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6 de jun. de 2012

Brinquedos para crianças com baixa visão

Já comentei em outras postagens a necessidade de escolher brinquedos para estimular o desejo de ver e brincar com crianças que tenham baixa visão. Este é um exemplo de brinquedo, para bebê e criança pequena, comprado em loja não especializada para esta proposta, mas que "garimpando" podemos encontrar alternativas adequadas. O importante é ter em mente que o brinquedo tenha:
-cores em alto padrão de contraste, quer dizer, cores com grandes diferenças para serem percebidas
-formas simples para ajudar em processar a informação visual
-contorno definido para a percepção da forma
-detalhes que servem como "pistas visuais" para caracterizar o brinquedo
-componentes associados, como boa qualidade sensorial tátil e auditiva
-possibilidade de manuseio e interação 
-com função regulatória, em potencial. No caso deste brinquedo pude vivenciar com uma criança quando ela entrava no estado de auto-organização ao abraçar o boneco
-e como com qualquer brinquedo, que ofereça segurança e prazer em brincar livremente

Este é um exemplo de bRinQuedoFeiTO

Podemos pegar os princípios de adequação visual para confeccionar brinquedos para crianças com baixa visão e usar o que tiver no nosso dia-a-dia. Aproveitamos para reutilizar materiais que seriam descartados no lixo ou usá-los de forma diferente. Fiz este chocalho para um bebê que também apresentava disfunção neuromotora e precisava de ajuda para poder segurar os brinquedos. Usei um potinho comum de produto lácteo disponível no mercado, forrei com tecido em cor de alto contraste e coloquei uma espécie de alça elástica (tirada de uma roupa) para a criança segurar o chocalho e brincar por conta própria. Esta alça pode ser substituída por um elástico largo, tendo cuidado para não apertar a mão do bebê. O principal disto tudo é acharmos soluções para as crianças fazerem suas próprias experimentações!
FONTE: http://terapiaocupacional-bethprado.blogspot.com.br/2011_03_01_archive.html

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"Muitas mudanças ocorreram nos últimos vinte anos, quando teve início a prática da Baixa Visão em nosso país. O oftalmologista brasileiro, porém, ainda não se conscientizou da responsabilidade que lhe cabe ao determinar se o paciente deve ou não receber um tratamento específico nessa área. Infelizmente, a grande maioria dos pacientes atendidos e tratados permanece sem orientação, convivendo, por muitos anos com uma condição de cegueira desnecessária." (VEITZMAN, 2000, p.3)

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NÃO ESQUEÇA!....

NÃO ESQUEÇA!....

FONTES PARA PESQUISA

  • A VIDA DO BEBÊ - DR. RINALDO DE LAMARE
  • COLEÇÃO DE MANUAIS BÁSICOS CBO - CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA
  • DIDÁTICA: UMA HISTÓRIA REFLEXIVA -PROFª ANGÉLICA RUSSO
  • EDUCAÇÃO INFANTIL: Estratégias o Orientação Pedagógica para Educação de Crianças com Necessidades Educativas Visuais - MARILDA M. G. BRUNO
  • REVISTA BENJAMIN CONSTANT - INSTITUTO BENJAMIN CONSTANT