém, ainda não se conscientizou da responsabilidade que lhe cabe ao determinar se o paciente deve ou não receber um tratamento específico nessa área. Infelizmente, a grande maioria dos pacientes atendidos e tratados permanece sem orientação, convivendo, por muitos anos com uma condição de cegueira desnecessária." (VEITZMAN, 2000, p.3)

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NÃO ESQUEÇA!....

NÃO ESQUEÇA!....

FONTES PARA PESQUISA

  • A VIDA DO BEBÊ - DR. RINALDO DE LAMARE
  • COLEÇÃO DE MANUAIS BÁSICOS CBO - CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA
  • DIDÁTICA: UMA HISTÓRIA REFLEXIVA -PROFª ANGÉLICA RUSSO
  • EDUCAÇÃO INFANTIL: Estratégias o Orientação Pedagógica para Educação de Crianças com Necessidades Educativas Visuais - MARILDA M. G. BRUNO
  • REVISTA BENJAMIN CONSTANT - INSTITUTO BENJAMIN CONSTANT