Esse blog foi criado com o intuito de auxiliar pais, estudantes e profissionais com relação a dúvidas e fonte de pesquisa para realização de trabalhos práticos e teóricos, bem como, no esclarecimento para melhor entendimento dos serviços de estimulação e reabilitação visual com um enfoque pedagógico.
19 de jan. de 2010
COMO LER UMA PRESCRIÇÃO
A maioria das prescrições tem quatro seções:
• o poder da base (esférica) e o tipo (positivo ou negativo);
• o poder do cilindro e o tipo;
• a orientação do eixo do cilindro (em graus, com 90 graus na vertical; um "x" significa "em");
• o poder do segmento bifocal ("mais" indicando "em acréscimo") e o tipo.
Um formulário curto de prescrição do oftalmologista ou optometrista poderia apresentar:
2,25 -1,50 x 127 mais +2,00
Isto significa:
• uma curva esférica da base de +2,25D (lente positiva);
• um cilindro de -1,50D a 127 graus (um cilindro negativo é somado à curvatura base);
• um segmento bifocal adicional de +2,00D.
A potência total da lente com o cilindro é +2,25 + (-1,50) = +0,75D. No segmento, a potência é de (+0,75) + (+2,00) = +2,75D. Sendo que, OD significa olho direito e OE olho esquerdo.
Resumo: como a lente é feita
No laboratório, a prescrição completa do paciente fornece os seguintes detalhes:
• a potência total (em dioptrias) que a lente acabada precisa ter;
• o poder e o tamanho do segmento (se necessário);
• a potência e a orientação de quaisquer curvas do cilindro;
• detalhes como a localização do centro óptico e de qualquer prisma induzido (definição na próxima seção), caso seja necessário.
O técnico do laboratório seleciona um bloco oftálmico que possui o segmento correto (chamado de adição) e uma curva da base próxima à potência prescrita. Assim, para que a potência fique exatamente de acordo com a prescrição, outra curva é escavada na parte de trás do bloco oftálmico.
• Na maioria dos laboratórios, o equipamento é projetado para desbastar curvas negativas. Sendo assim, normalmente se escolhe um bloco oftálmico positivo.
• Se a curva da base é muito acentuada, uma curva negativa é desbastada atrás da lente, o que reduz a sua potência total.
Por exemplo, um bloco oftálmico bastante comum tem +6,00 dioptrias. Se a prescrição requer um total de +2,00 dioptrias, uma curva de -4,00 dioptrias é escavada atrás: (+6,00D) + (-4,00D) = +2,00D (veja ilustração abaixo). Se necessário, a curva do cilindro também é escavada ao mesmo tempo.
Se a prescrição requer uma lente negativa, o bloco oftálmico de +6,00 dioptrias ainda pode ser usado. Para confeccionar uma lente com poder de -2,00 dioptrias, uma curva de -8,00 dioptrias é desbastada na parte de trás: (+6,00D) + (-8,00D) = -2,00D.
FONTE:Como funciona a visão
por Dr. Carl Bianco, M.D. - traduzido por HowStuffWorks Brasil
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"Muitas mudanças ocorreram nos últimos vinte anos, quando teve início a prática da Baixa Visão em nosso país. O oftalmologista brasileiro, porém, ainda não se conscientizou da responsabilidade que lhe cabe ao determinar se o paciente deve ou não receber um tratamento específico nessa área. Infelizmente, a grande maioria dos pacientes atendidos e tratados permanece sem orientação, convivendo, por muitos anos com uma condição de cegueira desnecessária." (VEITZMAN, 2000, p.3)
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NÃO ESQUEÇA!....
FONTES PARA PESQUISA
- A VIDA DO BEBÊ - DR. RINALDO DE LAMARE
- COLEÇÃO DE MANUAIS BÁSICOS CBO - CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA
- DIDÁTICA: UMA HISTÓRIA REFLEXIVA -PROFª ANGÉLICA RUSSO
- EDUCAÇÃO INFANTIL: Estratégias o Orientação Pedagógica para Educação de Crianças com Necessidades Educativas Visuais - MARILDA M. G. BRUNO
- REVISTA BENJAMIN CONSTANT - INSTITUTO BENJAMIN CONSTANT
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