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26 de out. de 2011

ESTIMULAÇÃO VISUAL PARA O CONTROLE CEFÁLICO I


Nesta fase, a criança está começando a conhecer o seu ambiente através de seus sentidos. De acordo com Barros et al (2003) há um nível mínimo de estimulação que é necessária para que a criança explore todo o seu potencial com o meio.
O controle cervical é uma das primeiras aquisições motoras voluntárias presentes durante o desenvolvimento da criança. Entretando, algumas delas apresentam atraso no desenvolvimento desse controle, além da fixação de padrões posturais patológicos. 
Desta forma, é imprescindível o uso de jogos e brincadeiras (início das atividades de aprendizagem nos atendimentos de estimulação visual e proprioceptiva) necessários para que a criança tenha iniciativa de sustentação de controle cervical e possa, posteriormente sentar-se sem apoio. Tais atividades devem estar orientadas de acordo com os seguintes critérios:
- É necessário fortalecer os músculos do pescoço do bebê, pois somente desta forma poderá promover o controle da cabeça.
- Desenvolver os sentidos do bebé (tátil, auditiva, visual, olfativo e gustativo).
Nos primeiros três meses, o bebê pode ver objetos a uma distância de 25-30 cm aproximadamente e as cores/contrastes: branco, preto e vermelho (são as que mais lhe chamam a atenção).
Lembre-se que no recém-nascido a atenção é involuntária, não o force a participar dos jogos, é preciso incentivá-los naturalmente. E, caso ele não apresente interesse, modifique o recurso ou o método utilizado e/ou até mesmo a brincadeira. Algumas adaptações no ambiente muitas vezes também é muito útil. Por exemplo: utilizar luz no objeto, escurecer a sala, entre outros...
Abaixo, vc encontrará uma sugestão de plano de atendimento a criança deficiente visual.


ATIVIDADE LÚDICA 1: “Olha bebêzinho”
OBJETIVO: desenvolver o controle cefálico (controle de cabeça).
RECURSOS: Um chocalho ou brinquedo com cores contrastantes (vermelho, preto e branco).
(obs: também podem ser utilizados lanternas coloridas, pingentes piscantes ou até mesmo o brinquedo preferido da criança).
PROCEDIMENTO: Com o bebê deitado de costas, aproximamos nosso rosto e com um tom de voz agudo, lhe apresentamos o brinquedo ou chocalho, numa distância aproximada de 20 a 30 cm do seu rosto. Então, é preciso incentiva-lo a virar a cabeça para ambos os lados, procurando fazer com que ela realize um seguimento visual com o brinquedo apresentado. O profissional poderá tentar motivá-la, dizendo ou cantando palavras de incentivo. Por exemplo:
“Olha, olha, bebezinho... Como é lindo o brinquedinho. Veja como ele se move... Para um lado e para o outro”.
É importante que inicialmente os movimentos sejam o mais devagar possivel. É preciso ficar atento ao comportamento da criança e sempre que houver uma resposta mínima que seja, deve ser comemorado.

BENEFÍCIOS: Esta atividade irá fortalecer os músculos e ter maior controle cervical, principalmente com relação ao movimentar da cabeça.

Em breve postarei uma nova dica... aguardem!!!!

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"Muitas mudanças ocorreram nos últimos vinte anos, quando teve início a prática da Baixa Visão em nosso país. O oftalmologista brasileiro, porém, ainda não se conscientizou da responsabilidade que lhe cabe ao determinar se o paciente deve ou não receber um tratamento específico nessa área. Infelizmente, a grande maioria dos pacientes atendidos e tratados permanece sem orientação, convivendo, por muitos anos com uma condição de cegueira desnecessária." (VEITZMAN, 2000, p.3)

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NÃO ESQUEÇA!....

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FONTES PARA PESQUISA

  • A VIDA DO BEBÊ - DR. RINALDO DE LAMARE
  • COLEÇÃO DE MANUAIS BÁSICOS CBO - CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA
  • DIDÁTICA: UMA HISTÓRIA REFLEXIVA -PROFª ANGÉLICA RUSSO
  • EDUCAÇÃO INFANTIL: Estratégias o Orientação Pedagógica para Educação de Crianças com Necessidades Educativas Visuais - MARILDA M. G. BRUNO
  • REVISTA BENJAMIN CONSTANT - INSTITUTO BENJAMIN CONSTANT