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4 de abr. de 2010

ESTRABISMO

Em termos simples, é o desvio dos olhos da posição normal paralela. O problema pode estar presente desde o nascimento, aparecer nos primeiros anos de vida ou resultante de qualquer problema orgânico. É frequente confundir o verdadeiro Estrabismo com o chamado "falso Estrabismo", porque este último ao pouco crescimento do osso nasal ao nascimento, formando-se então uma dobra de pele no ângulo interno dos olhos chamado Epicanto, dando a impressão de um desvio ocular, conhecido como Pseudoestrabismo.



O Estrabismo verdadeiro ou visível pode observar-se para dentro (Esotropia Fig 1), para fora (Exotropia Fig 2), para cima (Hipertropia Fig 3), para baixo (Hipotropia Fig. 4), oblíquo e especiais. É claro que frequentemente existe uma mistura de diferentes tipos de desvios em um mesmo paciente.



Um paciente pode alternar o desvio dos olhos (por momentos o olho direito e, por vezes, o esquerdo), ou desviar sempre o mesmo olho.



CLASSIFICAÇÃO

De modo geral se pode classificar como:
- Paralítico e não paralítico.
- Congênitas e adquiridas.
Deve notar-se que a grande maioria dos Estrabismos não é paralíticos, ou seja, que os músculos do olho e seus nervos funcionam adequadamente, contrário a crença popular de que estrabismo é sempre causado por disfunções dos músculos e nervos.

DIAGNÓSTICO

O Ser humano, nos primeiros 3 meses de vida não tem a capacidade de fixar um objeto em uma forma contínua devido a falta de maturidade do sistema nervoso central, mas não desvia o olhar ou exista um Estrabismo nunca considerado normal. Qualquer dúvida a respeito deve ser esclarecida por uma oftalmologista especializado neste domínio, o qual pode diferenciar entre um verdadeiro Estrabismo ou a falta de fixação considerada normal para a idade.
Não existe erro maior para o futuro visual de uma criança com Estrabismo que perder tempo para o diagnóstico e tratamento adequado. Infelizmente, é comum ouvir o seguinte conselho: "Deixe a criança crescer para iniciar o tratamento". A perda de tempo pode significar que o paciente não desenvolva nunca a visão normal do olho desviado nem a visão binocular ou estereoscópica, sofrimento assim problemas na motricidade grossa e fina, dificultando a aprendizagem académica normal.

TRATAMENTO

-lentes.
SEMPRE deve ser como primeiro passo primordial a medição e prescrição de lentes de grau e baixo número de gotas de atropina para uso constante. As lentes são receitadas com três objetivos básicos:
- Ajudar o paciente a melhorar sua visão.
- Impedir o esforço que o sistema visual realiza para ver claro.
- Ajudar o oftalmologista na realização do diagnóstico exato do tipo de estrabismo.

- Oclusão com tampão.
Quando o médico considerar necessário, indicará tapar alternadamente os olhos com tampões próprios para este caso objetivando preservar ou melhorar a visão.

- Cirurgia.
O médico especialista em estrabismo determinará em cada caso, sobre a necessidade de cirurgia, podendo esta ser realizada em um ou ambos olhos, em alguns casos poderá ser necessários mais de um procedimento cirúrgico.
Independentemente da classe de estrabismo, o tipo de tratamento efetuado e do bom resultado cirúrgico obtido, cada paciente deverá ser avaliado periodicamente por um especialista dutante vários anos, pois que, enquanto o sistema visual não atinge a maturidade de um adulto, existe o perigo de perda de visão em um olho.

Recomendamos que você visite seu médico a cada 6 meses de ter realizado a cirurgia.

FONTE: http://www.susojos.net/2010/04/estrabismo.html

Um comentário:

  1. estamos agradecidos pelos esclarecimentos, pois estamos lutando com um acidente com nossa neta de 6 anos que foi vitimada por uma queda que causou um estrabismo no olho esquerdo.

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"Muitas mudanças ocorreram nos últimos vinte anos, quando teve início a prática da Baixa Visão em nosso país. O oftalmologista brasileiro, porém, ainda não se conscientizou da responsabilidade que lhe cabe ao determinar se o paciente deve ou não receber um tratamento específico nessa área. Infelizmente, a grande maioria dos pacientes atendidos e tratados permanece sem orientação, convivendo, por muitos anos com uma condição de cegueira desnecessária." (VEITZMAN, 2000, p.3)

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NÃO ESQUEÇA!....

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FONTES PARA PESQUISA

  • A VIDA DO BEBÊ - DR. RINALDO DE LAMARE
  • COLEÇÃO DE MANUAIS BÁSICOS CBO - CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA
  • DIDÁTICA: UMA HISTÓRIA REFLEXIVA -PROFª ANGÉLICA RUSSO
  • EDUCAÇÃO INFANTIL: Estratégias o Orientação Pedagógica para Educação de Crianças com Necessidades Educativas Visuais - MARILDA M. G. BRUNO
  • REVISTA BENJAMIN CONSTANT - INSTITUTO BENJAMIN CONSTANT