Os its Brasil (Instituto de Tecnologia Social) e a Microsoft Educação questionam no projeto a inclusão social de pessoas com deficiência. O acesso à escola de alunos com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento já é uma realidade em nosso país, e a sua participação e aprendizagem exigem que se desloque o foco da “deficiência” para eliminação das barreiras que se interpõem às pessoas nos processos educacionais. Com este trabalho eles esperam contribuir com as escolas públicas e privadas, no sentido de fortalecer a filosofia educacional da não discriminação e da efetiva participação, que possibilitem o desenvolvimento das capacidades de todos os alunos, bem como sua inclusão social. Apresentaremos, a seguir, recursos de acessibilidade para a autonomia e inclusão educacional e sócio-digital da pessoa com deficiência.
Kit Luva Painel em tecido, com bolsos em plástico transparente, utilizado para armazenar objetos que serão empregados nas atividades de estimulação sensorial, contendo:
*5 potes para estimulação gustativa (Ex.: doces, salgados e azedo);
*5 vidros para estimulação olfativa (Ex.: pó de café, temperos etc.);
�� 5 objetos para estimulação auditiva (Ex.: chocalho, guizo, apito etc.);
�� 5 objetos para estimulação visual (Ex.: lanterna, brinquedos com cores contrastantes e brilho);
�� 5 objetos para estimulação tátil (Ex.: esponja, lixa, massa de modelar etc.);
Tapete com diferentes texturas, cores e sensação térmica, para estimulação sensorial. Podendo ser confeccionado com: EVA, estopa, feltro, cortiça,
tapete carrapicho, madeira, tecido plush, couro, manta acrílica etc;
Confeccionado com duas mini garrafas pet contendo objetos, como: contas, guizos, grãos. As garrafas podem ser unidas com
fita adesiva. Detalhe: elástico com velcro nas pontas para fixar junto ao corpo do aluno, estimulando a audição por meio do movimento e do som;
O professor pode adaptar a brincadeira de bola o cesto, para crianças com dificuldade de coordenação motora, utilizando cano de PVC cortado como canaleta, tendo uma das extremidades um cesto e a outra fixada ou apoiada manualmente;
Livro de história, adaptado com fichas de comunicação, contendo imagens que substituem o texto, com objetivo de facilitar a compreensão e a interação do aluno. Além de ser um recurso para o trabalho com pessoas deficientes, este livro também pode ser utilizado por alunos que ainda não estão alfabetizados ou que apresentam dificuldades específicas de leitura;
Confeccionada em prancheta ou papelão, com figuras do PCS ou imagens reais, para facilitar a comunicação e expressão dos alunos durante as atividades;
Adaptador Confeccionado com cone de fio de
máquina de overlock, revestido em EVA;
Manoplas O talher pode ser engrossado com manopla de bicicleta com peso. E, para fixar o talher na manopla, preencher o interior com mistura de pó de ferro e cola branca;
Em PVC, com hastes para fixar na borda do prato. O talher poderá ser fixado com velcro na mão do aluno, caso o mesmo tenha dificuldade em mantê-lo;
Confeccionado com tecido atoalhado,
forrado com plástico ou tecido impermeável, para evitar o acúmulo de resíduos alimentares e salivas no vestuário do aluno;
Máscara para teclado Confeccionada em EVA e cola de contato, deixando exposto somente as teclas que serão utilizadas;
Cadeira adaptada para transporte
Confeccionada com estrutura de madeira, forrada com espuma, revestida com tecido impermeável e cinto de segurança.
Se necessário utilizar outras adaptações para segurança e posicionamento adequado do aluno, durante o transporte;
É importante ressaltar que não existem receitas prontas para atender a cada necessidade educacional especial. A escola, além das orientações compartilhadas, deve buscar informações e orientações que ampliem as possibilidades, para que todos os alunos encontrem um ambiente adequado e acessível.
FONTE: http://projetordesonho.blogspot.com.br/2011/08/tecnologia-assistiva-nas-escolas_02.html
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