Esse blog foi criado com o intuito de auxiliar pais, estudantes e profissionais com relação a dúvidas e fonte de pesquisa para realização de trabalhos práticos e teóricos, bem como, no esclarecimento para melhor entendimento dos serviços de estimulação e reabilitação visual com um enfoque pedagógico.
22 de dez. de 2008
FUNCIONAMENTO VISUAL DESENVOLVIDO DA EFICIÊNCIA VISUAL
Aqui vão algumas dicas para o funcionamento visual desenvolvido da eficiência visual:
1. Variável e dependente da visão residual: o trabalho a ser desenvolvido fica existente dependente das possibilidades visuais apresentadas pela criança;
2. Tendência à miopia e ao estrabismo: necessidade de intensa iluminação;
3. Possibilidade de evolução para cegueira: utilizar estímulos luminosos, material brilhoso (papel laminado), estimular resíduo visual para orientação e mobilidade (locomoção), verificar possibilidade de estimulação da visão de cores; verificar possibilidade de estimulação da sensibilidade a contrastes.
MODIFICAÇÕES DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS PARA O BOM FUNCIONAMENTO VISUAL
- Controle da iluminação: aumentando-se a iluminação ambiental com focos luminosos para objetos, folhas de trabalho, textos, etc.
- Transmissão da luz: com auxílio de lentes absortivas e filtros que diminuem o ofuscamento e aumentam o contraste.
- Controle da reflexão: com tiposcópios, visores, oclusores laterais e lentes polarizadas.
- Acessórios: caneta de ponta porosa preta, lápis de escrever 6B, papel com pautas pretas, figura sem muitos detalhes e com traçado escurecido e nítido (pré-escolar), suporte para leitura e partituras musicais.
- Aumento de contraste: usando-se cores bem contrastantes (preto/branco, preto/amarelo, branco/vermelho, etc) em materiais como: folhas de papel em geral, canetas porosas, quadro branco/caneta preta, quadro de giz (preto)/giz branco, cores escuras em fundo brilhoso (papel laminado) e/ou vice-versa.
- Ampliação: desenhos, figuras, exercícios, livros, jogos, etc (é preciso ter cuidado para não ultrapassar tamanho do campo visual).
"Muitas mudanças ocorreram nos últimos vinte anos, quando teve início a prática da Baixa Visão em nosso país. O oftalmologista brasileiro, porém, ainda não se conscientizou da responsabilidade que lhe cabe ao determinar se o paciente deve ou não receber um tratamento específico nessa área. Infelizmente, a grande maioria dos pacientes atendidos e tratados permanece sem orientação, convivendo, por muitos anos com uma condição de cegueira desnecessária." (VEITZMAN, 2000, p.3)
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NÃO ESQUEÇA!....
FONTES PARA PESQUISA
- A VIDA DO BEBÊ - DR. RINALDO DE LAMARE
- COLEÇÃO DE MANUAIS BÁSICOS CBO - CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA
- DIDÁTICA: UMA HISTÓRIA REFLEXIVA -PROFª ANGÉLICA RUSSO
- EDUCAÇÃO INFANTIL: Estratégias o Orientação Pedagógica para Educação de Crianças com Necessidades Educativas Visuais - MARILDA M. G. BRUNO
- REVISTA BENJAMIN CONSTANT - INSTITUTO BENJAMIN CONSTANT
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